#CaseRealI3C: Conheça o case que está concorrendo ao Prêmio ABII

transformação digital na indústria de alimentos

Este caso real traz a promissora parceria da I3C com uma das maiores indústrias de alimentos do Sul do país que ganhou a maior nota na primeira rodada do Prêmio ABII 2021. Sua demanda inicial era alcançar maior acuracidade nas fases do processo que antecedem a linha de produção, desde a busca da matéria-prima nos fornecedores, passando pelo transporte até chegar na produção. 

O projeto da I3C contemplou essa necessidade e foi além, implementando, além do sistema RFID, estratégias de trabalho padronizado e monitoramento inteligente: da frota e da temperatura da matéria-prima. 

Tal resultado se deu através do combo: Processos – Pessoas – Tecnologia, aplicando esses recursos para melhorar processos onde identificamos oportunidades. É assim que a I3C trabalha, buscando entender o processo do cliente e sua real demanda. 

A indústria passou a contar com agendamento de envio e recebimento de matéria-prima; monitoramento dos caminhões que fazem o transporte entre os armazéns terceiros e o depósito; e monitoramento da temperatura na matéria-prima durante o processo de congelamento. Tudo com integração de dados, garantindo fluxo contínuo. 

Como se alcançou esse resultado?

Primeiro, a I3C fez o mapa do fluxo de valor, identificando os processos e mapeando o passo-a-passo que encontrou. Em seguida, projetou esse mapa no futuro, encontrando, em parceria com o cliente, grandes oportunidades de redução de custos e ganho de produtividade.

Tempo Padrão nas Frotas

Uma das oportunidades identificadas foi referente às frotas. Estabelecemos um tempo padrão de ciclo, desde a chegada do caminhão na portaria do armazém terceiro até o momento em que ele retorna à fábrica. Assim, garantimos o fluxo contínuo do processo e ganhos expressivos de monitoramento com as janelas de carga e descarga.

Controle inteligente da temperatura na fábrica

Nos túneis de congelamento da matéria-prima foram instalados sensores, customizados, que monitoram a temperatura diretamente na matéria-prima. Os sensores estão em pontos estratégicos, apontando em tempo real quando atingiram a temperatura ideal e indicando a previsão disso para novos lotes serem enviados aos túneis. Toda a comunicação com a sala de máquinas, responsável pela geração de frio, e a operação ocorre através das informações do Dashboard

Com isso a empresa avança na maturidade da transformação digital para o terceiro pilar, da visibilidade, que é um bloco de construção central para os estágios posteriores.

Monitoramento inteligente 

Os ganhos também alcançam o compliance da indústria, pois o IoT entrega informação em tempo real e de forma digital, eliminando relatórios segmentados e feitos no papel. Além disso, as informações não dependem mais de apontamentos humanos. Agora eles conseguem rastrear a matéria-prima em todo o processo e criar regras no sistema que apontem qualquer desvio de forma automática. 

Ganhos do projeto com RFID

O RFID implantado faz o rastreio da matéria-prima em toda a cadeia de recebimento até o fornecimento dos pallets para a produção. Passamos a criar regras de negócios que garantem que o processo aconteça de forma integral, sem dependência humana e com garantia das informações. Se a matéria-prima entrou na doca e não passou pela balança, por exemplo, a equipe é acionada. 

Resultados Alcançados

A necessidade inicial do projeto foi atendida e superada, com o uso da tecnologia conseguimos garantir a acuracidade do estoque solicitada pelo cliente, a rastreabilidade da matéria prima, ganhos de produtividade, redução de custos e o compliance. 

Além do ganho em eficiência, precisão e produtividade, o projeto da I3C trouxe redução de custos com menos diárias aos caminhões no pátio esperando para carregar e descarregar, eliminação de mão-de-obra de conferentes e dos gastos com etiquetas de código de barras.  

Os ganhos de produtividade geraram redução no lead time, consequentemente reduziram os custos por tonelada movimentada.

Para finalizar, deixamos a apresentação do nosso diretor Maikon Ulrich ao Prêmio ABII assim você confere mais detalhes do projeto (e o elogio dos jurados no final).

Preparando a infraestrutura de TI para a transformação digital do seu negócio

preparar a infraestrutura para a transformação digital

A conversa de hoje é um alerta a você, profissional de TI, que domina bem as informações e os dados técnicos sobre infraestrutura de TI, mas pode estar passando despercebido pela necessidade de preparar essa infraestrutura para receber a transformação digital que a sua empresa almeja.

É que sem mexer na infraestrutura como primeiro passo, a TI não consegue oferecer suporte à altura do que as empresas exigem atualmente. Afinal, são movidas pelo desafio triplo de fazer mais, com menos, e melhor.

Costumamos dizer que a infraestrutura de TI funciona como os alicerces de uma obra: não é o que fica à mostra quando tudo está pronto, mas é dela que se depende para garantir uma construção firme e segura. Portanto, nada de subestimar ou negligenciar atenção e investimentos!

“BMW não funciona com motor de fusca”

A transformação digital, já inevitável neste momento, passa por uma boa revisão da infraestrutura de TI. Isso porque é fundamental “preparar o terreno” à implantação de tecnologias e dispositivos da Indústria 4.0. Seguindo nas metáforas, uma BMW não alcançará sua potência rodando com um motor de fusca. (nada contra fuscas, a gente adora!)

“Muitas vezes, quando estamos na primeira visita a um cliente, percebemos certa frustração quando o situamos diante desta constatação. É como se eles vissem uma barreira na necessidade de mexer com as bases da TI, afinal, mudanças mais profundas geralmente soam caras. Mas, à medida que as conversas avançam, não se demora a perceber que uma atualização de infraestrutura bem feita é mais do que meio caminho andado”

conta Maikon Ulrich, nosso CTO da I3C.

Nada pode passar batido

Estamos falando de pensar em tudo — hardware, software e rede:

  • Hardware – inclui servidores, datacenters e suas instalações, computadores pessoais, roteadores, switches e outros dispositivos. Aqui entra também o GPON e os equipamentos Wi-Fi.
  • Software – como servidores web, sistemas de gerenciamento de conteúdo e o sistema operacional, que gerencia o hardware e os recursos do sistema além de conectar todos os recursos físicos e de software que executam tarefas; 
  • Rede, composta pela conexão com a Internet, ativação da rede, firewalls e segurança, além de hardwares como roteadores, switches e cabos. 

Ou seja, nada pode passar batido: é preciso considerar desde o nível mais material, como os data centers, até a gestão da informação e prestação de serviços aos colaboradores que usam os recursos de TI no dia-a-dia da empresa. 

Como preparar a Infraestrutura de TI para a transformação digital em 3 passos 

O primeiro passo para preparar a sua infraestrutura para a transformação digital é aplicar um olhar acurado e técnico sobre o que você tem, para identificar o que pode ser aproveitado. Além disso, dialogar com todos os setores para mapear quais necessidades não estão contempladas, sem perder de vista as pretensões de médio e longo prazo. Não esqueça: esse seu trabalho precisa contemplar o planejamento estratégico da empresa.

A segunda etapa é encontrar no mercado as soluções disponíveis para preparar e, indo além, acelerar a inovação na sua empresa. Neste quesito, nós da I3C, somos especialistas. Aproveite essa nossa dica importante: para esta etapa, não busque fornecedores que ofereçam produtos, de forma genérica. Encontre um parceiro que identifique as suas necessidades individuais, entenda o desafio e ofereça um serviço de consultoria capaz de buscar as tecnologias adequadas para viabilizar a transformação digital no contexto peculiar do seu negócio. 

É por isso que não vamos listar aqui soluções prontas para preparar a infraestrutura de TI do seu negócio à transformação digital. 

“Não adianta apresentar à diretoria um projeto ultra moderno, com performance além das necessidades atuais e daquelas projetadas a médio prazo. O valor ficará fora do escopo de investimentos do negócio e você terá infraestrutura ociosa na sua empresa. 

Do mesmo modo, não adianta aprovar um projeto de menor orçamento e daqui a um ano ir à sala da chefia solicitar novo aporte ao setor de TI ou, ainda, seguir recebendo cobranças de outros setores por mais infraestrutura logo após implementar um projeto de melhorias”

orienta Maikon.

Viu só? Então, anote aí: para a segunda etapa, consultoria!

A terceira etapa é desafiadora. Sabemos bem que não é fácil convencer os stakeholders da necessidade de investir em infraestrutura. Uma dica é apresentar os prejuízos ocasionados por hardwares, softwares e redes obsoletas, aquém das demandas de produtividade, eficiência, redução de custos e mais qualidade. 

Para esse processo de convencimento, conte com um parceiro de confiança. Nossos especialistas da I3C podem apresentar o ambiente de mercado e fazer uma defesa técnica bem embasada. Nesta fase, o foco é avaliar a melhor relação custo-benefício. E adiantamos: não duvide da nossa capacidade de argumentação 🙂

Com o ok, é hora de colocar a mão na massa e garantir que a sua empresa embarcou nessa jornada fantástica da transformação digital! Vamos começar?

Principais tendências para data centers

tendencias em data center

Na área da TI, o ano de 2021 deverá se caracterizar pela implantação acelerada de novas tecnologias e inovações nos data centers, em nível global. Entre as principais tendências que influenciam essa decisão estão a crescente demanda por redes de alto desempenho e o aumento da eficiência do gerenciamento. Vamos analisar essas tendências a seguir:

Computação na nuvem em ritmo acelerado

Devido às mudanças pelas quais passaram desde o início da pandemia, as empresas estão migrando cada vez mais para a nuvem, e essa tendência crescerá ainda mais, qualquer que seja o ritmo da Covid-19. Afinal, muitas das empresas que disseram a seus funcionários para ficar em casa adotaram políticas de teletrabalho baseadas em aplicações na nuvem, enquanto os varejistas seguem o exemplo de gigantes do setor, como a Amazon, de migração de suas ferramentas de vendas para a chamada cloud computing.

Outra tendência relacionada à nuvem que se observa é a adoção acelerada de infraestrutura privada. Pouco tempo trás parecia que tudo acabaria migrando para a nuvem pública. No entanto, muitas empresas descobriram que precisam manter na nuvem privada dados financeiros, de saúde e outros igualmente confidenciais e estratégicos.

Alguns sistemas simplesmente não podem ser convertidos para a nuvem pública, e as empresas que mantêm grandes data centers estão descobrindo que a nuvem privada proporciona vantagem econômica na comparação com a nuvem pública. Por motivos como esses, muitas empresas optaram pelo modelo híbrido como a melhor solução para gerenciar e armazenar suas informações.

Maior espaço para inteligência artificial

A incorporação de inteligência artificial tem sido uma tendência consistente nos data centers. A IA tem sido usada para alimentar sistemas de segurança e proteção, como controle automático de temperatura, autorização de acesso sem contato, meios de pagamento e controle e monitoramento de tráfego, por exemplo.

As informações relacionadas à inteligência artificial e ao Machine Learning (aprendizado de máquina) são normalmente armazenadas em conjuntos de dados muito grandes. Servidores especializados equipados com aceleradoras, como as GPUs, por exemplo, são ideais para o processamento de tarefas de IA e aprendizado de máquina. Por isso as redes de data center estão aumentando a largura de banda para alimentar esses sistemas com um volume de dados muito maior, a fim de permitir o desenvolvimento de ferramentas rentáveis de IA.

IoT em alta

Da mesma maneira, o uso de dispositivos de internet das coisas está se multiplicando rapidamente, à medida que as empresas tentam gerenciar melhor suas instalações e seus funcionários. Novos protocolos de conectividade como LTE-M e Zigbee permitem a utilização de sensores sem fio para medição de temperatura, consumo de água, ocupação de salas e controle de AVAC (aquecimento ventilação e ar-condicionado), enquanto a funcionalidade de Power over Ethernet (PoE) permite uma ampla gama de funções, desde pontos de acesso de Wi-Fi até câmeras de vigilância.

Com as aplicações de IoT em crescimento acelerado, a quantidade de dados gerados deve subir exponencialmente. Processar essas informações localmente, perto da borda, talvez seja a maneira mais eficaz de lidar com os dados. Estima-se que aproximadamente 65% de todos os servidores disponíveis estarão dedicados aos data centers de borda até 2025.

O caminho para a fibra óptica monomodo

Cada vez mais os funcionários remotos e os consumidores exigem tempos de resposta mais curtos, e isso levará à ampla adoção de fibra óptica monomodo, que existe há anos, mas que à medida que os data centers acelerem a adoção da Ethernet 400G em 2021 veremos como cresce o no ritmo das implementações. A aplicação desse recurso foi um pouco mais lenta em 2020, devido à dificuldade de obtenção de materiais da China, mas espera-se que isso mude ao longo do ano.

A capacidade dos data centers deve continuar crescendo, assim como a melhoria contínua na eficiência. É precisamente por isso que as redes de fibra óptica estão mudando a largura de banda, o que cria a necessidade de elementos de comutação de rede mais eficientes e leva ao uso de “fibra óptica para o servidor” à medida que as gerações anteriores de cabeamento de cobre alcancem os limites de velocidade e distância. O Grupo de Trabalho 802.3db do IEEE (Institute of Eletrical and Eletronics Engineers) tem como meta velocidades de 100, 200 e 400 Gbps para conexões de servidor de curto alcance, que ajudarão no desenvolvimento de óptica de baixo custo baseada em VCSEL.

Atender funcionários e clientes remotos em instalações mais seguras e eficientes, com melhor desempenho e maior produtividade serão as chaves para as tendências do data center. As empresas que seguirem essas propostas estarão na vanguarda da transformação digital, enquanto a evolução do setor se adapta a um mundo que continuará enfrentando a pandemia.

Artigo escrito por Ed Solis, vice-presidente para a área de infraestrutura corporativa da CommScope nas Américas.

Os níveis de Maturidade da Indústria 4.0

Níveis de Maturidade da Indústria 4.0

Você sabia que existem níveis de maturidade da Indústria 4.0? É interessante perceber o quanto o mercado fala da transformação digital e Indústria 4.0, mas nas rodas de conversa o assunto ainda é confuso, com opiniões divididas ou com pouca informação. Isso porque não é algo palpável para a maioria das empresas, está muito na teoria.

E dá pra entender, quantos vídeos com máquinas extraordinárias e robôs autônomos você já não deve ter visto, olhando pra realidade da sua empresa parece que vai demorar para chegar. Só que não vai. E sabe por que? Porque já começou a mudança e ela pode acontecer em fases: os chamados níveis de maturidade.

Se você demora para dar o primeiro passo, pode não conseguir mais alcançar seus concorrentes lá na frente. E acredite, o custo para dar esses primeiros passos se pagam.

Quando apresentamos nossa forma de atuação aos clientes, nossos especialistas falam rapidamente os conceitos da Indústria 4.0 e os níveis de maturidade na transformação digital, e a questão que levantamos é: Em qual nível sua empresa está?

Vamos trazer os conceitos aqui e queremos que você responda também: Sua empresa está amadurecendo quanto à transformação digital?

Dica da I3C

Faz sentido que você possa estar no movimento da transformação digital e ainda consiga reduzir custos e aumentar a produtividade?

Nem sempre a compra de uma tecnologia nova te dará isso. Mas enxergar a sua empresa, os seus processos e ofertar uma solução em tecnologia e processos com certeza vai ser certeiro. E isso a I3C te entrega!

Estágios da Transformação Digital

Os próximos tópicos serão baseados no material da ACATECH¹ Industrie 4.0 Maturity Index – Managing the Digital Transformation of Companies, publicado em 2020.

O gráfico abaixo nos mostra quais são os níveis e a nossa versão do gráfico inclui uma base: a infraestrutura e conectividade. Nós a incluímos porque preparamos nossos clientes desde o início, desde a escolha da infraestrutura que comporte a tecnologia, ou o Wi-FI que esteja preparado para o 5G.

Acompanhe o resumo dos 6 níveis de maturidade da Indústria 4.0.

Estágio um: Informatização

A primeira etapa do caminho de desenvolvimento é a informatização, uma vez que ela fornece a base para a digitalização. Nesta fase, diferentes tecnologias de informação são utilizadas isoladamente dentro da empresa. A informatização já está bem avançada na maioria das empresas e é usada principalmente para executar tarefas repetitivas com mais eficiência. A informatização oferece benefícios importantes, por exemplo, permitindo uma fabricação mais barata com padrões mais elevados e um grau de precisão sem o qual seria impossível fazer muitos produtos modernos.

No entanto, ainda é possível encontrar muitas máquinas sem interface digital. Isso é especialmente verdadeiro para máquinas com ciclos longos ou máquinas que são operadas manualmente. Nesses casos, os terminais são frequentemente usados ​​para fornecer o elo que faltava entre os aplicativos de negócios e as máquinas.

Um exemplo para a fase de informatização seria uma fresadora CNC. Embora possa usinar peças com grande precisão graças ao uso do controle numérico do computador, os dados CAD que detalham quais ações devem ser executadas ainda precisam ser transferidos manualmente para a fresadora – em outras palavras, a máquina não está conectada.

Outro exemplo envolve sistemas de aplicativos de negócios que não estão conectados ao sistema ERP da empresa. Isso pode levar, por exemplo, a uma situação em que a garantia de qualidade semiautomática é realizada em uma estação de teste, mas os dados registrados não estão associados à ordem de serviço correspondente. Isso torna muito mais difícil determinar posteriormente quais problemas de qualidade ocorreram em quais pedidos.

Nesse primeiro nível de maturidade da Indústria 4.0, as empresas costumam ter uma estrutura organizacional tradicional voltada para a operação eficiente de cada departamento. Mudança e inovação são consideradas uma questão de gestão e são comunicadas aos colaboradores por meio de canais fixos de comunicação.

Estágio dois: conectividade

No estágio de conectividade, a implantação isolada de tecnologia da informação é substituída por componentes conectados. Os aplicativos de negócios amplamente usados ​​estão todos conectados uns aos outros e refletem os principais processos de negócios da empresa. Partes dos sistemas de tecnologia operacional (OT) fornecem conectividade e interoperabilidade, mas a integração total das camadas de TI e OT ainda não ocorreu.

O Protocolo de Internet (IP) está se tornando cada vez mais usado, até mesmo no chão de fábrica. Como a versão IPv6 atual permite endereços muito mais longos do que seu predecessor IPv4, todos os componentes agora podem ser conectados sem a necessidade de tradução de endereços de rede. Este é um requisito fundamental para a Internet das Coisas.

Conectividade significa que, por exemplo, uma vez que um projeto foi criado na engenharia, seus dados podem ser enviados para a produção, para que as etapas de produção possam ser executadas em conformidade (processos CAD / CAM). Depois de concluída a etapa de fabricação, a confirmação pode ser fornecida automaticamente e em tempo real por meio de um Sistema de Execução de Fabricação (MES). Ele também permite que os fabricantes de máquinas-ferramenta executem manutenção remota em produtos usados ​​por seus clientes, graças à disponibilidade de links de dados baratos e de alto volume.

Nas fábricas existentes, os ativos são mantidos em produção enquanto continuarem a produzir produtos de qualidade. Não é incomum ver máquinas com 50 anos ou mais, ainda em uso no chão de fábrica. Como o protocolo da Internet permite a comunicação padronizada no chão de fábrica, a nova tecnologia de sensores permite que esses ativos, que permanecem muito produtivos, possam ser facilmente conectados para fornecer dados de produção.

Estágio três: Visibilidade

No terceiro nível de maturidade os sensores permitem que os processos sejam capturados do início ao fim com um grande número de pontos de dados. Os preços decrescentes de sensores, microchips e tecnologia de rede significam que eventos e estados agora podem ser registrados em tempo real em toda a empresa e além, em vez de apenas em áreas individuais, como células de manufatura, como acontecia anteriormente.

Isso possibilita manter um modelo digital de fábricas atualizado em todos os momentos. Referimo-nos a este modelo como a sombra digital da empresa. A sombra digital pode ajudar a mostrar o que está acontecendo na empresa em um determinado momento para que as decisões de gestão possam ser baseadas em dados reais. É, portanto, um bloco de construção central para os estágios posteriores.

Para atingir o objetivo de uma empresa de aprendizado ágil, a captura abrangente de dados em toda a empresa é essencial para o fornecimento de dados relevantes sobre a operação em todo o negócio.

Por exemplo, isso torna possível determinar mais rapidamente a variação da data de entrega causada por um problema específico por meio de KPIs e painéis em tempo real para que o planejamento da produção possa ser ajustado pelo gerente de produção e os clientes e fornecedores possam ser mantidos informados.

Esta é uma área em que as empresas precisam mudar a maneira como pensam. Em vez de apenas coletar dados para permitir uma análise específica ou dar suporte a uma operação dedicada, eles devem ser capazes de criar um modelo atualizado de toda a empresa o tempo todo, que não esteja vinculado a análises de dados individuais.

A combinação de fontes de dados existentes com sensores no chão de fábrica pode oferecer benefícios significativos. A integração dos sistemas PLM, ERP e MES fornece uma imagem abrangente que cria visibilidade em relação ao status quo. Além disso, abordagens e aplicativos modulares podem ajudar a construir a única fonte da verdade.

No entanto, construir visibilidade não é apenas um desafio tecnológico – também exige mudanças na estrutura organizacional e na cultura corporativa da empresa. As plataformas de colaboração ajudam a fortalecer a cooperação entre as diferentes partes do negócio. Isso significa quebrar as estruturas operacionais tradicionais e envolver mais os funcionários no processo de mudança, a fim de permitir respostas rápidas às mudanças nos requisitos dos clientes.

Também requer uma cultura de comunicação não hierárquica, onde as inovações e mudanças nos processos estabelecidos podem ser discutidas livremente e onde o foco está no desejo de melhorar. Os funcionários se sentem confortáveis em trabalhar com o novo nível de visibilidade e também desejam que suas próprias capacidades se tornem visíveis por meio de matrizes de qualidade.

Estágio quatro: Transparência

O estágio três envolve a criação de uma sombra digital da situação atual da empresa. A próxima etapa é a empresa entender por que algo está acontecendo e usar esse entendimento para produzir conhecimento por meio de análises de causa raiz.

Para identificar e interpretar as interações na sombra digital, os dados capturados devem ser analisados ​​aplicando conhecimentos de engenharia. A ligação semântica e agregação de dados para criar informações e a contextualização correspondente fornecem o conhecimento do processo necessário para apoiar uma tomada de decisão rápida e complexa.

Novas tecnologias que suportam a análise de grandes volumes de dados podem ser extremamente úteis nesse sentido. Big data é uma palavra da moda frequentemente mencionada neste contexto. É usado para descrever dados em massa que não podem mais ser processados ​​e analisados ​​usando processos convencionais de analítica de negócios.

O termo big data também abrange as tecnologias e aplicativos que permitem que esses conjuntos de dados extremamente grandes e muitas vezes heterogêneos sejam processados ​​e combinados.

Como regra, os aplicativos de big data são implantados em paralelo aos sistemas de aplicativos de negócios, como sistemas ERP ou MES. As aplicações de big data fornecem, portanto, uma plataforma comum que pode ser usada, por exemplo, para realizar uma extensa análise de dados estocásticos, a fim de revelar as interações na sombra digital da empresa.

Esta transparência em relação às interações relevantes pode, por exemplo, ser usada para realizar o monitoramento das condições de máquinas e equipamentos. Os parâmetros registrados são pesquisados ​​em busca de eventos e dependências mútuos que são então agregados para produzir eventos complexos que refletem a condição da máquina ou do equipamento. Entre outras coisas, a transparência é, portanto, um requisito para a manutenção preditiva.

Estágio cinco: capacidade preditiva

Com base no estágio de transparência, o próximo estágio de desenvolvimento é a capacidade de previsão. Uma vez atingido esse estágio, a empresa é capaz de simular diversos cenários futuros e identificar os mais prováveis.

Isso envolve projetar a sombra digital no futuro para representar uma variedade de cenários que podem ser avaliados em termos de probabilidade de ocorrência. Como resultado, as empresas são capazes de antecipar desenvolvimentos futuros para que possam tomar decisões e implementar as medidas adequadas em tempo útil.

Embora as medidas ainda devam ser realizadas manualmente, prazos de entrega mais longos ajudam a limitar os impactos negativos. Reduzir o número de eventos inesperados causados por interrupções ou variação de planejamento permite uma operação mais robusta do negócio. Isso possibilita, por exemplo, sinalizar problemas logísticos recorrentes, como falha de transportadora, antes mesmo que ocorram, para que possam ser evitados, neste caso, pela mudança de transportadora.

A capacidade preditiva de uma empresa depende muito do trabalho de base que ela realizou anteriormente. Uma sombra digital devidamente construída combinada com um conhecimento das interações relevantes ajudará a garantir que as previsões e as recomendações baseadas nelas sejam de alto padrão.

Estágio seis: Adaptabilidade

Chegamos ao estágio 6 dos Niveis de Maturidade da Indústria 4.0. A capacidade preditiva é um requisito fundamental para ações automatizadas e tomadas de decisão automatizadas. A adaptação contínua permite que uma empresa delegue certas decisões aos sistemas de TI para que possa se adaptar a um ambiente de negócios em constante mudança o mais rápido possível.

O grau de adaptabilidade depende da complexidade das decisões e da relação custo-benefício. Frequentemente, é melhor apenas automatizar processos individuais. Consequentemente, a viabilidade fundamental de executar operações repetíveis de forma autônoma deve ser investigada. No entanto, é importante avaliar cuidadosamente os riscos de automatizar aprovações e reconhecimentos para clientes e fornecedores. Os exemplos incluem alterar a sequência de pedidos planejados devido a falhas de máquina esperadas ou para evitar atrasos na entrega.

O objetivo da adaptabilidade é alcançado quando uma empresa é capaz de usar os dados da sombra digital para tomar decisões que tenham os melhores resultados possíveis no menor tempo possível e implementar as medidas correspondentes automaticamente, ou seja, sem ajuda humana.

A adaptabilidade também impõe uma série de demandas à própria empresa. Exige colaboração dinâmica em toda a rede de valor, a fim de revisar continuamente as habilidades existentes e o desenvolvimento de competências essenciais, para que possam ser ajustadas conforme necessário. A mudança é considerada a norma. Comunidades flexíveis e gerenciamento ágil de projetos criam uma organização orgânica. A adoção de uma abordagem baseada no conhecimento requer o acúmulo contínuo de conhecimento e a aprendizagem ao longo da vida para os funcionários.

Concluindo…

O discurso dos níveis de maturidade está no dialogo e dia a dia da I3C e queremos compartilhar esse conhecimento com você também, além de te ajudar a amadurecer esses estágios.

Aliás, sua empresa está em qual nível de maturidade da Indústria 4.0?

Vamos agora fazer um diagnóstico e se preparar para o futuro? Entre em contato por aqui.

Acuracidade de estoque: Entenda o que é e como obter

Acuracidade. Você acha mais difícil pronunciar a palavra ou alcançar isso no seu estoque? Vai treinando em voz alta, então, porque a segunda opção, que significa um estoque com total precisão entre o que o sistema diz e o que se encontra fisicamente, isso a i3C te garante! Quer ver como?

Pode parecer simples, mas obter a acuracidade de estoque próximo a 100% é um grande desafio nas organizações. Isso porque nem todos podem contar com sistemas, processos e pessoas confiáveis, ágeis e a prova de fraudes. 

Mas vamos lá, você sabe como calcular a acuracidade de estoque? 

Entendendo o Cálculo da Acuracidade de Estoque

Na tabela a seguir apresentamos duas formas de calcular: Acuracidade Quantitativa e Qualitativa. Vamos falar delas resumidamente:

Acuracidade Quantitativa: Consideramos o resultado da média da acurácia de cada item. 

Fórmula Acuracidade de Estoque
Fórmula da Acuracidade de Estoque Quantitativa

Acuracidade Qualitativa: Refere-se à diferença entre sku que estão 100% corretos e o total dos itens. 

 Cálculo de  Acuracidade de Estoque
Fórmula da Acuracidade de Estoque Qualitativa

E nas tabelas abaixo, temos um exemplo hipotético do cálculo quantitativo e qualitativo.

Exemplo de Cálculo de  Acuracidade de Estoque
Exemplo de Cálculo de Acuracidade de Estoque

Motivos de Divergências no Estoque

Quando chegamos ao final do inventário e percebemos as diferenças de itens, podemos sentir Satisfação ou Indignação. E é mais comum ser o segundo deles. 

Mesmo tendo procedimento para todos os processos do estoque, mesmo tendo código de barras e um sistema para controlar e gerenciar, mesmo fazendo o melhor dos esforços, o resultado não é 100%.

O fato é que, quando depende de mão de obra humana para realizar esses processos, está sujeito a erros. Os motivos podem ser vários:

  • Retirada de material do estoque sem autorização ou informalidade das saídas;
  • Depósitos sem segurança;
  • Pessoal não treinado na ferramenta de registros (software);
  • Registros de transações indevidas ou transações mal definidas;
  • Falha de capacidade em realizar auditorias preventivas.

E certamente, no dia a dia conhecemos diversos outros erros no processo que justificam essa falha. Fato é que nem sempre descobrir tudo isso é rápido e fácil, e muitas vezes o tempo para descobrir e ajustar o processo é muito maior que apenas ajustar aquele número no relatório. E torna o processo demorado e inviável. Como resolver tudo isso? Agindo na causa.

Solução para Baixa Acuracidade

Se a causa de tudo isso é o fato de não termos controle efetivo e estar sujeito a erros humanos, a solução está em uma sigla (bem mais fácil de se dizer): RFID. São etiquetas inteligentes que garantem a automação do fluxo de informações, dispensando interação humana. Essas etiquetas, que podem ser quase microscópicas e implantadas numa gama enorme de produtos, funcionam como o RG da peça e seguem registrando – e comunicando em tempo real, cada passo ao longo de todo processo de produção e/ou expedição, além de outros benefícios para o estoque

“Quando o produto com a etiqueta passa pelo portal não tem como não saber que saiu daquela unidade de movimentação”, explica a engenheira de produção Roseméri Rosa, especialista da I3C.

RFID é muito melhor do que código de barras

Se você tem código de barras ou o QRCode, sabe que só eles não resolvem.  Essas opções exigem o bipe, com ação humana e muito tempo dispendido para completar a leitura de um conjunto de unidades. O RFID, por sua vez, dispensa o conferente, o tempo de conferência e os erros decorrentes desse processo manual. Em muitos casos, é só passar no portal (que mais parece um portal mágico, vai dizer?).  

Inventário não garante acuracidade de estoque

Pesquisas apontam que 90% dos gestores de estoque já tiveram pesadelo com inventário e os outros 10% ainda vão ter. Em qual parte da estatística você se encaixa? Brincadeira à parte, a gente sabe como ninguém o quanto realizar a verificação de estoque é um ponto crítico para indústrias, empresas e comércios. “O esforço e o custo para alcançar acuracidade sem RFID são enormes e, pior, por vezes ineficazes. É preciso uma equipe só para essa função, fazer contagem constante, em um processo moroso e sujeito a falhas humanas, que ainda bloqueia o faturamento”, analisa Roseméri. “A gente resolve tudo isso com o RFID”, garante. 

Atenção: sensação de “boa acuracidade” esconde grandes prejuízos

Você acha que não precisa investir agora para melhorar a sua acuracidade de estoque? Pois fique alerta: não dá pra se conformar com um resultado que aponta baixa diferença entre aquilo que sobra e aquilo que falta. 

“Esse resultado não pode ser considerado satisfatório porque gera transtornos em outras operações. Mesmo que o balanço não aponte grandes diferenças, descobrir na prática que está faltando uma matéria-prima específica prejudica a linha de produção, descobrir que está faltando um produto específico fará você atender mal seu cliente final. A ilusão de baixa diferença no estoque pode acarretar em linha de produção parada, pedidos refeitos, caminhão parado na doca, atrasos na entrega”, alerta Roseméri. 

Ou seja, acuracidade de estoque não é sobre quantidade. É sobre controle total de cada item que você dispõe. Ok?

E ainda te damos mais 10 motivos para considerar o RFID para sua indústria, confira aqui.

Informação precisa e em tempo real traz acuracidade para estoques de alto fluxo

Você também é do tipo que adora desafios? Imagina só alcançar controle total sobre um estoque com alto fluxo de entrada e saída… Pois é disso que estamos falando! E já temos casos concretos para compartilhar. 

O RFID consegue vencer qualquer falta de eficácia. Com as etiquetas inteligentes, não tem essa de ficar fazendo inventário todo dia e, ainda assim, todo dia encontrar diferença. Também não tem essa de ficar tomando decisões baseado no estoque do dia anterior!

O sistema RFID oferece informação em tempo real, emitindo alertas visuais e sonoros no exato momento em que houve desvio no processo de produção. Sonho? Não, realidade! “Um dos nossos clientes produz eletrodomésticos. Nos acionou porque descobriu a falta do fogão na hora de carregar para entrega, mesmo a peça tendo identificação com código de barras, pois não foi apontado o desvio no sistema. Com o sistema RFID que implantamos, o cliente passou a ter rastreabilidade total de cada unidade, agora sabe por onde passou, que horas entrou, que horas saiu, sem chance de falha humana. Está super satisfeito com os ganhos de produtividade e de marca”, destaca Roseméri.

Acuracidade de estoque é conquista dos que entram na Indústria 4.0

Em média, o retorno do investimento se alcança em um ou dois anos. Sem contar que você dá um passo fundamental para manter seu negócio vivo e atualizado na era da Indústria 4.0. Transformação digital é isso: gera autonomia e conversa com outros sistemas de forma automática, oferecendo informações integradas e possibilitando ao gestor criar regras de negócio para extrair valor do seu processo produtivo.

Vamos juntos? Clica aqui e a gente começa a conversar agora mesmo! 

Fonte da imagem: www.benner.com.br

Indústria 4.0 e a Indústria de Alimentos

indústria 4.0 e a indústria de alimentos

Ao longo do texto vamos explanar o termo tão cobiçado pelas indústrias e relacionar então, essa tal Indústria 4.0 e a Indústria de Alimentos. E mais: provocar o leitor a levar a transformação para a sua empresa. Será que vamos conseguir?

Um resumo do caminho para a 4ª Revolução industrial

Até o presente momento, o setor industrial passou por três revoluções significativas; 

Primeira Revolução Industrial:

Foi no século XVIII que começou os conceitos de manufatura automatizada, em 1792 tivemos a primeira revolução industrial com a criação da máquina a vapor.

Segunda Revolução Industrial:

A brilhante invenção da lâmpada incandescente em 1879 pelo Thomas Alva Edison marcou a segunda revolução industrial. Com energia elétrica disponível foi realizada a substituição do vapor de água pela energia elétrica na produção industrial. Surge na segunda revolução o taylorismo: racionalização do trabalho e a produção em massa, que foi impulsionada pelo uso da eletricidade (TAYLOR, 1987). 

Terceira revolução industrial:

Após a segunda guerra mundial (1939-1945) tivemos novas tecnologias com o propósito de reduzir a participação humana no processo de produção, incluindo componentes eletrônicos nas máquinas, CLP’s (Controladores lógicos programáveis) e robôs. Nasce o sistema Toyota de produção, que consiste na “completa eliminação de todos os desperdícios”, desta maneira, os produtos são produzidos conforme a demanda de mercado. 

Quarta revolução industrial:

A quarta revolução industrial, que foi chamada de indústria 4.0; tem como foco o desenvolvimento de processos e produtos mais autônomos e eficientes, e ainda customizar a produção, logística e processos. Na Indústria 4.0 tudo se conecta e a internet industrial é fator determinante para toda a comunicação em tempo real funcionar.

Mais sobre a Indústria 4.0 

O assunto surgiu pela primeira vez na Feira de Hannover em 2011, na Alemanha. Tratava-se de um projeto de estratégias elaborado pelo governo alemão com foco em soluções tecnológicas, e o objetivo era otimizar os processos industriais e potencializar os lucros das organizações. E apenas em abril de 2013, na Feira de Hannover, que o grupo do governo alemão apresentou o trabalho final sobre a Indústria 4.0.

No livro Industry 4.0: Opportunities and challenges of the industrial internet. Stratety and Company é relatado que

“O objetivo da Indústria 4.0 é criar um sistema produtivo mais inteligente, e ampliar a capacidade de resolução de problemas sem a necessidade de interferência humana. No entanto, para que isso aconteça, é mandatório haver uma constante troca de informações entre todas as etapas da cadeia produtiva”. 

Com a 4ª revolução industrial as decisões de quando ligar, desligar ou de quando acelerar ou reduzir a produção, no ambiente da manufatura, passam a ser automatizadas e realizadas por máquinas. 

O produto na ponta vai mudar, sempre haverá novas alternativas, softwares, ferramentas que melhor atenderão o cenário. Mas os princípios da Indústria 4.0 permanecem os mesmos. Vamos conhecer?

Princípios da Indústria 4.0

Capacidade de operação em tempo real:

Coletar as informações e acionar os responsáveis para a operação em tempo real possibilitam tomadas de decisão assertivas e no momento certo. 

Virtualização: 

Ter uma cópia virtual das fábricas, possível com a presença de sensores distribuídos na planta torna possível controlar e rastrear remotamente todos os processos.

Descentralização: 

As máquinas inteligentes e com autonomia realizam ajustes sem a intervenção humana. Atividades como acelerar a produção, reduzi-la, ou até mesmo, encerrarem seu funcionamento são feitas sem a intervenção humana, por isso denominada de descentralização.

Orientação a serviços: É o desenvolvimento de softwares customizados direcionados aos serviços da indústria 4.0, proporcionando uma maior flexibilidade e melhor usabilidade quando as soluções são integradas. 

Modularidade: A modularidade flexibiliza o processo de produção, podendo acoplar e desacoplar os módulos produtivos entre si. Ela permite ações rápidas para atender a demanda dos clientes em menor custo e tempo.

Interoperabilidade: É a comunicação e troca de informações entre sistemas ciberfísicos, operadores humanos e fábricas inteligentes. 

Fator Customização na Indústria 4.0 e a Indústria de Alimentos 

Entendendo que a Indústria 4.0 busca pelo desenvolvimento de processos e produtos mais autônomos e eficientes e CUSTOMIZAÇÃO, vamos para a parte de entender como podemos transformar a Indústria de alimentos em uma Indústria 4.0

Para começar, a palavra transformação já nos remete a mudança e começamos pela mudança de comportamento. Comportamento? Sim, nenhuma mudança é possível se não tiver pessoas dispostas a se adaptar e evoluir. 

Dizer que vai demorar pra Indústria 4.0 chegar ao Brasil, que não tem tempo para pensar nisso, que o custo é muito alto, só vai te deixar no mesmo lugar que está hoje. E lembre-se o mercado continua em movimento e buscando por transformação, ou seja sua empresa (e você) ficarão para trás.

Comece a mudança estudando, conhecendo e trazendo para perto de si, pessoas que querem avançar em suas carreiras. 

Dito isso, já comentamos sobre o case da Dolce Gusto que vende a caixa de cápsulas personalizada conforme o gosto de cada cliente. (Alguém ainda acha que a Indústria 4.0 vai demorar para engrenar?)

A ideia é produzir bens personalizados em escala, como se fosse uma produção em massa. E a indústria 4.0 permite que tenhamos esses bens personalizados com eficiência de recursos, com maior produtividade gerando maior competitividade

Se ainda não faz sentido a personalização na sua empresa, a indústria 4.0 na indústria de alimentos pode ser implantada aos poucos e de outras formas, como garantindo a qualidade de 100% dos alimentos e reduzindo os desperdícios (que é uma das tendências para 2030).

Por onde começar?

Qualquer tamanho de indústria pode usufruir dos benefícios dessa transformação (e aqui eliminamos a desculpa a Indústria 4.0 só se aplica a grandes empresas). Para iniciar o processo de industrialização 4.0 basta saber em que patamar você está, e contar com quem sabe para auxiliar em seu projeto.

Uma boa alternativa é começar pela área que precisa de melhoria, sempre tem aquele “calo”, aquele processo que gera muito desperdício. Comece melhorando esse processo dentro dos conceitos de indústria 4.0. Já adianto que investir em Indústria 4.0 terá como resultado redução do consumo de energia, redução de gastos com manutenção, além de poder produzir bens personalizados, ou no mínimo mais competitivos.

Uma das tecnologias mais utilizadas para começar essa transformação em indústria 4.0 na indústria de alimentos é o IoT. Sensores de internet das coisas tem o poder da informação.

Com um simples IoT você tem informações assertivas, em tempo real, nas quais serão baseadas suas decisões de melhoria. Sem informação, como é possível saber o resultado das suas ações ou como saber qual ação será mais assertiva?

Ter tecnologia a nível de Indústria 4.0 na indústria de alimentos pode representar também máquinas se comunicando e desenvolvendo algoritmos de aprendizagem, evoluindo espontaneamente, a chamada Leaning Machine

Quem entende os conceitos da Indústria 4.0 vai atualizar seus processos  e sua empresa para esse novo patamar. É um caminho sem volta, é real, e está acontecendo agora. Nós podemos ajudar sua indústria nessa trajetória, fale conosco.

Plano de Ação para Redução de Custos na Indústria

plano de ação para redução de custos na indústria

Este conteúdo vai guiar você pela elaboração do seu próprio plano de ação para redução de custos na indústria. Não se assuste, nem desista: o material é longo, mas está bem completo e, o melhor, funciona.

Em outra publicação nós apresentamos dicas, desta vez, oferecemos conteúdo mais aprofundado. Isso porque as dicas servem apenas de insights para identificar custos que você não estava considerando.

Para o plano de ação, primeiro, você precisa saber que planejar redução de custos não implica em simplesmente “cortar” alguns custos. Tenha em mente que é necessário fazer uma análise profunda dos recursos utilizados pela empresa, ver o que pode ser reduzido sem que a qualidade da entrega seja reduzida. Reduzir custos não é somente eliminar um custo avaliado como menos necessário, mas atuar com estratégias para fazer mais com menos. E, bem, ser estrategista ainda é um recurso humano. 

Pensando em estratégia, motivar as pessoas a produzir mais não deixa de ser uma boa iniciativa. Mas manter pessoas motivadas fazendo atividades repetitivas é um grande desafio. Então coloque alternativas no seu plano de ação que facilite o aumento da produtividade. E considere investir em tecnologia para te auxiliar nesse processo.

Se for necessário investir, é interessante analisar quais investimentos terão um payback mais expressivo mas também qual o impacto (ou quanto está perdendo) sem ter aquela tecnologia na qual estará investindo.

Nosso plano de ação é baseado em algumas etapas que utilizamos para reduzir custos nas indústrias em que atuamos. Vamos compartilhar parte do nosso segredo em alcançar os resultados que alcançamos a seguir.

Plano de Ação para Redução de Custos na Indústria em 5 Passos:

  1. Mapear os custos

    Liste todos os seus custos atuais detalhadamente

  2. Estratificação dos dados

    Busque em campo os custos que não estão nos seus relatórios de ERP.

  3. Avaliação das prioridades

    Avalie a prioridade dos custos levantados através do quadrante de urgência/ importância ou da Matriz de Gravidade, Urgência e Tendência.

  4. Plano de ação rápido

    Selecione nestes custos o que pode ser aplicado o conceito de “ver e agir” e inicie.

  5. Concentre suas ações no plano baseado no 5W2H

    Com os demais itens utilize a metodologia 5W2H e busque por parceiros que entreguem os resultados esperados.

Passo 1: Mapear os custos

Poderíamos entrar nos conceitos de custo direto, indireto e por aí vai, mas vamos propor sair da teoria e ir para a ação, ou melhor para o plano de ação para reduzir custos.

Falar de custos na indústria vai além de definir os valores e colocar o centro de custo. Existe aqueles custos que não são valores. Eles são desperdícios que, normalmente, não são contabilizados nesse levantamento realizado em um ERP por exemplo. 

É claro que você pode fazer o padrão, mas estamos aqui para sugerir uma alternativa ainda mais assertiva.

Adoro utilizar post its nos levantamentos, mas pode ser feita uma lista também, a forma que fica melhor para o seu entendimento.

A primeira etapa é relacionar todos os custos/gastos que tem sob sua gestão (pelo menos).

Dívida por setor a setor: manutenção, logística, produção, estoque, quanto mais dividido mais detalhado será sua relação de custos possíveis de reduzir. 

Passo 2: Estratificação dos dados

Separamos o passo do levantamento dos custos em duas etapas, uma que você consegue obter através dos relatórios e uma segunda etapa, que é essa que vamos chamar de caça ao tesouro.. 

Depois de fazer a lista inicial “vá ao gemba!” Visite o local que quer reduzir custos, entenda o processo e anote os desperdícios que encontra.

Pense nisso: Um olhar treinado para a melhoria contínua costuma identificar diversas oportunidades no processo, consequentemente uma melhora na produtividade e redução de custos.

Então vamos sugerir alguns pontos que você pode dar atenção ao estratificar os dados da sua visita técnica.

Considere nos seus custos: 

O custo do estoque parado: Quanto tempo um material fica parado em estoque? Por que? 

O custo das perdas de materiais do estoque e acuracidade do mesmo: Ter um inventário com 85% de acuracidade pode ser ok para alguém, mas se existe uma forma (e existe) de ter 99%, você está perdendo 14% do seu material.

O tempo de uma máquina parada (não produzindo): Você já mensura a produtividade das suas máquinas e toma decisões a partir dessa informação? 

O tempo parado do colaborador: Qual o custo hora de um colaborador? Se ele está parado é por qual motivo? Consegue mensurar a produtividade dele e da máquina que ele opera?

O custo com manutenções emergenciais: Qual a recorrência de manutenções? Não podem ser evitadas?

O tempo de carregamento dos materiais: Como é o processo? o que pode ser melhorado?

O tempo de separação dos materiais: Como é a organização desse passo? 

Esses custos podem não estar em um relatório de ERP. Se você já consegue mensurar essas informações, através da tecnologia, já está a um passo à frente da maioria das indústrias. 

Se ainda não tem esses dados, a boa notícia é que IoT é uma alternativa acessível e certeira para boa parte da coleta dessas informações. Considere fazer um investimento (pequeno) para ter as informações em tempo real e poder tomar melhores decisões.

Acompanhar o seu processo em campo te entregará muitas respostas e possíveis custos que não estava considerando no primeiro passo.

Para o próximo passo sugerimos 2 caminhos diferentes, acompanhe.

Passo 3: Defina a prioridade no seu plano de redução de custos

Depois de ter uma lista cheia de oportunidades de redução de custo, você tem algumas alternativas para identificar qual delas é mais urgente.

Para chegar na lista de prioridades final sugerimos duas ferramentas diferentes que te entregam resultados parecidos: 4 quadrantes do método Eisenhower e Matriz GUT.

A escolha da ferramenta é sua, veja qual é mais interessante para o seu caso ou qual tem mais familiaridade. Se ainda não conhece as ferramentas leia mais a seguir e defina seu método preferido.

Método Eisenhower

O método Eisenhower é utilizado normalmente para definir qual é a prioridade no quesito tempo. 

Urgente e Importante

Neste quadrante coloque todas aqueles custos importantes e urgentes de serem tratados, os que não podem e não devem ser adiadas, sob quaisquer circunstâncias. É realmente prioridade, é tudo aquilo que tem maior relevância do que o restante. Algo que nitidamente você está perdendo muito dinheiro se não tomar uma ação.

Não é urgente, mas é importante

O segundo quadrante corresponde a tudo o que não precisa ser atendido imediatamente, mas tem grande importância. São custos que não são impactantes a curto prazo, mas a médio e longo prazo.

Por exemplo, fazer manutenções preditivas não é urgente, porque neste momento não está impactando o trabalho de ninguém já que a máquina está operando normalmente. Mas certamente ter como evitar paradas urgentes e evitar custos absurdos com a manutenção corretiva é importante.

Com esse exemplo, queremos também fazer uma colocação: O grau de importância e urgência não é padrão para todas as indústrias. Cada gestor sabe qual é a real necessidade, e o prazo que ele tem para resolver problemas e reduzir custos.

É urgente, mas não é importante

Pode não ser fácil determinar quais são esses custos. Isso ocorre porque o caráter de urgência chama a atenção. No entanto, no fundo, não é algo relevante. Mas quando se trata de um custo, ele certamente deve ser visto em algum momento. 

Considere nesse quadrante custos menores, que não impactarão tanto no resultado final do seu plano de redução de custos. Mas mesmo assim são custos que sua empresa não precisa ter, não agrega valor em seus produtos/serviços, então consideramos que a exclusão desse custo é urgente.

Não é urgente e nem importante

Nem é de natureza urgente, nem tem maior relevância. Ou seja, custo baixo e impacto baixo. Se está funcionando, e a solução para reduzir esse custo tiver um payback longo, por exemplo. Ou se para gerar essa redução de custo demanda de muito tempo, considere não priorizar esses custos para mexer agora.

Matriz GUT

Definir o grau de importância e urgência pode não ser tão fácil. E colocar em uma escala pode facilitar a tarefa de definir quais dos seus custos deve ser prioridade reduzir. Nesse caso você pode utilizar a Matriz GUT.

A ideia da Matriz GUT é definir a prioridade da resolução dos problemas também. Para isso é dada uma nota de 1 a 5 para os três critérios: Gravidade, Urgência e Tendência. 

  • Gravidade: Representa o impacto do problema para os envolvidos, caso ele esteja acontecendo ou venha acontecer.  É o momento de analisar o quão grave é (será) o problema ou ação para a empresa, processo ou pessoas. 
  • Urgência: Representa o prazo ou tempo disponível para a resolução do problema ou execução da ação.  Quanto mais urgente for, menor será o tempo disponível para trabalhar no problema ou ação.
  • Tendência: Representa o potencial de crescimento do problema ou ação, ou seja, a probabilidade de se agravar com o passar do tempo (caso nada seja feito). Além do crescimento, a tendência de redução ou desaparecimento do problema também podem ser consideradas na análise da tendência.

Para cada um deles é atribuída uma pontuação equivalente para, a partir disso, planejar as ações, que é o nosso próximo passo.

Matriz GUT para redução de custos na indústria
Matriz GUT

Exemplo: Matriz GUT para Redução de Custos na Indústria

Vamos utilizar alguns exemplos abaixo de custos para mostrar como ficaria a ordem de prioridades no resultado final.

Exemplos de matriz GUT para redução de custos na indústria
Exemplo de GUT para redução de custos na Indústria

O nível de gravidade, urgência e tendência vai variar de indústria para indústria, como já comentamos. Vamos entender porque colocamos essas “notas” para cada item.

Para nós ter custo de retorno de mercadoria por defeito é bem grave, muito urgente e pode ter tendência a piorar. Isso porque envolve diversos custos como: custo da logística reversa, custo do reenvio do novo produto, custo do conserto ou custo de um novo produto, tempo de todo o reprocesso, além do desgaste da marca.

O custo com manutenções urgentes é grave, mas não necessariamente compromete a operação se estiver em funcionamento. Quando a máquina está parada é urgente que seja realizada a manutenção e não um investimento em manutenção preditiva. E conforme a máquina vai desgastando a tendência é piorar as manutenções urgentes. Um custo da máquina parada envolve também o custo da hora/homem e hora/máquina, o atraso na produção e consequentemente atraso do faturamento.

O tempo de separação dos materiais pode ser variável, com um sistema RFID provavelmente esse seja uma custo baixíssimo e que não vale a pena mexer, já que todo o processo é automatizado, conferido em tempo real e muito mais rápido. Mas nesse caso consideramos que não tem RFID ainda e que o gestor não sabe o quão rápido pode ser esse processo. Então é grave, mas como ele não sabe o quanto pode melhorar (só que os motoristas reclamam que demora) não considera tão urgente, e a tendência é manter na mesma.

Perder produtos em estoque porque passou da data de validade é urgentíssimo e gravíssimo. Pode até ser que não vá piorar e que seja situações ocasionais ou produtos específicos, mas isso é muito desperdício.

A somatória dos pontos de cada um gera uma sequencia de prioridades. E na nossa matriz de GUT o ranking ficou listado na coluna de sequencia de atividades, como podem acompanhar na tabela anterior.

Passo 4: Plano de Ação Rápido

No passo 3 você definiu a prioridade de cada um dos custos possíveis de eliminar. Certamente nessa análise você já identificou alguns que são resolvidos facilmente, sem demandar grandes investimentos de dinheiro e tempo. Separe esses custos e utilize o método Ver e Agir.

As ações “ver e agir” em uma empresa, possibilitam a correção de problemas não priorizados, sem grandes esforços e investimentos.

Não precisamos nem entender os conceitos do método para saber o que fazer, não é mesmo? Então direcione essas atividades e comece a colher os frutos da melhoria contínua em ação. 

De fato o ver e agir está dentro do 5W2H, mas é tão óbvio que pode levar mais tempo para você preencher o plano 5W2H do que implantar a melhoria propriamente dita.

Passo 5: Concentre suas ações no plano baseado no 5W2H

Agora que nós já sabemos quais são os nossos custos, já entendemos o que é necessário reduzir e definimos a prioridade, está na hora de definir como vamos de fato reduzir custos na indústria.

Utilize uma planilha que resposta às seguintes questões:

  • What: o que fazer para solucionar o problema?
  • Why: por que fazer dessa forma?
  • Where: onde será realizado o projeto?
  • When: quando e qual o prazo de finalização previsto?
  • Who: quais áreas são responsáveis?
  • How: qual será a metodologia utilizada?
  • How much: qual o orçamento disponível ou previsto?
Plano de ação para redução de custos na Indústria
Plano de ação para redução de custos na Indústria

Reduzir custos na Indústria não é uma atividade tão fácil, e criar um plano de ação para redução de custos pode ser uma tarefa ainda mais árdua. Exige tempo, exige atenção, exige conhecimento e exige dados. 

Infelizmente a teoria é linda, mas na prática vemos gestores e diretores industriais sem ideias para reduzir custos, porque contam apenas com poucos dados lançados no ERP ou ferramentas de controle. É o melhor que podem fazer com as ferramentas que tem disponível. 

Mas quem quer mudar essa situação e de fato reduzir custos vai além do centro de custo, e pode contar com a I3C nesse desafio. Esses 5 passos são apenas alguns dos quais realizamos nas indústrias e outros segmentos. 

Parceria para o Plano de Redução de Custos

Reduzir custos e melhorar a produtividade é a essência da I3C. Nós diagnosticamos o processo dos nossos parceiros e identificamos oportunidades de melhoria, com nosso olhar técnico e especialista. 

Quando você identifica que tem algo a melhorar mas não tem como mensurar ou não sabe por onde começar (e se vale a pena começar) é a hora de entrar em contato com nossa equipe. Todos os nossos projetos são entregues calculando o ROI / Payback, nós te garantimos um projeto que vale a pena. Acredite.

Se você quer reduzir custos, efetivamente, considere um diagnóstico da I3C

7 etapas para colocar a IIoT em prática na sua empresa

Para ter sucesso com a Internet Industrial das Coisas os executivos vão precisar formular novos modelos de negócios, repensar as operações e o core business, introduzir inteligência nos produtos, serviços, processos e mais. E a hora de identificar e explorar novas oportunidades é agora.

O objetivo final de qualquer sistema da IIoT é identificar as melhorias resultantes do seu sistema. Trabalhe com os usuários para demonstrar à empresa como a IIoT está melhorando o resultado final. Calcule os benefícios financeiros e compartilhe essas informações com aqueles que apoiaram o projeto para demonstrar como os investimentos iniciais não foram desperdiçados. Isso ajuda a garantir confiança para a expansão do sistema IIoT no futuro.

Mas como iniciar a jornada na IIoT? Confira, abaixo, 7 etapas:

1. Antes de iniciar o projeto, certifique-se de que sua empresa e usuários estejam comprometidos com o uso dos dados

Os projetos da IIoT conectam vários dispositivos a sensores e sistemas de monitoramento, coletando grandes quantidades de dados. Entender estas informações e determinar seu valor pode levar tempo. Quando todos os envolvidos estão comprometidos, fica mais fácil adotar novas tecnologias, coletar os dados e gerenciar os resultados.

2. Ter uma rede estável e segura é essencial para ter um sistema IIoT de sucesso

Devido à grande quantidade de dados sendo coletados e ao aumento do número de usuários em sua rede, ter um sistema desatualizado pode dificultar o crescimento. Concentre-se primeiro em dois conceitos básicos: segmentação de rede e proteção de limite. Pode ser necessário contratar um consultor ou integrador externo.

3. Não se distraia com os chavões criados pela comunidade IIoT

Existem ferramentas sendo desenvolvidas o tempo todo, como computação em nuvem ou de borda. Concentre-se primeiro no desenvolvimento de sistemas básicos (por exemplo, conexões de rede) e na implementação de sensores antes de usar servidores baseados em nuvem.

4. A reavaliação das conexões do sistema pode resultar no desacoplamento de dispositivos e aplicativos devido à mudança para protocolos IoT

Uma solução de software que acesse o dispositivo diretamente e contorne seu sistema de controle de automação pode fornecer uma vantagem se grandes quantidades de dados forem necessárias. Os dados podem ser processados ​​fora do seu sistema de controle e, como o sistema de controle não precisa desses dados, pode aliviar o estresse do sistema.

5. A internet pode esperar

Ao iniciar a implementação de sistemas IIoT, conectar seu aplicativo à Internet não é uma prioridade. Muitos fabricantes ainda estão operando em uma configuração de rede fechada enquanto estabelecem seus protocolos de segurança. Além disso, muitas aplicações não precisam de acesso à Internet. Concentre-se primeiro no compartilhamento de dados importantes do processo na rede da empresa. Mais tarde, você pode descobrir como compartilhar seus dados com segurança pela Internet.

6. A convergência de TI (Tecnologia da Informação) e TO (Tecnologia de Operações) é fundamental para os sistemas da IIoT

Essa consonância permitirá o movimento seguro e confiável de dados para usuários e aplicativos além do chão de fábrica. Encontrar maneiras de correlacionar informações de vários sistemas de negócios com o chão de fábrica pode ser mais desafiador do que o monitoramento e a tendência de alarmes, mas pode proporcionar grandes benefícios. Por exemplo, a combinação de dados para custos de matéria-prima, tendências de vendas, estoque e trabalho em andamento pode resultar em programações de produção mais eficientes ou em alterações na receita que economizam custos.

7. Transmitir os dados para o usuário final é a meta da IIoT

Certifique-se de que sua configuração forneça aos usuários do sistema informações atualizadas e precisas. Além disso, reserve um tempo para treinar os usuários sobre como ajustar o sistema para atender às suas necessidades com base nos dados, o que mudará constantemente, à medida que os problemas forem resolvidos e os novos surgirem. O treinamento adequado e a facilidade de acesso aos dados facilitam que todos se sintam encorajados a usar os dados, evitando a frustração.

Fonte: ABII