Entrevista: o diferencial da Prova de Conceito na entrega da I3C

Prova de conceito entrevista

Nesta entrevista, o nosso diretor de tecnologia, Maikon Ulrich, fala sobre um dos diferenciais da I3C: a inclusão da prova de conceito nos projetos apresentados aos clientes. Conhecida pela abreviação POC, do inglês Proof of Concept, a prova de conceito é a demonstração prática da possibilidade de validação de uma ideia. Inicialmente aplicada na área de TI, a estratégia tem se expandido aos negócios e sido adotada no ecossistema da transformação digital em entregas de alta performance. 

“Após a apresentação do conceito, nós realizamos o teste em ambiente controlado in loco, no cliente, com simulação real da solução”, explica. Os resultados são surpreendentes. Confira na entrevista:

1) Como se dá na prática essa abordagem da I3C com o cliente para a Prova de conceito?

A realização da prova de conceito tem como objetivo elucidar os principais pontos do projeto para poder comprovar a viabilidade dele. Além da experiência pelo lado do cliente de entender quais melhorias vão gerar, serve para identificar outros itens, como a possibilidade de realização de um FMEA*, que é entender quais impactos pode-se gerar no processo, quais as mudanças de operação que serão necessárias, para entender previamente quais pontos serão afetados durante o processo. Uma vez realizada, a POC permite identificar também outros pontos de melhoria, seja pelo nosso olhar ou o do próprio cliente: ele começa a enxergar a tecnologia ligada a outros processos, seja um passo antes ou depois, para melhorar ainda mais o projeto. Ou seja, a POC é extremamente eficaz para elucidar o projeto, avaliar mudanças e identificar os ganhos com a oportunidade.  

2) Teria algum exemplo de POC da qual você participou que tenha te surpreendido? Se sim, poderia contar um pouco?

Em um de nossos clientes, durante a realização da prova de conceito com RFID aplicado à logística, identificamos uma falha no carregamento do caminhão. Isso garantiu que todos os pacotes, de todos os clientes daquele pack, recebessem suas mercadorias dentro do prazo. Se a falha não fosse identificada, com certeza aquele lote não chegaria no tempo definido. Ou seja, durante uma prova de conceito conseguimos identificar um furo no processo do cliente e garantir que a meta dele fosse alcançada sem desvios. Obviamente já foi um grande indicativo dos resultados que nossa solução de RFID aplicada traria na próxima fase do projeto. 

3) Por que a I3C aposta em POC na sua relação com futuros clientes?

A prova de conceito serve para validar na prática com o cliente a solução que estamos oferecendo, afinal, por se tratar de uma entrega personalizada e inovadora, o cliente não conhece, nunca viu funcionando. Também permite que ele compreenda de fato como a tecnologia funciona, aí ele começa a “virar a chave”, a perceber onde mais pode implementar a transformação digital. Por fim, é uma garantia de entrega que gera segurança ao contrato. Na prova de conceito, nós validamos o projeto sob o aspecto tecnológico e permitimos ao cliente identificar, para fins de planejamento operacional, quais os impactos que sua implantação trará, seja numa arquitetura de infraestrutura física e ou lógica, na equipe de operação ou na integração de software, por exemplo. É uma etapa fundamental para que todos estejam cientes de por onde o projeto vai seguir, pois atuamos para que nossos clientes não tenham nenhuma surpresa desagradável ao longo do caminho. 

O Smart Pallet RFID, por exemplo, lançado pela i3C (confira matéria na INFOR CHANNEL) é uma das inovações que trouxemos no mercado para solucionar problemas recorrentes em clientes com contagem de estoque em altura.

4) Na sua opinião, porque a Prova de conceito é um diferencial no movimento de transformação digital?

A tecnologia evolui com rapidez e nem todo cliente, responsável em aprovar as oportunidades que oferecemos em nossos projetos, está atualizado nesse ecossistema, porque está focado prioritariamente na atividade-fim da sua empresa. Muitas empresas não têm um setor de inovação nem estratégia de olhar quais tecnologias as empresas do ramo estão adotando, quais tendem a ser adotadas para garantir seu diferencial competitivo no mercado. A prova de conceito faz jus ao nosso papel de gerar essa conexão, de contribuir para que o cliente acelere a transformação digital na sua empresa e alcance redução de custos aliado ao ganho de produtividade. 

5) Que resultados positivos a I3C tem alcançado com essa estratégia?

Quando você de fato “coloca a mão na massa” no ambiente do cliente, outros indicadores, outras situações que não estavam aparentemente visíveis no processo, começam a aparecer e isso faz com que o projeto possa ser ajustado antes mesmo da sua implementação. Mesmo sendo em um ambiente controlado, outros pontos surgem. Isso faz com que tenhamos ganho de tempo na implementação, porque muitos pontos que iriam aparecer somente após a instalação já aparecem antes, então, ajustes e melhorias já podem ser previstos antes mesmo de uma entrega oficial. Isso na nossa estratégia tem sido fundamental, tem sido um ponto muito favorável porque o cliente tem certeza daquilo que ele está adquirindo, dos ganhos de projeto que ele vai obter e nós conseguimos ser muito mais eficazes na entrega.

Quer continuar essa conversa com o Maikon Ulrich? Entre em contato com ele.



*FMEA: Refere-se a Failure Mode and Effect Analysis traduzido para Análise de Modos de Falha e seus Efeitos.

Indústria de linha branca reduz em 33% o lead time com tecnologia RFID

Case RFID Industria

*Todas as informações são reais. 
Por motivos próprios, o cliente 
optou por permanecer anônimo.

Indústrias da linha branca detêm processos que podem ser otimizados com o uso de tecnologias, a exemplo do processo de separação do pedido (picking), controle de estoque e ocupação das docas e expedição. Para cada um desses procedimentos a i3C implementou uma solução que contribuiu para o aumento da produtividade e gerou outros resultados para uma fábrica de eletrodomésticos com sede em Santa Catarina.

A indústria possuía uma demanda específica: otimizar o uso do sistema RFID já instalado para alcançar controle e gestão do estoque, já que a demanda de expedição havia aumentado. Mas o projeto foi além, ampliando as áreas beneficiadas.

Os especialistas da i3C identificaram oportunidades de melhoria de processos, um deles direcionado ao picking, outro voltado para o estoque, mais um contemplando o monitoramento e acompanhamento das docas, e, por último, uma solução para gerenciamento da expedição.

Além do RFID, a Internet das Coisas (IoT) e tecnologia para formulação de dashboards  foram aplicadas na operação da indústria.

Implementação de tecnologia RFID faz aumentar a produtividade

O RFID é uma tecnologia  que utiliza um leitor para captar dados enviados por ondas de rádio. Esses dados estão codificados em etiquetas e antenas. Quando há falhas na configuração e processamento das informações, é preciso compreender o problema. 

Para fazer esse diagnóstico para a fabricante de eletrodomésticos, os especialistas da i3C:

  • escutaram atentamente e compreenderam qual era a demanda;  
  • acompanharam todo o processo para identificar quais eram os pontos de falha para ajustá-los; 
  • definiram uma proposta de solução envolvendo os processos, as pessoas e o uso de tecnologias.

Resultado

A indústria de linha branca ampliou em 30% a capacidade de carregamento, aumentou o fluxo de expedição em 100% e alcançou um  lead time 33% menor.

A vivência em indústria, a experiência em melhoria de processos e a especialização em Indústria 4.0 da i3C, aliadas à engenharia e tecnologia, e à obstinação por resultados de excelência, garantiram também redução de custos e aumento da produtividade.

Reformulação de processos proporciona ganho de tempo no picking e no carregamento

Os ajustes e ampliação do RFID atendeu a demanda inicial do cliente. Já para garantir o fluxo contínuo do processo, os especialistas da i3C propuseram algumas mudanças:

  • ajuste de layout do estoque para ganhar posições adicionais;
  • área de supermercado dimensionadas de acordo com as necessidades;
  • áreas de picking para os carregamentos;
  • Docas de Setup: enquanto um caminhão é carregado, outra doca fica pronta.

A execução dessas novas práticas geraram ganhos de tempo e produtividade.

Como a IoT contribui para a tomada de decisão

Para melhor desempenho, dispositivos IoT foram instalados nas docas da expedição para informar em tempo real o exato momento em que os caminhões chegam ou saem. A visualização desses dados em dashboards fornece à indústria uma leitura real do processo de carregamento.

As informações fornecem indicadores constantes para tomadas de decisão. Os responsáveis em agendar a carga e descarga e os gestores da expedição conseguem, por exemplo, saber às 10 horas da manhã se às 18h terão cumprido as metas daquele dia. 

A solução ainda está aberta para novos avanços. A indústria poderá compartilhar as informações com o cliente final, dando detalhes precisos sobre a previsão de entrega. Um diferencial cada vez mais significativo com a expansão do e-commerce, comprovando o quanto a tecnologia transforma o ecossistema para uma indústria inteligente.  

Do código de barras para o RFID: chegou a hora da sua empresa dar esse passo

Mudar código de barras para RFID

A conversa de hoje é com você gestor(a) que se diz satisfeito com o uso de código de barras na sua empresa, sem ver razões suficientes para evoluir ao RFID. Isso porque é muito importante você saber que não dá para comparar: o primeiro é uma ferramenta; o segundo, um sistema. E os ganhos são diretamente proporcionais a essa enorme diferença.

Mesmo assim, você pode dizer: ok, mas por que eu vou mudar se já tenho tudo estruturado? Ao que respondemos: a questão não é por que, mas para quê. Quer ver só?

Em vez de satisfeito, iludido

Mesmo que sua empresa adquira uma máquina para colar as etiquetas de código de barras de forma automática, ainda assim, isso não é inovação nem garantia de ganhos significativos ao processo de produção. Afinal, a única tarefa eliminada foi a de colagem manual de etiquetas. De qualquer forma, elas continuam sendo impressas — e aos milhares. Mais precisamente, a cada processo. 

Resultado na prática: quando chega na expedição, um único produto segue cheio de etiquetas coladas, as informações ali contidas sabe-se lá onde (e se) estão registradas, e o aspecto final, além de visivelmente desorganizado, acaba literalmente marcado no produto para qualquer cliente ver. 

Com as tags, ou seja, as etiquetas inteligentes do sistema RFID, é bem diferente. Cada item recebe, uma única vez, uma única tag, e passa a armazenar informações atualizáveis — e atualizadas — a qualquer momento, lidas de forma automática, gerando dados em tempo real e ainda conversando com outros sistemas da empresa.

Entende agora como em vez de satisfeito você pode estar mesmo é iludido?

Etiquetas se perdem, tags e as informações dela, jamais

“A tag passa a ser o RG do produto, você faz uma associação no teu sistema ERP, dizendo que aquela tag está recebendo aquele conteúdo. A partir dali, vai atualizando as informações sem mexer nela. Diferente da etiqueta de barras que só traz informações visíveis, a tag vai compondo o histórico do processo. Quando o último coletor ler, vai ter uma série de informações associadas e, ainda, sem necessidade da interação humana”, enumera a especialista da I3C, Roseméri Rosa.

“No RFID, o trabalho é das antenas. Além disso, as etiquetas de código de barras se perdem ao longo do processo, as tags e as informações dela, jamais”, completa.

Ganho de produtividade: fazer muito mais com o mesmo

É claro que além de destacar algumas diferenças entre código de barras e RFID – se quiser saber mais temos um artigo completo aqui – nossa conversa não pode deixar de mencionar o ganho de produtividade.  Hoje, mantendo o código de barras, você não consegue vislumbrar o que está por vir: os ganhos de produtividade. Ao evoluir, com a mesma equipe sua empresa faz 70% mais. “Faz mais com o mesmo. Esse é um dos grandes ganhos do processo de RFID”, reforça Roseméri.

Quer ver alguns dados de comparação? Então olha só essa tabela e imagine o quanto pode agilizar aí, na sua empresa.

Instalação é rápida 

Você não precisa se preocupar com transtornos no seu processo durante a implantação do RFID. Primeiro, porque os hardwares são poucos e, além disso, rapidamente instalados, em média, em uma hora os especialistas da I3C instalam as antenas e coletores, sem interferir no processo de produção da sua empresa. Segundo, porque, em relação aos softwares, todos os ajustes e toda a programação são feitas em ambiente de testes: somente depois da validação, com a prova de conceito, é que o sistema RFID é acionado e passa a funcionar na sua empresa.

Pronto para o futuro

Outra razão fundamental para evoluir de código de barras para RFID é que, além de estar atualizando os processos da sua empresa, você está deixando tudo pronto para o futuro. Com a possibilidade de fazer tudo apenas reconfigurando as tags – desde atualizar informações, dados do processo, reclassificar matérias-primas, entre outras ações – a sua empresa passa a contar com uma porta aberta para novos processos a qualquer momento. Bem diferente do código de barras, que só identifica um produto, sem qualquer possibilidade de atualização automática, nem de interação com os sistemas da empresa.  

RESUMINDO… PRA QUE MUDAR DE CÓDIGO DE BARRAS PARA RFID?

Então, resgatando nossa pergunta lá do início, listamos de forma resumida para que você deve evoluir de código de barras para RFID: 

  1. Para ter um sistema e não apenas uma ferramenta

  2. para conferir integração aos dados durante todo o processo de produção; 

  3. para facilitar e otimizar a identificação de processos, muito além da simples identificação de itens;  

  4. para ganhar produtividade em uma escala não mensurável sem o sistema; 

  5. para estar com estrutura pronta à atualizações de médio e longo prazo.  

Outro dia nós listamos o passo-a-passo para essa transição, resumido em 5 etapas. Se você quiser, todos eles a I3C conduz, você só precisa dar o pontapé inicial. E então, vamos fazer essa transição juntos?

COM ESSES 5 PASSOS VOCÊ VAI MUDAR PARA RFID

Você já ouviu falar sobre as maravilhas dessas quatro letras juntas, mas acha que ter RFID na sua empresa é sonhar alto demais? Tira isso da cabeça, nas próximas linhas vamos provar que evoluir para o sistema de etiquetas inteligentes é bem menos difícil do que você pensa e muito mais acessível — e vantajoso — do que você imagina. 

Basta seguir os 5 PASSOS com o nosso time aqui. 

PASSO 1: Mapeamento dos processos

O primeiro passo já deixa com a gente. Vamos mapear os processos da sua empresa, para entender o fluxo atual e delinear o fluxo futuro. Esse passo garante que você saiba com bastante clareza o que quer controlar com o sistema RFID, em quais etapas do processo fará isso e quais as informações que precisam transitar de forma automática pelo sistema, como número de série e data de fabricação, por exemplo.  Assim, você terá em mãos dois fluxos: o atual e o futuro, sendo o segundo um combo formado por fluxo de processo e fluxo de informação. 

PASSO 2: Avaliar a viabilidade do projeto

O segundo passo também fica por nossa conta. A partir dos mapas de fluxos, sua empresa receberá o projeto, com indicativos de quais investimentos serão necessários e quais benefícios estão à vista. Esse projeto é tão preciso que você conseguirá vislumbrar os reais ganhos, tanto quantitativos quanto qualitativos, afinal, existem muitos que não se referem a números mas têm impacto gigante.  

Vamos liberar um spoiler pra você já ir imaginando o ganho aí no seu negócio. 

O RFID elimina a função de conferência! Ou seja, instale RFID e diga adeus às várias conferências que são exigidas ao longo do processo de produção (e, para piorar, ainda não garantem a qualidade final). Isso porque a checagem passa a ser feita de forma inteligente, pelo confronto automático entre os dados coletados nas etiquetas e as informações constantes do sistema ERP.

Isso traz ganho de mão-de-obra, produtividade e qualidade. Já vai imaginando aí o seu operador de empilhadeira conferindo as mercadorias sem largar a mão do volante, direto de um coletor de dados instalado na máquina, dispensando a atuação de um ou mais conferentes. Temos aí ganho de tempo, de autonomia e, ainda, de qualidade, pois com um único responsável do início ao fim fica mais fácil identificar possíveis erros ou desvios do processo. 

PASSO 3: Capacitar o time para a mudança

Tendo a tecnologia definida, o processo mapeado e desenhado, agora sua empresa precisa olhar para as pessoas. A pergunta é: tenho pessoas preparadas para a mudança e com competências necessárias para participar dessa nova era? Esse passo é com você gestor, que tem o papel muito importante de ir preparando terreno para a implantação do novo sistema, conversando com a equipe, identificando os talentos que podem ser treinados para atuar com RFID e buscando oportunidades possíveis em outras áreas àqueles cujas tarefas ficarão ociosas. 

PASSO 4: Instalar os equipamentos RFID

Nessa etapa já falta pouco para o RFID ser realidade na sua empresa! Os nossos especialistas farão a instalação dos equipamentos e a programação do sistema. Mas fique tranquilo: esse passo não requer que a sua produção pare em nenhum momento! 

A instalação de um portal de leitura de etiquetas, por exemplo, leva em média uma hora e não interfere em nada. Além disso, toda a instalação é preparada em ambiente de teste. Os especialistas fazem a prova de conceito para verificar se o projetado de fato funcionará ao ser aplicado aos detalhes da sua empresa (como distância, altura e condições do ambiente), promovem a integração dos sistemas e somente quando tudo estiver validado virá o sinal verde para a virada de chave. Assim, sem transtornos, sem riscos, no melhor estilo “profissa”. 

PASSO 5: Integrar o RFID com os demais sistemas

Chegamos ao último passo! Antes de correr pro abraço, é hora de focar na integração do sistema RFID com os demais sistemas da empresa e aprender a aproveitar ao máximo as informações geradas em tempo real. 

Você chegou até aqui, então, atenção: não dá mais pra ficar na ilusão de que o sistema RFID se resume a etiquetas, coletores, leitores, antenas, impressoras. É muito mais do que isso. Antes, trata-se do mapeamento dos processos da empresa e, depois, da integração com o ERP, definindo quais campos serão integrados, quais mensagens serão enviadas, em quais momentos, quem informa quem, tudo isso é chave para o sucesso também.

Inclusive nessa reta final a I3C dá toda força também: desenvolve e entrega dashboards, ou seja, painéis de dados, para garantir o máximo de aproveitamento das informações que são geradas em tempo real e geram valor para a sua gestão. 

Você pode fazer esses 5 passos sozinhos? Claro que sim! Acreditamos que esses 5 passos são fundamentais para o sucesso da implementação do RFID. Se precisar de ajuda, já sabe né?

3 dicas de ouro da I3C

Depois de conferir os 5 passos para ter RFID na sua empresa, não saia sem aproveitar essas 3 dicas de ouro que você só tem aqui:

  1. Para o sistema RFID dar certo, é preciso garantir que o tripé tecnologia-processos-pessoas estejam bem estruturados. 
  1. RFID não é sobre hardware, é uma solução. Os equipamentos, por si só, não funcionam, o sistema requer software e integração também. 
  1. Não basta comprar a tecnologia. O seu integrador precisa oferecer consultoria e acompanhamento, antes e depois.

E isso, amigo, isso só a I3C faz pra você. Clica aqui e #partiu passo 1 agora mesmo!

5 problemas logísticos comuns, vamos resolver agora?

problemas logisticos

A logística é aquela parte da empresa que muita gente até pode comparar com a dispensa de casa. Só que não é. Se no cômodo doméstico as coisas ficam meio encobertas, os processos de logística, por sua vez, quando estão bagunçados ou mal cuidados, saltam aos olhos do mercado. Resultado: prejuízo na certa.

A questão é que, além dessa visão equivocada sobre a relevância da logística para a empresa, alguns problemas logísticos, de tão comuns, para muitos já viraram “defeitos de estimação”. Bora, então, colocar o dedo nessas feridas? Para cada um desses problemas logísticos existe uma solução. E não pense que estão disponíveis só para grandes empresas. Hoje é sobre a sua que a gente vai conversar. 

PROBLEMA LOGÍSTICO 1: Baixa acuracidade de estoque

Se você atua na logística de produto acabado, vai concordar: o principal problema, aquele que mais dói no bolso da empresa, é a acuracidade de estoque. Não resta dúvida de que controlar um volume de centenas de unidades é tão complicado quanto dispendioso, ainda mais no modelo tradicional de inventário.

PROBLEMA LOGÍSTICO 2: Falta de planejamento e integração

E quando o faturamento é emitido, rola aquele “seja o que Deus quiser” até o produto chegar ao cliente? Entendo, afinal, vários detalhes vão se complicando à medida que muitas mãos passam a participar do processo desde a separação das mercadorias, carregamento até a entrega sem atrasos, sem erros, e sem avarias. 

Gerar o pedido; definir a rota de entrega; atender o prazo; providenciar o transporte considerando o menor custo do frete; até monitorar a forma como os carregadores acomodam a mercadoria no caminhão, respeitando a sequência de entrega e preservando as mercadorias. É muito detalhe para quem pensa que “é só botar no caminhão”. Por isso, a falta de planejamento nesta etapa causa gargalos, que  é outro problema comum na logística. 

PROBLEMA LOGÍSTICO 3: Armazenagem “solta”

Falta de atenção à armazenagem é outro problema. Se a sua empresa não aplica a curva ABC aliada ao uso de tecnologias, haverá movimentação em excesso, tanto das empilhadeiras quanto dos carregadores. Movimentação desnecessária é um dos desperdícios listados pelo Lean Manufacturing. Além do deslocamento, tem desperdício de tempo. E tempo, meus amigos, tempo é dinheiro, sabemos. 

PROBLEMA LOGÍSTICO 4: Logística reversa não definido

A logística reversa é aquela regra que muita gente insiste em tratar como exceção. Ocorre que é direito do consumidor devolver itens entregues em desconformidade com o pedido, mas a gente sempre acha que fez tudo certinho e não vai acontecer. Resultado: a logística reversa fica sem processos bem definidos, necessários para garantir às peças devolvidas que sejam reintegradas ao estoque, analisadas para identificação dos prováveis erros ou, ainda, aproveitadas. E do limão não se faz uma limonada.

PROBLEMA LOGÍSTICO 5: Demanda variável

Os fluxos da logística variam igualzinho às metas de faturamento, confere?

O mês começa tranquilo até se transformar em loucura na última semana. Sabemos bem. O desafio é ajustar a oferta de mão-de-obra fixa a essa demanda variável. Algumas empresas optam pela terceirização, o que impacta diretamente na performance do setor de logística. Mas, se mantiver a mesma equipe ao longo do mês, o que fazer nos períodos de ociosidade? Esse é mais um problema comum de logística para quem depende exclusivamente da mão-de-obra humana.

Solução passa por tecnologia aliada a processos

Para o coordenador logístico Giorge Goedert, investir em tecnologia aliada a processos é fundamental para superar os problemas listados. O engenheiro alerta para a origem de todos eles: a metodologia de trabalho, já obsoleta, na qual a logística se reduz à reposição de estoque. 

“Esses negócios estão ameaçados pela tendência que coloca a logística como ponto forte do negócio, seja no e-commerce ou com a criação de centros de distribuição pelos fabricantes, não mais pelo varejo”. 

Giorge Goedert

Essa tendência tem acelerado a necessidade de investimentos no setor.

“O Brasil precisa avançar na cultura do investimento, já consolidada no exterior”

defende Goedert. 

Nesses países, o payback tem prazo que pode chegar a 5 anos. Ou seja, os investimentos em logística estão atrelados a planejamento, com visão de longo prazo.  

Existe uma movimentação puxada pelas grandes empresas, como é o caso da Havan, que pode ser uma oportunidade para fornecedores.

Destaque no mercado, o projeto do novo centro de distribuição da gigante varejista é totalmente automatizado, incluindo tecnologias como o RFID. As empresas parceiras, por sua vez, podem e devem aproveitar a necessidade dessa inclusão tecnológica para expandir o uso em seus próprios negócios e melhorar processos.

A I3C garante que a nossa consultoria especializada consegue integrar o fluxo de caixa da sua empresa ao desafio de resolver seus problemas logísticos.

“Nos últimos anos temos acumulado casos de empresas que revisaram seus processos de logística, aplicando tecnologia acessível e, assim, garantiram a sustentabilidade dos negócios, com redução de prejuízos e aumento nas expectativas de futuro”

destaca o sócio Maikon Ulrich.

 

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Gargalos na expedição são comuns, mas dá pra resolver

Quando a gente olha para uma garrafa fica bem evidente: quando chega no gargalo, passa menos líquido. O mesmo acontece nos gargalos logísticos, a expedição diminui quando esbarra em algum deles. Mas se dá gosto de ver aquela espuma da cerveja deslizando para o copo, na logística o que os gargalos causam é uma verdadeira indigestão. E a gente explica por quê.

Na expedição, os gargalos emperram a eficiência da empresa, limitam a receita, prejudicam a produtividade e ainda ameaçam a reputação da marca. Afinal, de nada adianta produzir  com maestria se não der conta de entregar bem. Produto bom é produto entregue, você já deve ter ouvido de algum cliente – ou, talvez, do seu gestor. Acertei?

Sei o que você deve estar pensando: que você não é o rei do orçamento, logo, precisa fazer ginástica com a verba disponível e acaba concentrando os investimentos para melhorar e ampliar a capacidade produtiva, ou seja, não sobra pra corrigir os gargalos da expedição. 

Então se anime: trago casos reais de empresas que resolveram seus gargalos logísticos, onde o mais determinante não foi o valor disponível, e sim a convicção sobre a importância da expedição para o negócio. Aí, foi só aplicar o combo melhoria de processos + tecnologia. 

“Só a tecnologia não resolve, assim como só ajustes de processo não dão conta. Na expedição, você não pode ficar refém exclusivamente da força humana, porque a equipe necessária será proporcional à demanda, ou seja, quanto mais caixas, mais carregadores, essa conta nunca vai fechar, então, a tecnologia é fundamental. Ao mesmo tempo, ter a tecnologia e não monitorar as informações geradas em tempo real não levará a respostas e a ágeis correções nos processos”.

Quem ensina é a engenheira de produção e especialista da I3C, Roseméri Rosa. 

5 Estratégias para resolver gargalos de expedição, na prática

Um dos clientes procurou a I3C Soluções para resolver um gargalo bastante incômodo: a expedição já trabalhava no limite e a demanda tinha aumentado, por isso precisava agilizar o processo de expedição. A I3C resolveu. 

E vamos usar o exemplo desse cliente, para listar 5 estratégias para resolver gargalos de expedição. Vale lembrar que desenhamos um projeto personalizado para a demanda desse cliente e que a sugestão dessas estratégias foi avaliando todo o cenário e processos dele, portanto os gargalos dele. Quer ver o que fizemos?

Monitoramento das docas em tempo real

Aplicamos Iot (Internet das Coisas) para monitoramento das docas em tempo real, assim, o cliente passou a saber quanto tempo as docas ficavam sem caminhões ao longo do dia, mensurando a perda de capacidade para, então, tomar decisões. 

Exemplo de Uso de Analítico de Doca para monitorar tempo e avaliar possível gargalo na expedição

Ajuste de Layout 

Ajustamos o layout com base na curva ABC, ao aproximar os itens de maior saída (A) das docas e criar um supermercado com os itens de frequência B e C, assim, o cliente passou a evitar desperdício de movimentação, gerar mais agilidade e economizar tempo. 

Área de Picking e Docas de Set-up

Implantamos os conceitos de picking e docas de set-up. Traduzindo: instalamos uma área onde os pedidos já ficam separados para serem carregados nos caminhões, e outra área, próxima, onde produtos são colocados para o mesmo processo assim que um novo caminhão estiver disponível.  

“Enquanto um caminhão está carregando com produtos do picking, outros carregadores já estão trazendo produtos para a doca ao lado, criando fluxo contínuo. Com atividades paralelas, o caminhão não fica parado esperando pelo carregamento”, explica Roseméri. 

Acompanhamento em tempo real

Criamos um dashboard, ou seja, um painel de controle para acompanhamento das docas e dos produtos expedidos em tempo real. 

Agilizamos o processo com RFID

Por fim, implantamos RFID, que são sistemas baseados em etiquetas inteligentes, o que garantiu agilidade: cada carrinho com produtos levava 21 segundos para passar pela expedição, esse tempo caiu para 6 segundos. Ou seja, reduziu em quase 70% o tempo.

Nós entendemos os gargalos e sabemos como resolver

A receita para eliminar os gargalos no processo de expedição é implementar modos de medir e acompanhar o seu processo de expedição em tempo real e promover melhorias a partir desses cenários.

“Os gestores precisam ter em mente que a meta do dia anterior que não foi batida ele já perdeu. Se deixar para avaliar e agir no dia seguinte, em meio à agenda sempre lotada, vai acumular prejuízos dia após dia”

– finaliza a especialista da I3C. 

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Glossário:

Curva ABC
A curva ABC classifica os produtos em A, B, C por ordem de relevância, usando os critérios de  representatividade no faturamento, margem de lucro e giro. 

Estratégia para eliminar gargalo na expedição
Curva ABC

Picking

Também conhecido como “preparação de pedidos”. É o processo de recolher e separar pedidos de diferentes categorias e quantidades em áreas específicas.

Acuracidade de estoque: Entenda o que é e como obter

Acuracidade. Você acha mais difícil pronunciar a palavra ou alcançar isso no seu estoque? Vai treinando em voz alta, então, porque a segunda opção, que significa um estoque com total precisão entre o que o sistema diz e o que se encontra fisicamente, isso a I3C Soluções te garante! Quer ver como?

Pode parecer simples, mas obter a acuracidade de estoque próximo a 100% é um grande desafio nas organizações. Isso porque nem todos podem contar com sistemas, processos e pessoas confiáveis, ágeis e a prova de fraudes. 

Mas vamos lá, você sabe como calcular a acuracidade de estoque? 

Entendendo o Cálculo da Acuracidade de Estoque

Na tabela a seguir apresentamos duas formas de calcular: Acuracidade Quantitativa e Qualitativa. Vamos falar delas resumidamente:

Acuracidade Quantitativa: Consideramos o resultado da média da acurácia de cada item. 

Fórmula Acuracidade de Estoque
Fórmula da Acuracidade de Estoque Quantitativa

Acuracidade Qualitativa: Refere-se à diferença entre sku que estão 100% corretos e o total dos itens. 

 Cálculo de  Acuracidade de Estoque
Fórmula da Acuracidade de Estoque Qualitativa

E nas tabelas abaixo, temos um exemplo hipotético do cálculo quantitativo e qualitativo.

Exemplo de Cálculo de  Acuracidade de Estoque
Exemplo de Cálculo de Acuracidade de Estoque

Motivos de Divergências no Estoque

Quando chegamos ao final do inventário e percebemos as diferenças de itens, podemos sentir Satisfação ou Indignação. E é mais comum ser o segundo deles. 

Mesmo tendo procedimento para todos os processos do estoque, mesmo tendo código de barras e um sistema para controlar e gerenciar, mesmo fazendo o melhor dos esforços, o resultado não é 100%.

O fato é que, quando depende de mão de obra humana para realizar esses processos, está sujeito a erros. Os motivos podem ser vários:

  • Retirada de material do estoque sem autorização ou informalidade das saídas;
  • Depósitos sem segurança;
  • Pessoal não treinado na ferramenta de registros (software);
  • Registros de transações indevidas ou transações mal definidas;
  • Falha de capacidade em realizar auditorias preventivas.

E certamente, no dia a dia conhecemos diversos outros erros no processo que justificam essa falha. Fato é que nem sempre descobrir tudo isso é rápido e fácil, e muitas vezes o tempo para descobrir e ajustar o processo é muito maior que apenas ajustar aquele número no relatório. E torna o processo demorado e inviável. Como resolver tudo isso? Agindo na causa.

Solução para Baixa Acuracidade

Se a causa de tudo isso é o fato de não termos controle efetivo e estar sujeito a erros humanos, a solução está em uma sigla (bem mais fácil de se dizer): RFID. São etiquetas inteligentes que garantem a automação do fluxo de informações, dispensando interação humana. Essas etiquetas, que podem ser quase microscópicas e implantadas numa gama enorme de produtos, funcionam como o RG da peça e seguem registrando – e comunicando em tempo real, cada passo ao longo de todo processo de produção e/ou expedição, além de outros benefícios para o estoque

“Quando o produto com a etiqueta passa pelo portal não tem como não saber que saiu daquela unidade de movimentação”, explica a engenheira de produção Roseméri Rosa, especialista da I3C.

RFID é muito melhor do que código de barras

Se você tem código de barras ou o QRCode, sabe que só eles não resolvem.  Essas opções exigem o bipe, com ação humana e muito tempo dispendido para completar a leitura de um conjunto de unidades. O RFID, por sua vez, dispensa o conferente, o tempo de conferência e os erros decorrentes desse processo manual. Em muitos casos, é só passar no portal (que mais parece um portal mágico, vai dizer?).  

Inventário não garante acuracidade de estoque

Pesquisas apontam que 90% dos gestores de estoque já tiveram pesadelo com inventário e os outros 10% ainda vão ter. Em qual parte da estatística você se encaixa? Brincadeira à parte, a gente sabe como ninguém o quanto realizar a verificação de estoque é um ponto crítico para indústrias, empresas e comércios. “O esforço e o custo para alcançar acuracidade sem RFID são enormes e, pior, por vezes ineficazes. É preciso uma equipe só para essa função, fazer contagem constante, em um processo moroso e sujeito a falhas humanas, que ainda bloqueia o faturamento”, analisa Roseméri. “A gente resolve tudo isso com o RFID”, garante. 

Atenção: sensação de “boa acuracidade” esconde grandes prejuízos

Você acha que não precisa investir agora para melhorar a sua acuracidade de estoque? Pois fique alerta: não dá pra se conformar com um resultado que aponta baixa diferença entre aquilo que sobra e aquilo que falta. 

“Esse resultado não pode ser considerado satisfatório porque gera transtornos em outras operações. Mesmo que o balanço não aponte grandes diferenças, descobrir na prática que está faltando uma matéria-prima específica prejudica a linha de produção, descobrir que está faltando um produto específico fará você atender mal seu cliente final. A ilusão de baixa diferença no estoque pode acarretar em linha de produção parada, pedidos refeitos, caminhão parado na doca, atrasos na entrega”, alerta Roseméri. 

Ou seja, acuracidade de estoque não é sobre quantidade. É sobre controle total de cada item que você dispõe. Ok?

E ainda te damos mais 10 motivos para considerar o RFID para sua indústria, confira aqui.

Informação precisa e em tempo real traz acuracidade para estoques de alto fluxo

Você também é do tipo que adora desafios? Imagina só alcançar controle total sobre um estoque com alto fluxo de entrada e saída… Pois é disso que estamos falando! E já temos casos concretos para compartilhar. 

O RFID consegue vencer qualquer falta de eficácia. Com as etiquetas inteligentes, não tem essa de ficar fazendo inventário todo dia e, ainda assim, todo dia encontrar diferença. Também não tem essa de ficar tomando decisões baseado no estoque do dia anterior!

O sistema RFID oferece informação em tempo real, emitindo alertas visuais e sonoros no exato momento em que houve desvio no processo de produção. Sonho? Não, realidade! “Um dos nossos clientes produz eletrodomésticos. Nos acionou porque descobriu a falta do fogão na hora de carregar para entrega, mesmo a peça tendo identificação com código de barras, pois não foi apontado o desvio no sistema. Com o sistema RFID que implantamos, o cliente passou a ter rastreabilidade total de cada unidade, agora sabe por onde passou, que horas entrou, que horas saiu, sem chance de falha humana. Está super satisfeito com os ganhos de produtividade e de marca”, destaca Roseméri.

Acuracidade de estoque é conquista dos que entram na Indústria 4.0

Em média, o retorno do investimento se alcança em um ou dois anos. Sem contar que você dá um passo fundamental para manter seu negócio vivo e atualizado na era da Indústria 4.0. Transformação digital é isso: gera autonomia e conversa com outros sistemas de forma automática, oferecendo informações integradas e possibilitando ao gestor criar regras de negócio para extrair valor do seu processo produtivo. Vamos juntos? Clica aqui e a gente começa a conversar agora mesmo! 

Fonte da imagem: www.benner.com.br