i3C é vice-campeã nacional do Prêmio ABII

Com apenas um ponto de diferença entre a grande campeã, a i3C conquistou o segundo lugar na disputada edição deste ano do Prêmio ABII. 

Reconhecido nacionalmente por destacar projetos que desenvolvem ou utilizam as tecnologias habilitadoras da indústria 4.0, o Prêmio ABII 2021 realizou a grande final no dia 27 de outubro. Os cases mostraram na prática como a aplicação de tecnologias está contribuindo com o desenvolvimento da indústria brasileira.

Após uma rodada de alto nível com apresentações dos cases, um time qualificado de jurados conferiu maior nota de avaliação ao projeto “Manutenção preditiva em equipamentos de usinagem utilizando sensores de vibração”, da Latos.

Na sequência, com apenas um ponto a menos, ficou o projeto da I3C, “Soluções aplicadas na Transformação Digital de uma Indústria de Alimentos”. A empresa demonstrou como obteve êxito na aplicação inovadora de tecnologias habilitadoras, de forma integrada, gerando controle, rastreabilidade e informação em tempo real.

Também foram finalistas do Prêmio ABII 2021 os projetos “Geração de energia 4.0: mais energia e menos emissões usando IA”, da Térmica; “Predição de falhas no processo de laminação com monitoramento de dados em tempo real”, da Hedro; “Solução em linha contínua de pré-tratamento e pintura com realidade aumentada”, da Erzinger; e “Solução em linha contínua de lavação de peças integrada ao ERP” , também da Erzinger.

i3C participa de evento internacional sobre Internet das Coisas (IoT)

O CEO da i3C, Evandro Eckile, será um dos palestrantes da TagoIO Connect Brazil ´21. O encontro com especialistas nacionais e internacionais em Internet das Coisas (IoT) acontecerá no dia 15 de outubro, nos formatos online e presencial, no Ágora Tech Park, em Joinville.

“Nossa atuação em mais de 100 países nos faz identificar na região Sul do Brasil um potencial diferenciado para o avanço da internet das coisas. Temos parceiros com conhecimento e expertise únicos aqui”, destacou Fabio Rosa, CEO da TagoIO, realizadora do evento.

A i3C é a integradora de sistemas escolhida pela TagoIO para apresentar aplicações de IoT. Os cases envolvem soluções para controle térmico de matéria-prima, integração de transporte à produção industrial e otimização do processo de logística.

“IoT é uma das portas de entrada para a Indústria 4.0. Ao viabilizar a redução de custos, abre margem para novos investimentos em outras tecnologias, agregando inovação nos processos. É peça-chave para nossos projetos”, destaca Evandro.

Em seu evento mais recente, a TagoIO reuniu parceiros globais de ecossistema de IoT, na Flórida (EUA), durante a feira IoT Evolution 2020.

CEO da i3C avalia experiência no Grand Prix Senai de Inovação

Grand Prix Senai

Evandro Eckile integrou o time de mentores da competição

“Em meio a esse cenário pesado para a economia do nosso país, saio dessa experiência com minhas convicções renovadas acerca do nosso futuro”.

O entusiasmo do CEO da i3C, Evandro Eckile, é com o Grand Prix Senai de Inovação, realizado no início deste mês em Santa Catarina.

Representando a ABII – Associação Brasileira de Internet Industrial, Evandro foi um dos mentores na etapa estadual do concurso promovido pelo SENAI/SC – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.

Mais de 825 jovens envolvidos com a aprendizagem industrial passaram uma semana imersos no desafio de oferecer soluções para um problema proposto pela Tupy S/A, abordando Gestão Visual 4.0.

“É fantástica a obstinação dos nossos jovens por desafios, o nível de conhecimento demonstrado, a conexão com soluções disponíveis globalmente, a criatividade, a abertura ao novo, as competências para agir de modo colaborativo e inovador”, destaca o CEO. 

“Estou ainda mais convicto de que o avanço da transformação digital já é realidade para a Indústria brasileira, e está prestes a receber profissionais prontos para fazê-la chegar cada vez mais longe”, conclui.

I3C alcança maior pontuação e está na final do Prêmio ABII

Premio ABII

Com a maior pontuação dentre as concorrentes, a I3C foi classificada para a final do Prêmio ABII. O case de soluções aplicadas na Transformação Digital de uma Indústria de Alimentos concorreu com projetos inscritos por gigantes como a Tupy e a Omron. A grande final será no dia  27 de outubro.

Realizado pela Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), o concurso é reconhecido nacionalmente por destacar projetos que desenvolvem ou utilizam as tecnologias habilitadoras da indústria 4.0. 

O resultado da I3C foi obtido no último dia 4, em uma live de apresentação aos jurados, com a participação de seis concorrentes. O case foi apresentado pelo diretor de tecnologia da I3C, Maikon Ulrich.

“O resultado aumenta ainda mais o orgulho do nosso time e corrobora o potencial diferenciado da I3C, em entregar soluções exclusivas e inovadoras, mudando a vida dos nossos clientes” 

avalia o diretor.

A I3C recebeu 131 dos 140 pontos totais, o que demonstra 93,5% de aproveitamento, nos critérios a seguir:

  • Facilidade de aplicabilidade no mercado;
  • Se gerou novo negócio para empresa ou mercado;
  • Quantidade tecnologias impulsionadoras para a indústria 4.0 utilizadas;
  • Pilares da IIoT ou indústria 4.0 atendidos;
  • Amplitude de atendimento para empresa ou sociedade;
  • Escalabilidade;
  • Clara definição do problema vigente que precisa ser ou foi resolvido;
  • Indicadores de resultado, como foi validada a solução, quais os resultados mensurados e ganhos competitivos;
  • Case aplicado no Brasil ou desenvolvido por unidade do Brasil;
  • Grau de inovação

A comissão julgadora desta etapa foi composta por referências nacionais no setor da internet industrial: José Rizzo Hahn Filho, presidente da ABII e diretor da Pollux Part of Accenture; Luís Gonzaga Trabasso, vice-presidente da ABII, pesquisador chefe do Instituto Senai de Inovação e professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA); e Marcelo Gramigna, diretor da ABII e Product Manager do segmento manufatura da TOTVS. 

“Estamos muito otimistas para a grande final, vibrando com o resultado obtido até agora e já preparando novas inscrições, de mais cases de sucesso da I3C, para a segunda rodada do prêmio”

antecipa o CEO da empresa, Evandro Eckile Rodrigues.

Para conhecer o case da I3C finalista do Prêmio ABII 2021, clique aqui

Projeto Puma II da Klabin: soluções fornecidas pela i3C para a gigante de celulose

Case Klabin Puma II - CFTV

A Klabin está em plena expansão de seu complexo industrial, localizado em Ortigueira, no Paraná. E a i3C é uma das parceiras do pioneirismo da maior produtora e exportadora de papéis do Brasil.

Com investimento total de R$12,9 bilhões, a empresa realiza a construção de duas inovadoras máquinas de papel, uma de kraftliner (Fase 1), que já está em operação, e outra de papel-cartão (Fase 2). A obra desta última está em andamento.

Somos uma das poucas empresas que estiveram presentes na Fase 1 do projeto PUMA II da Klabin e agora retorna para implementar soluções que contribuirão para os processos e a segurança da fábrica também na Fase 2. Por isso, o projeto PUMA II é extremamente importante para nós.

Atuação da i3C no Projeto PUMA II da Klabin é focada em prevenção e produtividade

Há 6 anos a i3C é parceira de negócios da Klabin. Na Fase 1, fomos responsáveis pela entrega de soluções em segurança, tanto de processos quanto patrimonial. Ao todo, a i3C instalou 90 câmeras integradas a sistemas inteligentes: 75 para o monitoramento de máquinas e de processos industriais, e outras 15 para vigilância do patrimônio.

Agora, na fase 2, 99% do foco do projeto está em processos. A i3C fará a instalação de 113 câmeras. Dessas, duas serão para vigilância do patrimônio e 111 farão o monitoramento de máquinas e de processos industriais.

“São aplicações que aprimoram a prevenção e ações inteligentes de resposta aos perigos e de ajustes nos processos”,

garante Maikon Ulrich, CTO da i3C.

A i3C é a responsável pela instalação, configuração, validação, alinhamento gerencial e acompanhamento após a conclusão do projeto para garantir os resultados. Para Ulrich, os retornos obtidos em outros projetos realizados em parceria com a Klabin foram determinantes para a empresa fazer parte também do Puma II.  

Projeto PUMA II da Klabin com i3C

Na área de 200 mil metros quadrados indicada pela Klabin no projeto, entre construções, maquinários, caminhões, equipamentos e trabalhadores, encontra-se o canteiro de obras da i3C, um espaço para montagem e acondicionamento de materiais, estacionamento de veículos de uso exclusivo da empresa, além, principalmente, de armazenamento de todos os equipamentos tecnológicos que serão implementados.

“Investimos para garantir a capacidade de tecnologia necessária à execução do projeto” ,

diz Ulrich.

O time da i3C para a Klabin conta com oito profissionais, entre técnicos e coordenadores, e o suporte de outros especialistas que atuarão diretamente da sede da empresa, em Joinville (SC).

O trabalho da i3C contempla desde a mobilização até o acompanhamento assistido durante a segunda etapa do Puma II. O projeto fará da Klabin a primeira empresa do mundo a produzir papel feito 100% de fibras de eucalipto.



Custo para implantação de RFID

custo do rfiid

Quando finalmente encontra a tecnologia que vai resolver todos os seus problemas, chega na parte de investimento e comprovação de ROI e, encalha o projeto. Isso acontece com você? Você sabe calcular o custo do RFID?

Pois bem, nesse artigo, não vamos te dar o custo de RFID, vamos te mostrar como você consegue comprovar ROI/ Payback. Porque não faz o menor sentido comparar o valor do RFID com o valor de outros modelos de controle de materiais. 

Esse artigo, inclusive, é um complemento para quem já leu a Diferença de RFID e Código de Barras aqui no blog. Porque lá, nós falamos de diferença de benefícios e aqui, nós vamos fechar o raciocínio com chave de ouro.

Custos envolvidos na Implantação de RFID

O investimento pode ser dividido em 3 grupos: hardware, software e Etiqueta.

Dentro de Hardware são dimensionados os materiais que farão a leitura e também a infraestrutura, como por exemplo: coletor, antena, leitor, cabeamento, wi-fi, infraestrutura física, portais. Esse item (como todos os outros) sempre varia de acordo com o projeto, nem todos precisam de portais, por exemplo. 

Os softwares que mencionamos são os middleware, as licenças de leitor e coletor, Integração com os sistemas atuais (ERP, MES, WMS entre outros).

E o custo que normalmente impacta mais o projeto: a etiqueta RFID. 

Por que a Etiqueta/ TAG RFID impacta mais no projeto?

Vamos começar relembrando que existem diversos materiais para as etiquetas. A escolha do material pode ser um dos fatores impactantes, já que podemos ter etiquetas de papel ou mesmo em material aderente à pele humana.

Mais um fator que impacta no custo da etiqueta é que, geralmente, a compra da etiqueta é um custo recorrente. Então pensando na quantidade de itens a serem identificados, pode ter um custo próximo até dos valores de hardware e software.

Além disso, há o impacto da escolha técnica das etiquetas, essa escolha está relacionada a 3 fatores: Memória, classificação e frequência. Esse acaba sendo o maior impacto. Em compensação, essa diferenciação com etiquetas de código de barras é que permite funções muito mais apuradas e até em tempo real.

Esse fator é tão significativo que vale um resumo, e se você quiser ler mais detalhes é só clicar aqui, que será direcionado ao post completo.

Memória das Etiquetas RFID

Existe 3 formas de processamento da memória nas etiquetas RFID:

  • Somente leitura
  • Uma gravação e várias leituras, que possibilita a gravação de novos dados nas etiquetas após a fabricação da mesma.
  • Leitura/gravação, que possibilita a reutilização das etiquetas, apagando os dados anteriores.

Classificação das Etiquetas RFID

Elas podem ser classificadas em: Passiva, semi passiva e Ativa. Vamos entender cada uma delas:

Etiqueta RFID Passiva: Modelo de etiqueta de baixo custo, e que não utiliza bateria, longa vida útil, alcance limitado. 

Etiqueta RFID Semi Passiva: Alcance e armazenagem de informações são maiores que a etiqueta passiva por possuir uma bateria de baixo custo para alimentar os circuitos elétricos internos. 

Etiqueta RFID Ativa: Possuem bateria e transmissor, melhorando significativamente o alcance entre etiqueta e leitor. O uso dessas etiquetas é geralmente em projetos mais robustos e personalizados, já que permitem funções que vão além. Elas podem fornecer informações em tempo real, atuando ativamente e não apenas quando acionada, veja alguns exemplos:

  • Envio de informação e sinalização de porta aberta
  • Monitoramento de temperatura
  • Rastreamento de objetos de valor
  • Rastreamento de contêineres com integração com GPS

Frequência das Tags RFID

A frequência é responsável por definir a velocidade de transferência dos dados entre etiquetas e leitor, quanto menor a frequência mais lenta é a taxa de transmissão. Para escolher a frequência ideal precisamos conhecer o ambiente. 

As faixas mais comuns utilizadas pelo RFID são a LF (low frequency) HF (high frequency), UHF (ultra high frequency) e microondas.

Como calcular se vale a pena investir em RFID?

Comparar custo de etiqueta RFID com etiqueta de código de barras ou QR code não é o caminho. Se olhar só para esses valores você NÃO está sendo estratégico. Entendemos que, quando falamos de etiqueta, falamos de custo direto ao produto, o que costuma ser algo que, normalmente, não queremos/podemos aumentar. E a diferença de R$ 0,01* para R$ 0,30* não vai passar despercebida. 

Como resolvemos isso?

Nós compensamos a diferença de R$ 0,29 desonerando os custos indiretos do produto. Que são custos que não agrega valor ao produto (Movimentação de A-B, estocagem, armazenagem, transporte, entre outros).

Pense comigo, se com RFID você tem:

  • Maior visibilidade do estoque
  • Altíssima precisão de inventário
  • Otimização dos pedidos com redução no estoque total
  • Forte redução no tempo de fornecimento
  • Redução no tempo de recebimento e contagem
  • Fim dos erros de expedição (logística reversa)
  • Forte redução no custo de mão de obra (conferência)
  • Prevenção de perdas
  • e mais 10 benefícios 

Faz sentido que você calcule o quanto isso representa em valores, certo? 

Coloque na sua planilha, custos da perda de itens pela falta de acuracidade do estoque, de perda por produtos vencidos, custos com conferentes, os tempos do processo, tempo de espera, desperdícios com deslocamento e todos os custos que serão reduzidos com a implantação do RFID.

Exemplo de Cálculo para Precisão de Inventário

No exemplo abaixo, calculamos o valor recuperado considerando apenas 1 item do estoque, que tem o custo de R$ 20,00 cada. E o fator de redução é a precisão do inventário de estoque. A diferença de assertividade, nesse exemplo, é de apenas 7,9% e temos um valor recuperado de 790 mil reais

Exemplo planilha de Cálculo de Valor Recuperado por Precisão de Inventário

Esse exemplo é só um dos cálculos a se fazer. Ainda pensando no inventário, para chegar em uma precisão acima de 90% (com outros métodos de conferência), você terá que passar item a item por um conferente que fará check e duplo check. Ai te apresentamos essa tabela:

Tabela de Diferença entre RFID e Código de Barras

E na tabela temos a informação que o tempo que você reduz em inventário é de contar 300 itens por hora com código de barras e 10 mil itens por hora com RFID. Isso representa que o conferente consegue contar 3% do estoque com código de barras, no mesmo tempo que conta todo o estoque com RFID. Só fazendo esse calculo, quantos conferentes podem ser reduzidos do seu processo?

Gráfico relacionando o ganho de produtividade com o R FID

No gráfico acima conseguimos, facilmente, identificar que comparado ao código de barras (ou QR code) temos um ganho de 25% da produtividade. Esses 25% podem ser a chave para um bom Payback. 

Se colocar na ponta do lápis: você pode aumentar em 25% sua capacidade de expedição ou produção, ou representa 25% de mão de obra a menos na sua estrutura. 

Cálculo Chave

Mostramos até aqui que o custo do RFID precisa ser analisado estrategicamente. A diferença não pode ser só o preço, pois foge totalmente do sentido da implantação do mesmo. Sentido esse que foi listado no texto como sendo as vantagens que o RFID tem.

Para saber se vale a pena implantar RFID na sua empresa a comparação básica é: 

Aumentei X no meu custo direto e 
diminui X no meu custo indireto,
o resultado paga o projeto?

Precisa de um parceiro para calcular se vale a pena?

Se você ainda não sabe, todos os nossos projetos são apresentados com o cálculo do Payback. Antes de passar a proposta, nós diagnosticamos o seu processo e identificamos todos os custos indiretos envolvidos e ainda, sugerimos todos os pontos de melhoria que identificamos no levantamento.

Isso vale para quando o cliente já tem a vontade de implantar uma tecnologia específica (como é o caso do RFID) ou para clientes que nos buscam apenas para reduzir custos e melhorar processos.

E sim, nós fazemos isso de graça. Porque confiamos no trabalho que fazemos e no resultado que entregamos. 

Se você quer calcular o custo de RFID para a sua empresa e precisa de um parceiro para verificar a viabilidade, já sabe: Conte com a I3C!

*valores estimados

RFID – Como escolher a etiqueta correta para seu projeto

RFID como escolher a etiqueta RFID certa

Com tantos tipos de etiqueta RFID disponíveis no mercado, acho difícil você não encontrar uma que atenda suas necessidades. 

Para facilitar o entendimento, vamos dividir esse artigo em parte técnica e parte externa.

Na parte técnica falaremos dos tipos de etiqueta RFID considerando o sistema interno da etiqueta. Esses podem ser: Ativo, semipassivo e passivo. E ainda podemos opção por etiquetas que fazem ou não uma nova gravação, reutilizando a etiqueta.


E na parte externa, vamos saber como escolher o material que envolve o microchip. E ainda tem uma dica de aplicação do RFID para materiais de baixo valor agregado ou matéria prima.

Insights para escolher o tipo certo da sua etiqueta RFID

Para montar um projeto com etiquetas RFID precisamos entender algumas questões:

  • Qual é o processo que essa etiqueta acompanha?
  • Há a possibilidade de reutilizar a etiqueta RFID?
  • Qual o volume de informações que preciso armazenar nas etiquetas?
  • Qual a distância que quero para a leitura dos materiais?
  • Preciso ter informações em tempo real? (de localização, rastreamento, temperatura por exemplo)

A resposta para essas perguntas vai definir o tipo de etiqueta RFID (interno) necessário para seu projeto. Vamos entender o por quê dessas questões no resumo técnico abaixo. 

Tecnicamente: Tipos de etiquetas RFID

As etiquetas RFID são também conhecidas como transponder (transmitter + responder), elas possuem um mecanismo interno para armazenar dados (microchip) e outro para comunicar esses dados (antena). 

Quando vamos escolher a etiqueta RFID do projeto precisamos saber qual a sua memória, classificação e frequência.

Memória das Etiquetas RFID

Existe 3 formas de processamento da memória nas etiquetas RFID:

  • Modo somente leitura: que possui um único serial number incluso na produção do item.
  • Uma gravação, várias leituras: apesar de não ser possível apagar as informações (impossibilitando a adulteração), possibilita a gravação de novos dados nas etiquetas após a fabricação da mesma.
  • Leitura/gravação: que possibilita a reutilização das etiquetas, apagando os dados anteriores.

Os 02 primeiros modelos são à prova de adulteração, e o modelo leitura/gravação se torna mais vulnerável por permitir a sobreposição de dados. No entanto, existem algumas etiquetas que podem ser bloqueadas e desbloqueadas com senha, resolvendo essa questão da vulnerabilidade e a tornando uma alternativa econômica a longo prazo.

E a terceira opção (leitura/gravação) possibilita a reutilização da etiqueta, que é um dos motivos que questionamos o processo (no tópico anterior). Entendendo o processo sabemos se é possivel reutilizar as etiquetas e reduzir custos.

Classificação das Etiquetas RFID

Mais um detalhe técnico a ser escolhido para um projeto de RFID é a classificação das etiquetas.  Elas podem ser classificadas em: Passiva, semipassiva e Ativa. Vamos entender cada uma delas:

Etiqueta RFID Passiva: Essas etiquetas são as mais comuns e econômicas do mercado. Esse modelo não necessita de baterias, são alimentadas por um campo magnético dando a elas uma longa vida útil. O alcance da etiqueta passiva é limitada pela potência que pode receber das ondas eletromagnéticas do leitor, se tornando uma desvantagem já que tem a necessidade de alta potência do leitor.

Etiqueta RFID Semipassiva: Esse modelo de etiqueta permite usar leitores de potências menores, já que seu alcance e armazenagem de informações são maiores que a etiqueta passiva. Isso se deve ao fato de possuir uma bateria de baixo custo para alimentar os circuitos elétricos internos.

Embora possuam baterias, elas não possuem transmissor, funcionando apenas quando receber um sinal do leitor para começar a transmissão dos dados.

Etiqueta RFID Ativa: Essas etiquetas sim possuem bateria e transmissor, melhorando significativamente o alcance entre etiqueta e leitor. O uso dessas etiquetas é geralmente em projetos mais robustos e personalizados, já que permitem funções que vão além. Elas podem fornecer informações em tempo real, atuando ativamente e não apenas quando acionada, veja alguns exemplos:

  • Envio de informação e sinalização de porta aberta
  • Monitoramento de temperatura
  • Rastreamento de objetos de valor
  • Rastreamento de contêineres com integração com GPS

Frequência das Tags RFID

A frequência é responsável por definir a velocidade de transferência dos dados entre etiquetas e leitor, quanto menor a frequência mais lenta é a taxa de transmissão. Para escolher a frequência ideal precisamos conhecer o ambiente. 

As faixas mais comuns utilizadas pelo RFID são a LF (low frequency) HF (high frequency UHF (ultra high frequency) e microondas.

  • Baixa Frequência (LF): Alcance de menos de meio metro, tem uma boa operação próximo a metais. Algumas aplicações são: rastreamento de animais, controle de acesso, imobilização de veículos, autenticação de produtos, identificação de produtos, bagagens em linhas aéreas, smart cards e bibliotecas.
  • Alta Frequência (HF): Essas etiquetas tem alcance de menos de 1 metro, baixo custo, boa interação e boa qualidade de transmissão. É utilizada para identificação de itens, bagagens em linhas aéreas, smart cards e bibliotecas.
  • Ultra Alta Frequência (UHF): Já na frequência UHF as etiquetas podem ler em distâncias de até 9 metros. Elas também tem baixo custo, e têm tamanho reduzido. Mas esse modelo não é indicado para uso em ambientes próximos a metais e líquidos, sendo utilizada normalmente em controle de fornecimento logístico.
  • Micro-ondas: Essa frequência tem o maior alcance, dentre os relatados, e são utilizados em projetos que precisam de alcance acima de 10 metros. Elas também têm restrições quanto a metal e líquido. Esse é o modelo utilizado para pedágios eletrônicos, mas podem ser usadas também no controle de fornecimento logístico.

4 Modelos de Etiquetas RFID

Primeiramente, não vamos relacionar todos os tipos materiais das etiquetas possíveis.

Porque ela pode ser personalizada e implementada em, praticamente, qualquer material. Então caso nenhuma dessas atenda sua necessidade podemos criar uma tag RFID, com o  material específico para a sua demanda e incluir uma tag RFID personalizável. 

Agora já com o entendimento de que os tipos de etiqueta RFID devem, primeiramente, pensar na parte “técnica”, passamos a listar as diferentes aplicações dessas etiquetas. 

Temos um post bem completo com diversos modelos de Etiqueta, que sugiro a leitura. 

Insights para escolha do material da etiqueta RFID

Nem sempre a etiqueta RFID adesiva é a solução, não é?

Mas como saber qual é o tipo de etiqueta RFID certa para o meu caso?

Temos a questão chave da escolha tanto da parte técnica quanto do material que envolve a etiqueta: Qual é o processo que essa etiqueta acompanha?

A resposta para essa pergunta talvez seja a mais importante. Sem saber o processo podemos jogar dinheiro fora, com etiquetas que não oferecerão uma boa relação custo x benefício. 

Outras questões que devem ser levadas em consideração:

  • Em que parte do processo seu item será etiquetado?
  • Qual é o material ou produto a ser tagueado? (ferro, alumínio, tecido, metal, plástico, papel)
  • Qual o tamanho do item a ser identificado?

Tipos de Etiqueta RFID 1: Tags anexadas ao lote

Tipos de Etiqueta RFID para uso em lotes
Tag RFID para uso em lotes ou caixas

Quando a identificação e rastreabilidade é importante para o processo, mas o valor agregado do item é baixo, uma estratégia possível é a adoção do RFID para o lote deste insumo. Nesse caso é realizado o tagueamento do pallet ou da caixa deste produto, e a identificação passa a ser do conjunto dos itens, conseguindo manter todo a fluxo da operação mapeada.

As tags fixadas nessas embalagens de transporte podem ser de diversos formatos e materiais. Para ambientes com refrigeração, produtos químicos, abrasão, vibração, há uma etiqueta RFID ideal para atender a estas características.

Tipos de Etiquetas RFID 2: Impressas em adesivo

A impressão e gravação das etiquetas RFID é uma opção comum do seu uso. Todas as caixas são identificadas pela etiqueta impressa com RFID, e há o aproveitamento da etiqueta para imprimir também detalhes do produto para a leitura pelo cliente ou lojista.

Falando em lojista, a Havan consolidou o RFID nas suas mercadorias e os fornecedores da rede de lojas Havan devem enviar seus produtos já com a etiqueta. Perceba que o uso do RFID beneficia toda a cadeia de fornecimento, desde a matéria prima dos fornecedores, na transformação na indústria alcançando também o lojista, facilitando a continuidade da informação e acompanhamento de todo o processo do produto. 

Se seus fornecedores já utilizam RFID veja como pode ter o aproveitamento da etiqueta que já chega para você. E se você que fornece, sugira e inspire seus parceiros a fazer parte desse ciclo de melhorias que o RFID proporciona. Motivos é o que não faltam para você aderir e indicar o RFID.

Tipos de Etiquetas RFID 3: Uso em tecidos

Quem nunca percebeu aquelas etiquetas que vem fixadas nas nossas roupas novas? 

Chegamos a lançar um desafio no facebook para encontrar o RFID em uma etiqueta.

Imagem do desafio

Tipos de Etiqueta RFID
Tipos de Etiqueta RFID

O uso de etiquetas RFID facilita todo o processo desde a fábrica até a contagem do lojista.

Na Havan por exemplo, o inventário do setor de moda levava 5 noites com 15 colaboradores realizando a contagem. Hoje o inventário é realizado em 1h30m por apenas 1 colaborador. 

Passando para uma segunda etapa, a venda também pode ser realizada no modelo autônomo e evitar filas nos caixas. 

Uma segunda aplicação das etiquetas em tecidos é para itens do patrimônio, como o caso da Unimed e outros hospitais que realizam o monitoramento da higienização e armazenamento dos itens de uso interno. 

etiqueta rfid em tecido
Etiqueta RFID em Tecido

Tipos de Etiquetas RFID 4: Cartões de Acesso

imagem cartao de controle de acesso

rfid para controle de acesso
Tag RFID para controle de acesso

Mais uma opção que faz parte do nosso dia a dia e nem percebemos. Os cartões ou tags RFID utilizados para controle de acesso é mais um modelo de aplicação. 

Temos um case completinho falando dos benefícios e da facilidade de migração de toda a  base de usuários TOTVS sem impacto a ele. Lá instalamos toda a infraestrutura para realizar o monitoramento e controle de acesso, via leitores biométricos, de aproximação RFID, tanto da parte do pessoal como dos veículos, entrando no projeto as cancelas, catracas e bloqueios de porta, além da leitura biométrica.

Resumo: Como escolher a etiqueta RFID correta para seu projeto?

Um guia para a escolha da etiqueta ideal para seu projeto é se orientar na resposta das seguintes perguntas:

  • Qual é o processo que essa etiqueta acompanha?
  • Há a possibilidade de reutilizar a etiqueta RFID?
  • Qual o volume de informações que preciso armazenar nas etiquetas?
  • Qual a distância que quero para a leitura dos materiais?
  • Preciso ter informações em tempo real? (de localização, rastreamento, temperatura por exemplo)
  • Em que parte do processo seu item será etiquetado?
  • Qual o material do item a ser tagueado? (ferro, alumínio, tecido, metal, plástico, papel)
  • Qual o tamanho do item a ser identificado?

Respondida essas questões, encontre um parceiro que pense no seu processo, nas melhores soluções e custo benefício para o seu caso.

Ops! Achou! 

Indústria 4.0: Evento Online promovido pela ABII começa essa semana

evento industria 4.0

ABII promove série de eventos para profissionais e empresas que estão implementando a indústria 4.0. Nove painéis online terão como foco agronegócio, manufatura, saúde e cidades inteligentes, áreas que são estratégicas para o desenvolvimento da indústria 4.0 no Brasil.

Que a indústria 4.0 ganhou um novo status de relevância com a pandemia, é fato. Mas quais são as dificuldades que as empresas brasileiras estão enfrentando na implementação? Qual a receita de quem já conseguiu ter sucesso? Que soluções técnicas foram usadas para solucionar os problemas encontrados? Como superar os obstáculos ligados as pessoas? E, finalmente, como este movimento se revela fundamental para a retomada econômica do Brasil?

Pensando em responder estas questões e apresentar as melhores práticas da indústria nacional, cases de sucesso e ferramentas de gestão e tecnológicas, a Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII) está organizando uma série especial de eventos online chamada “Vencendo os desafios da indústria 4.0”, destinada a profissionais e equipes envolvidas no processo de adoção e implementação das ferramentas habilitadoras da indústria 4.0 e da IIoT (internet industrial das coisas) nas empresas.

Os eventos gratuitos serão realizados a cada quinze dias, nas quartas-feiras às 17 horas, com início no dia 19 de agosto. A transmissão será ao vivo no canal da ABII no YouTube e os vídeos ficarão disponíveis para quem quiser consultar e pesquisar o conteúdo após a realização do painel. Nos eventos, o público vai conferir especialistas, usuários e provedores do setor dando dicas preciosas sobre como superar os obstáculos.

Dentro da proposta da ABII para 2020, que é a de ajudar as empresas que desejam avançar na jornada da internet industrial, as temáticas dos nove painéis estarão ligadas as áreas de agronegócio, manufatura, saúde e cidades inteligentes. As áreas seguem uma agenda estratégica do governo federal para o desenvolvimento da indústria 4.0 no Brasil.

“Se você faz parte de uma equipe que tem o desafio implementar a indústria 4.0, venha participar desta série de eventos e ver como outras empresas e outros profissionais estão conseguindo superar e vencer os desafios”, convida o presidente ABII, José Rizzo Hahn Filho. “Na pós-pandemia, mais do que nunca, a indústria 4.0 e a IIoT, serão fatores de sobrevivência e competitividade para qualquer empresa”, ressalta.

Uma rodada de conversas com as empresas associadas da ABII, que são referências nacionais e internacionais quando o assunto é indústria 4.0, tecnologia, IIoT, também ajudou a definir os temas. “Foi uma forma de nos conectarmos aos assuntos que de fato vão fazer a diferença para quem está diretamente envolvido com a implementação das tecnologias. Os painéis serão formados por profissionais experientes, especialistas das empresas associadas e usuários e especialistas representantes dos segmentos, que vão realmente fazer a diferença em termos de conhecimento”, explica Rizzo.

“Para cada obstáculo identificado nas quatro áreas (agronegócio, manufatura, saúde e cidades inteligentes) teremos propostas de soluções práticas de como ter sucesso na implantação da indústria 4.0.”, reforça o presidente da ABII.

A série do ABII Live Talks realizada entre 10 de junho e 1º de julho teve quatro painéis e mostrou de que forma o mercado estava vendo o momento da pandemia e como diferentes setores da economia estavam reagindo e atuando com suporte da tecnologia; trouxe uma discussão sobre novos modelos de negócio; sobre tecnologias para geração de valor pós-pandemia; e também sobre as pessoas no mundo VUCA que estamos vivendo, com um cenário ainda mais volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Se naquela série de eventos o objetivo era discutir, com o público em geral, o papel da transformação digital na retomada, agora, a ideia é conversar diretamente com quem está envolvido no processo. Todos os vídeos estão disponíveis no YouTube da ABII.

Serviço

O QUÊ: série especial com nove eventos online “Vencendo os desafios da indústria 4.0”.

QUANDO: a cada quinze dias, a partir de 19 de agosto, sempre às 17 horas.

ONDE: ao vivo no YouTube da ABII. https://www.youtube.com/channel/UCp2RzPRZmq605phMm4BFhUQ

QUANTO: gratuito e aberto para quem tiver interesse.

AGENDE-SE:

  • 19 de agosto
  • 2 de setembro
  • 16 de setembro
  • 30 de setembro
  • 14 de outubro
  • 28 de outubro
  • 11 de novembro
  • 25 de novembro
  • 9 de dezembro

Sobre a ABII

A Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), fundada em agosto de 2016, atua com o objetivo de promover o crescimento e o fortalecimento da indústria 4.0 e da IIoT (Industrial Internet of Things). Fomenta o debate entre setores privado, público e acadêmico, a colaboração e o intercâmbio tecnológico e de negócios com associações, empresas e instituições internacionais, a partir do desenvolvimento de tecnologias e inovação. A ABII é signatária do Acordo de Cooperação com o IIC (Industrial Internet Consortium), consórcio criado em 2014, nos Estados Unidos, com o mesmo fim, pela IBM, GE e Intel. Buscando inserir o Brasil nesta revolução, Pollux, FIESC/CIESC e Embraco uniram-se para fundar a ABII.

Mais informações: abii.com.br ou pelo e-mail [email protected]