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Ciser é uma das pioneiras em implantação de projeto GPON no Brasil

Com um terreno de 280 mil metros quadrados na Estrada Rio do Morro, sendo 90 mil metros quadrados de área construída e o desafio de fazer toda a infraestrutura de rede, a Ciser optou em inovar em parceria com a i3C.

A maior fabricante de fixadores da América Latina desafiou fornecedores a apresentarem projetos inovadores para a nova unidade fabril que estava sendo construída em Araquari (SC). Na época, nem todas as pessoas conheciam a rede GPON. Ainda assim, a i3C fez um projeto para a Ciser implementar essa rede na nova fábrica, em lugar do cabeamento estruturado.

“Foi a melhor escolha que nós fizemos”, antecipa o Analista de Suporte Senior da Ciser à época, Tiago Luiz Borba.

GPON é a sigla em inglês de Gigabit-capable Passive Optical Network – ou Rede Óptica Passiva com Capacidade de conexão em Gigabits, em português. De forma prática, é um recurso com mais tecnologia, mais robusto, mais rápido, que permite melhor gerenciamento e ainda está preparado para qualquer tecnologia do futuro. Sem contar que pode ser mais barato que o cabeamento estruturado.

Projeto GPON deixa a infraestrutura preparada para a indústria 4.0

A construção da nova fábrica da Ciser iniciou em 2015, quando falar de GPON era como falar de Inteligência Artificial hoje: nem todos entendem, quem conhece se entusiasma, mas poucos a vêem funcionando ainda. Assim, é preciso pessoas dispostas a considerar o novo para investir na proposta.

“Por que não? Seria o futuro, e nós tínhamos a chance de colocar, já que era uma construção do zero”, conta Tiago. Mais de cinco anos depois, a visão sobre optar por GPON se mantém. “Temos zero arrependimento, faríamos tudo de novo”, confirma o coordenador de infraestrutura e segurança da informação da Ciser desse período, Luis Fellipe Klock.

O atual Chief Information Officer (CIO) da gigante latinoamericana, Elvise Bresciani, lembra que com a construção da nova unidade fabril em Araquari foi preciso transferir todo o maquinário das outras três unidades em operação em Joinville com o mínimo downtime,  bem como instalar novos equipamentos que estavam chegando.

“Deveríamos entregar uma planta moderna, com infraestrutura preparada para indústria 4.0 e que garantisse todo planejamento de longo prazo. Fomos em busca de novas tecnologias e desafiamos fornecedores a apresentarem projetos inovadores”, recorda.

“Optamos pela inovação”, diz o CIO da Ciser

Em 2015, o GPON era novidade. Assim, a equipe de TI da Ciser se dedicou em conhecer quais eram os fornecedores e qual era a entrega de cada um para tomar a decisão sobre investir nessa tecnologia. 

“As propostas com uso de tecnologia GPON se destacaram, chamando atenção pela entrega como um todo. Apesar das dúvidas, por ser algo um tanto disruptivo para a Ciser e para o mercado naquele momento, optamos pela inovação”, diz o CIO, Elvise Bresciani.

Para validar a tecnologia, a equipe da Ciser e os especialistas da i3C fizeram uma visita ao laboratório do fabricante, determinante para garantir que a rede GPON atendia à demanda da fábrica de fixadores.

A i3C foi o parceiro escolhido para seguir no projeto, pois demonstrou ter a capacidade  e competência necessária para assumir o desafio junto com o time Ciser. As equipes atuaram sincronizadas, em entregas por etapas, seguindo o cronograma da obra. Foi um sucesso total”, destaca Bresciani.

Ciser quebra paradigmas com projeto GPON

A Ciser foi uma das pioneiras em projeto GPON no Brasil. A equipe de TI assumiu o desafio de implantar uma tecnologia promissora, apesar de pouco conhecida.

“Foi uma quebra de paradigma! Até então, todos tinham um ponto de rede na sua mesa. A proposta, agora, era diferente e mais complexa de entender. Mas essa percepção de complexo foi só até ver tudo funcionando”, afirma  Tiago Luiz Borba.

Hoje, a infraestrutura da Ciser está preparada para os avanços tecnológicos e habilitada para a Indústria 4.0. O GPON foi uma alternativa ao cabeamento estruturado convencional. Um dos benefícios que chamou a atenção foi justamente o alcance da infraestrutura por fibra. 

Pode-se passar a fibra óptica do equipamento concentrador, que fica no datacenter, a uma distância de até 20 km. O alcance máximo de um cabo de rede é de até 100 metros, o que exige a conexão com novos racks, mais interligações e causa desperdício de infraestrutura. 

“Não vejo, hoje, a fábrica com 30 racks de TI, por exemplo. Para o nosso ambiente, com certeza, foi a melhor decisão, e isso é unanimidade aqui na Ciser.  Até porque estamos resguardados. Daqui a 10 anos podemos trocar a rede toda para 10Gb ou 20Gb que a infraestrutura está pronta. E no caso de aumentar mais a distância do datacenter, também estamos com a estrutura pronta”, avalia Borba.

Rede mais veloz elimina reclamações de usuários

Esse é um dos maiores ganhos do projeto GPON: ter uma infraestrutura à prova de futuro. Outro benefício é quanto à velocidade da rede, que foi o maior ganho da equipe de engenharia.

“A maior reclamação que tínhamos vinha da área de engenharia, em Joinville. Reclamavam que a rede estava lenta e da demora para baixar os desenhos. Na fábrica de Araquari instalamos um link de dados cinco vezes menor em relação à fábrica de Joinville. Desde a mudança, não tivemos mais reclamações da engenharia”, conta Tiago Luiz Borba. 

Ao perceber que as pessoas conseguiam trabalhar melhor com GPON, a equipe de TI entendeu que o problema não era link, e sim a infraestrutura. “O cabeamento antigo e defasado fazia com que as coisas não acontecessem conforme o esperado. Vemos, no dia a dia, a diferença com alguns softwares que são usados em ambas as unidades. É notável a melhora de velocidade e a única explicação é a infraestrutura GPON”, analisa.

Como a Ciser reduziu a infraestrutura de rede com GPON

O fato de o GPON ter até 20 km de alcance, sem precisar de nenhum switch no caminho permitiu à Ciser ter uma infraestrutura enxuta, com menos itens envolvidos.

A fibra óptica para transmissão de dados atende a oito usuários ou oito dispositivos de rede. É diferente do cabeamento estruturado metálico que exige um cabo de rede para cada usuário ou dispositivo.

“Já precisamos colocar mais um ponto na fábrica, com distância de 300 metros, e não precisou de mais um switch, mais um rack, mais um conector para chegar um ponto de telefone ou uma impressora. Então, sim, eu vou ter um custo para ter aquele ponto lá, mas é um custo único. Diferente de ter que manter um rack, de ter que trocar um switch,” compara Tiago Luiz Barbosa.

Com GPON, acabaram também os problemas com as tomadas de rede oxidadas, com falhas  por ter contato com água, e com pino de cabo de rede quebrado, cabo mal conectado. “O número de chamados da fábrica de Araquari com GPON, comparado ao da unidade de Joinville, com cabeamento estruturado, é, com certeza, bem menor. E quando tem, é mais fácil de identificar”, revela.

Custo do projeto com GPON é 30% menor

A Ciser é referência para muitos projetos de GPON propostos às indústrias pela i3C. “Ficamos satisfeitos com o resultado do projeto e, como sempre, trabalhamos para garantir que o projeto atendesse as necessidades do cliente. O melhor dessa entrega tem sido ouvir o quanto eles indicam e confiam no nosso trabalho”, celebra o CTO da empresa, Maikon Ulrich.
A Ciser economizou 30% do investimento previsto no projeto. “Conseguimos inovar, cumprimos todos os prazos e disponibilizamos uma infraestrutura muito flexível, de fácil gestão, performática e clean. É algo que até hoje nos surpreende frente aos benefícios.  A tecnologia GPON e a parceira i3C foram escolhas assertivas”, frisa o CIO, Elvise Bresciani. “Temos 100% de confiança na i3C. Indicamos com os olhos fechados”, conclui Luis Fellipe Klock.

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