CEO da i3C abordará estratégias de Cibersegurança para a indústria

Com o aumento da conectividade nas linhas de produção e a digitalização dos processos industriais, a segurança cibernética tornou-se uma prioridade para as empresas protegerem os seus ativos, a produção e garantir a continuidade das operações.

Em 2022, o Brasil sofreu 103,16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, um aumento de 16% em relação a 2021, segundo o laboratório FortiGuard da Fortinet. Dentro desse universo, são inúmeras as ameaças e vulnerabilidades capazes de parar uma operação fabril.

Para ajudar profissionais e líderes da indústria neste desafio de prevenção e proteção, no próximo dia 19/07, será realizado o evento “Cyber Talks”, que trará insights valiosos sobre as melhores práticas, estratégias de defesa cibernética e as soluções avançadas de cibersegurança para todo o ambiente conectado das linhas de produção fabril.

O evento é uma iniciativa de três das maiores parceiras da indústria brasileira na transformação digital e reunirá: Eduardo Dalpiaz, diretor de Negócios da Sigma e especialista em soluções avançadas de cibersegurança; Serafim Ivo de Faria, gestor de Negócios de Segurança de Sistemas OT na Fortinet, e Evandro Eclike, CEO e cofundador da i3C, especialista em IIoT, Indústria 4.0 e cibersegurança.

“A i3C está comprometida em fornecer soluções inovadoras e seguras para o setor e esse evento é uma oportunidade única para compartilhar conhecimentos e impulsionar a segurança cibernética na indústria”,

afirmou Evandro.

O Cyber Talks é gratuito e as empresas e profissionais que estiverem interessados em participar, podem solicitar o convite aqui.

Serviço:
Cyber Talks
Data: 19 de julho, quarta-feira – às 18h
Local: Bourbon Joinville Convention Hotel – Joinville (SC)
Endereço: Rua Visconde de Taunay, 275 – Centro de Joinville
Inscrições: https://bit.ly/CyberTalksJoinville

IoT de temperatura: o que é, como funciona e principais aplicações

IoT de temperatura: o que é, como funciona e principais aplicações

Cada vez mais, organizações de diversos setores estão usando IoT de temperatura para operar com maior eficiência e oferecer um serviço aprimorado, baseado em melhores tomadas de decisões. Especialmente as indústrias alimentícia e farmacêutica usam a Internet das Coisas (IoT) para evitar perdas e prejuízos financeiros, muitas vezes causados pela imperícia do monitoramento de temperatura manual.

Sendo assim, as soluções em tecnologia e os processos para digitalização e integração das informações para análise on time se traduzem em diversos benefícios para as indústrias de todos os segmentos.

As aplicações possíveis de IoT são muitas. Mas vamos focar no monitoramento de temperatura para podermos explicar tudo o que é importante saber a respeito desse uso da Internet das Coisas.

O que é IoT de temperatura e como funciona

IoT é a sigla em inglês para Internet of Things, que se traduz para Internet das Coisas, em português. O termo foi usado pela primeira vez em 1999, pelo cientista Kevin Ashton

Ele precisava de financiamento para uma pesquisa no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e escolheu o título “Internet das Coisas” para a apresentação que faria para executivos da Procter & Gamble.

Dez anos se passaram até que o acrônimo IoT fosse popularizado no Twitter. As pessoas tinham poucos caracteres para falar sobre o assunto, então, encontraram uma forma de sintetizar o termo.

Hoje, a expressão e o uso da IoT representa o que Ashton vislumbrava há mais de 20 anos: uma tecnologia que utiliza sensores para conectar a cadeia de suprimentos (‘rede das coisas’) à internet (‘rede de bits’) e, assim, capturar dados e transformá-los em informações úteis para o dia a dia, sem a necessidade de interação humana.

As conexões são feitas a partir de dispositivos inteligentes, que possuem sensores com funções bem específicas. Uma delas é realizar medições de temperatura e umidade.

Esses dispositivos usam também recursos como processadores e hardwares de comunicação para coletar, enviar e estruturar os dados que capturam. As informações podem ser tanto endereçadas para a nuvem quanto podem ser armazenadas em servidores locais, no modelo chamado on premises.

Porque é importante fazer o controle de temperatura na indústria

Existem alguns motivos para acompanhar os indicadores de temperatura na indústria. Um deles é evitar defeitos no funcionamento dos equipamentos a longo prazo.

A falta de controle da temperatura das máquinas, por exemplo, pode ocasionar desde processamento de produtos fora do padrão de qualidade, interrupções na linha de produção, até acidentes com pessoas.

No caso específico da indústria de alimentos, um estudo de caso conduzido pela i3C apontou que o desvio de temperatura da matéria-prima nos caminhões de transporte era a causa do atraso no abastecimento da linha de produção. Além disso, ocorria outro problema. A alteração na temperatura fragilizava a textura do produto e isso fazia a matéria-prima render menos na produção dos alimentos.

O descontrole da temperatura ambiente também pode influenciar a produtividade dos colaboradores. Em uma pesquisa conduzida pelo CareerBuilder, 53% dos entrevistados falaram que são menos produtivos quando trabalham em um local muito frio. Já 71% dizem se sentir da mesma forma em um ambiente muito quente.

Pela Norma Regulamentadora 17 (NR-17), do Ministério do Trabalho, para as pessoas sentirem o máximo de conforto e segurança, e ter desempenho eficiente, a temperatura no ambiente deve se manter entre 20 e 23 graus.

Como a IoT evita problemas com temperatura na indústria

A Internet das Coisas contribui de diversas maneiras para monitorar a temperatura nas operações industriais. Como pode ser aplicada tanto no processo de produção como no de logística, é capaz de solucionar diversos problemas e, por consequência, gerar inúmeros benefícios, como redução de custos e maximização dos lucros.

O que promove esses resultados é o uso de sensores inteligentes de temperatura e umidade. Quando colocados em um frigorífico ou câmaras frias, locais que habitualmente armazenam produtos perecíveis, por exemplo, os sensores fornecem leituras da temperatura do ambiente. O acesso a essas informações facilita a tomada de ação rápida no caso de imprevistos que possam danificar os produtos armazenados.

Exemplo de dashboard da i3C para IoT de Temperatura usada em monitoramento de câmara fria

Exemplo de dashboard da i3C para monitoramento de câmara fria com IoT de temperatura.

Outro segmento com que os sensores de temperatura inteligente colaboram é o de Tecnologia da Informação (TI). Muitas indústrias investem em data centers para hospedar aplicativos e dados essenciais. Nesses locais, a temperatura precisa se manter estável para manutenção da performance dos roteadores, switches, firewalls, servidores e outros.

Os danos podem ser imensos se uma desatenção com a temperatura do ambiente resultar em um superaquecimento. Isso impactaria no funcionamento de praticamente toda a indústria, provocando atrasos nas entregas, na produção e descontentamento nos clientes.

O que faz o sensor de temperatura?

Dispositivos IoT identificam as variações de temperatura em determinado meio e transformam essas informações em dados para serem analisados pela gestão da área na indústria.

É como se os sensores atuassem como “vigias” da temperatura e umidade, 24 horas por dia, nos sete dias da semana. 

E melhor ainda: além de “vigiar”, eles ainda avisam os tomadores de decisão na hora, ou seja, transmitem dados que geram alertas em tempo real.

Por se tratar de dispositivos tecnológicos, possuem inteligência para prever problemas e até mesmo sugerir a interrupção de um processo operacional mediante o registro de alguma anomalia.

Qual é a durabilidade de um sensor de temperatura IoT?

Fatores ambientais, intervalo de transmissão e taxa de dados podem influenciar na durabilidade, mas, no geral, um sensor de temperatura IoT detém uma longa duração.

Os componentes principais de um dispositivo inteligente são: um sensor de captura de dados, um microprocessador e recursos de comunicação wireless.

“Para uma resposta mais eficiente frente às diversas circunstâncias, os dispositivos utilizados na indústria devem ser robustos o suficiente para coletar os dados de forma remota e programáveis para tornar possível a inclusão de novos recursos quando for necessário”, orienta o CEO da i3C, Evandro Eckile.

Principais usos de soluções IoT de temperatura na indústria

Na Indústria, os IoTs recebem uma nomenclatura específica: Internet das Coisas Industrial – IIoT. Isso ajuda a diferenciar o uso de aplicações gerais das utilizadas em ambiente fabril.

O conceito é o mesmo. Apenas os dispositivos utilizados em cada segmento é que se alteram.

A Internet das Coisas é um dos principais pilares da indústria 4.0 para a transformação digital dos negócios. Além de auxiliar na manutenção preditiva, colabora com a cadeia de suprimentos, para a manutenção da qualidade dos produtos, acurácia das informações de produção e tomada de decisão”, explica Evandro.

Entre os principais usos de soluções IoT de temperatura na indústria, é possível destacar quatro deles.

Logística

Sensores de temperatura e localização, quando colocados em um caminhão refrigerado, permitem acompanhar a trajetória do veículo e as estatísticas de temperatura.

Assim, um caminhão que sai do pátio da fábrica pela manhã e apresenta um problema durante a viagem, não  precisa esperar chegar no destino para averiguar e resolver a situação. 

Os dispositivos implementados no caminhão enviam uma notificação para o gestor, que já pode providenciar a manutenção do veículo e informar ao motorista para redirecionar a rota para um local de assistência.

Os dispositivos de geolocalização ajudam a confirmar o deslocamento do caminhão até o novo destino e o tempo que levará para chegar.

Os sensores também impedem a perda da carga e evitam que a empresa tenha de arcar com prejuízos no caminhão. Além disso, permitem agilidade para solucionar eventuais problemas e garantir a entrega do produto intacto.

Manufatura

Os dispositivos IoT podem ser usados na produção industrial para monitorar a temperatura, a velocidade de extrusão, o ciclo de operação e a pressão das máquinas da fábrica.

A aplicação de IoT de temperatura nos processos de automação industrial:

  • facilita o monitoramento de desgastes;
  • possibilita prever a necessidade de manutenções;
  • permite aos responsáveis atuarem de forma ágil sempre que for identificada alguma anomalia.

Alimentação

Na indústria de alimentos, a inserção de sensores IoT de temperatura nos refrigeradores permite saber se o acondicionamento de cada produto está adequado, pois possibilita monitorar separadamente cada um, conforme o alimento:

  • congelador de pescados;
  • congelador de pratos prontos;
  • refrigerador de frios;
  • freezer de aves;
  • freezer de suínos;
  • e outros.

Os sensores monitoram a frequência com que as portas são abertas, avisam se a temperatura está acima do recomendado e se algum dos refrigeradores está com problemas e precisa de manutenção.

O objetivo das ferramentas de IoT na indústria de alimentos é fornecer informações precisas aos tomadores de decisão para que sejam mais assertivos e garantir a qualidade do produto para as vendas.

Farmacêutica

A IoT de temperatura também serve para garantir a qualidade dos medicamentos da indústria farmacêutica.

Sem o controle de temperatura adequado, por vezes a opção é descartar os produtos quando ocorre algum problema, para não haver o risco de utilizá-los em desacordo com os padrões mínimos de segurança.

Bons meios de controle colaboram para  evitar possíveis desperdícios. Os sensores para monitorar a temperatura e a umidade dos equipamentos usados para acondicionamento dos medicamentos realizam essa função com eficiência.

Os dispositivos fornecem informações em tempo real, dão alertas e geram relatórios automaticamente. A comunicação pode ser integrada com toda a equipe da fábrica. Dessa forma, a resposta às situações inesperadas é praticamente instantânea.

O uso da Internet das Coisas em ambientes de cuidado com a saúde proporciona redução do risco de perdas, atendimento em maior conformidade com as regulamentações dos órgãos de saúde e melhor eficiência operacional.

Conclusão

A Internet das Coisas ajuda as pessoas a viverem e trabalharem de maneira mais inteligente, além de obter controle sobre o que se quer monitorar.

Uma grande aplicação para a IoT é na indústria, onde várias soluções já estão disponíveis. Um exemplo é o uso de dispositivos para monitorar e manipular sistemas mecânicos e elétricos da área de produção remotamente.

Com a visão em tempo real de como os sistemas realmente funcionam, informações confiáveis sobre o desempenho de equipamentos e as operações da cadeia de suprimentos, as empresas:

  • reduzem seus custos;
  • diminuem os desperdícios;
  • melhoram a prestação de serviços;
  • obtêm maior transparência. 

A IoT incentiva as empresas a repensar a maneira como abordam seus negócios e fornece as ferramentas para aumentar a eficiência, já que permite:

  • monitorar os processos;
  • economizar tempo e dinheiro;
  • aumentar a produtividade dos funcionários;
  • integrar e adaptar modelos de negócio;
  • tomar melhores decisões;
  • gerar mais receita

Especificamente com a IoT de temperatura, o monitoramento inteligente e a integração de dados colaboram para um fluxo de trabalho contínuo e sem contratempos.

“Com isso,  a empresa avança na maturidade da transformação digital. Eliminam-se os relatórios segmentados e feitos no papel, manualmente. Os principais ganhos são eficiência, precisão e produtividade”, conclui o CEO da i3C.

Para saber mais sobre a aplicação da Internet das Coisas na indústria, basta acessar no blog o conteúdo sobre exemplos de IoT na prática. Ou, então, entrar em contato com a i3C para agregar ainda mais valor ao seu negócio.

Como a transformação digital da indústria favorece iniciativas ESG

*conteúdo originalmente publicado por ABII

Até recentemente, as empresas tinham que escolher entre construir um mundo justo e sustentável ou investir em ações visando aumentar seus lucros. No entanto, isso mudou. As organizações descobriram que a implementação de ações social e ambientalmente responsáveis ​​e boas práticas de governança são, na verdade, fatores que as ajudam a crescer e a atingir seus objetivos, inclusive financeiros.

É nesse cenário que o ESG tem sido valorizado pelo mercado e se tornado uma estratégia fundamental para que as empresas consigam alcançar isso e muito mais. Neste artigo, mostraremos tudo o que você precisa saber sobre o tema, como o que é e sua relação com a indústria 4.0 e a transformação digital. Confira!

ESG: o que é, origem e pilares

ESG é a sigla usada para “Environmental, Social, and Governance”, que significa Ambiental, Social e Governança. Este é um termo frequentemente usado para se referir às ações sociais, ambientais e de governança praticadas por uma organização, conforme a Associação Comercial de São Paulo.

Na prática, o conceito ESG é utilizado para destacar empresas que buscam minimizar os impactos de suas ações no meio ambiente. A ideia é construir um mundo melhor e responsável para quem está ao seu redor e manter os melhores processos de gestão com a finalidade de atingir seus objetivos de responsabilidade social e sustentável, além dos financeiros.

Origem do termo ESG

Você deve estar se perguntando qual é a origem dessa sigla, certo? O termo foi criado em 2004, em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial e surgiu a partir de uma provocação de como integrar estes fatores ambientais, sociais e de governança ao mercado de capitais. Na prática, cada letra revela um nível de comprometimento da empresa com a causa ali definida. O documento reúne recomendações de diversos países, incluindo o Brasil, sobre como integrar questões sociais, ambientais e de governança à gestão de ativos corporativos.

Pilares do ESG

Segundo a Fundação ABRINQ, instituição que atua na defesa dos Direitos Humanos, o ESG possui três pilares. Saiba quais são:

  1. Environmental ou Ambiental: refere-se, de modo geral, a práticas empresariais voltadas para o meio ambiente, como redução da poluição, uso consciente da água e desmatamento, por exemplo;
  2. Social: relaciona-se à responsabilidade social e ao impacto da empresa na comunidade na qual está inserida. Por exemplo, investimento na segurança do trabalhador, realização de palestras sobre a importância de respeitar os direitos humanos, entre outros;
  3. Governança: está ligada às políticas de gestão da empresa, como práticas anticorrupção, implementação de canais de denúncias, auditorias e conduta corporativa, entre outras.

Importância da ESG para os negócios

Nos últimos anos, o impacto das empresas no meio ambiente e na comunidade tem se tornado cada vez mais evidente e, com isso, a necessidade de uma atuação responsável e sustentável tem se tornado mais frequente.  A seguir, entenda melhor a importância do ESG para um negócio:

Consumidor direto exigente

Os consumidores estão cada vez mais preocupados com questões relacionadas à responsabilidade socioambiental e atitudes das empresas no que concerne a esses assuntos. Mas o que isso significa? Para fechar novos negócios, as empresas precisam se adaptar às demandas do mercado e às exigências dos consumidores exigentes. Isso se aplica não apenas a consumidores diretos, mas também a pessoas jurídicas.

Mercado financeiro e de ações

O conceito de ESG afeta não apenas os consumidores, mas também o mercado financeiro. O ESG passou a ser uma base para análise de risco e tomada de decisão dos investidores e, com isso, gestores e fundos de investimento passaram a reduzir seus investimentos em empresas que não focam na sustentabilidade, boas práticas de gestão e ações de responsabilidade social.

Conforme um relatório da PwC, até 2025, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão em fundos que consideram os critérios ESG e 77% dos investidores institucionais pesquisados disseram que planejam parar de comprar produtos não ESG nos próximos anos.

Satisfação do público interno

Manter os colaboradores motivados é necessário para que uma indústria alcance rapidamente seus objetivos, como ter operações eficientes e produtivas. O respeito ao meio ambiente e à sociedade é uma atitude que contribui para isso. Os funcionários estão cada vez mais conscientes de seu papel na mudança das realidades ambientais e sociais.

Como a transformação digital e a indústria 4.0 favorecem iniciativas ESG?

As tecnologias podem ser integradas para impulsionar o desempenho de uma empresa, fortalecer seu papel na proteção do meio ambiente e desenvolver ações que visem construir um bom relacionamento com a sociedade por meio de estratégias de responsabilidade social.

Nesse sentido, a transformação digital e as tecnologias da indústria 4.0 facilitam a criação de iniciativas de ESG e potencializam seu uso nas empresas. Veja alguns exemplos:

  • Digitalização de processos: além de ajudar a aumentar a produtividade de uma indústria, a digitalização também a torna sustentável. Por exemplo, o uso de papel pode ser reduzido porque os processos podem ser digitalizados.
  • Criação de canais de denúncias digitais: canais digitais podem ser criados e disponibilizados nos sites das empresas. É uma prática de governança corporativa que auxilia as organizações a desempenhar um papel ativo no combate às práticas de corrupção.
  • Uso de programas de inteligência artificial: inteligência artificial pode ser aproveitada para detectar qualquer comportamento suspeito relacionado a práticas duvidosas, como violação de dados e corrupção.
  • Ergonomia para o colaborador: com o auxílio das tecnologias da indústria 4.0, como os gêmeos digitais, é possível melhorar a cadeia produtiva de uma indústria e fabricar produtos que garantam melhor ergonomia para os colaboradores. Desta forma, os acidentes de trabalho podem ser evitados e a empresa desempenha um papel ativo na garantia da satisfação dos funcionários.
  • Uso de robôs autônomos: é uma tecnologia da indústria 4.0 que pode ajudar as empresas a aumentar a produtividade. Além disso, pode ser usada para evitar sobrecarga de trabalho. Dessa forma, a qualidade de vida dos colaboradores pode ser garantida.

É importante ressaltar que outras operações de ESG podem ser implementadas por meio da transformação digital e das tecnologias da indústria 4.0, como um sistema de gestão para melhorar a tomada de decisões relacionadas ao impacto de uma empresa no meio ambiente e nas comunidades em que atua, por exemplo.

O uso de tecnologias pode ser uma espécie de indutor do ESG nas companhias e ao mesmo tempo uma forma de torná-lo economicamente viável. Com mais tecnologia nos processos melhora-se a precificação de produtos, os custos de produção são reduzidos e a participação no mercado é ampliada, para citar apenas algumas vantagens.

Como está a incorporação da ESG pela indústria?

Com a valorização do ESG no mercado, muitas indústrias já incorporaram essa solução em seus objetivos principais. Por exemplo: em uma pesquisa com 100 empresas realizada pelo Portal da Indústria, 71% delas afirmaram que estão se mobilizando para adotar medidas sustentáveis ​​como parte de sua estratégia de crescimento.

A tendência é que cada vez mais empresas adotem estratégias de ESG dentro de seu escopo para construir um bom relacionamento com seus públicos, acelerando assim o alcance das suas metas. Isso reflete diretamente a importância dessa solução para seu desenvolvimento e destaque no mercado.

Diante do que foi apresentado, não há dúvida de que a transformação digital e o uso de tecnologias da indústria 4.0 podem facilitar a criação de programas ESG, assim como reforçar as medidas de sustentabilidade que as empresas já adotaram. É uma solução que pode ter um grande impacto nas organizações que se preocupam com o bem-estar social e ambiental e desejam prosperar com segurança.

Especialistas garantem que o ESG não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas sim a própria sustentabilidade empresarial (num e-book desenvolvido pela Fundação Dom Cabral com mais de 400 páginas é possível ter acesso a dezenas de artigos que ajudam a elucidar o tema). Companhias que não adotarem boas práticas tendem a ter sua competitividade impactada e estarão com o futuro ameaçado.

*conteúdo originalmente publicado em abii.com.br por Genara Rigotti

Lições e ensinamentos do IOT World Congress

IOT Solution World Congress é um dos eventos internacionais mais importantes no âmbito das novas tecnologias — IoT (Internet das Coisas), IIoT (Industrial Internet of Things e, em português, Internet Industrial das Coisas) dentre outras tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0.

Em sua última edição, foi realizado presencialmente entre 10 e 12 de maio de 2022 e organizado pela Fira de Barcelona em parceria com o Industry IoT Consortium (IIC), conforme artigo já publicado em nosso site. No Brasil, o evento tem a ABII – Associação Brasileira de Internet Industrial como embaixadora.

O conselheiro da ABII Claudio Goldbach conversou com três personalidades para mostrar um pouco do que aconteceu por lá. O material foi apresentando em primeira mão aos associados durante o 13º Encontro Nacional ABII. Neste post, apresentamos lições e ensinamentos trazidos pelo IOT Solution World Congress, os quais podem contribuir para gerar insights incríveis. Confira! 

Retorno aos negócios: uma boa perspectiva para a área tecnológica 

Bill Hoffman, CEO do OMG (Object Management Group), em entrevista concedida a Claudio Goldbach, destacou que o IoT Solution World Congress foi capaz de atender às suas expectativas. Em sua visão, até pouco tempo atrás, não se podia saber o que se esperar do evento, considerando a realidade pela qual o mundo passou, ao enfrentar a pandemia da Covid-19. 

Contudo, ele salientou que todos estão felizes com o evento, uma vez que foi capaz de reunir muitas pessoas. Também disse que isso é bom, pois significa que os empreendedores, de modo geral, têm desejo de retornar ao trabalho e aos negócios, criando, fortalecendo e divulgando tecnologias capazes de mudar a realidade de muitas empresas. 

Além disso, Bill Hoffman mencionou que a ocasião focou não apenas na apresentação de novas tecnologias (Realidade AumentadaInteligência Artificial, Cidades Inteligentes, Gêmeos Digitais, IoT, IIoT e outras), com a finalidade de divulgá-las. Possibilitou a muitas pessoas saber como essas soluções funcionam na prática, ou seja, de que maneira podem ser aplicadas e utilizadas estrategicamente no âmbito empresarial. A sua expectativa é de que o evento se fortaleça cada vez mais, considerando o retorno aos negócios. 

As tecnologias convergem para a transformação digital 

Claudio Goldbach também entrevistou Scott MacKenzie, host do The Industrial Talk Podcast. Na oportunidade, MacKenzie ressaltou a importância do evento IoT Solution World Congress e disse que todos foram maravilhosos e colaboraram para tornar a ocasião super produtiva. Destacou que a maioria dos participantes apresentou soluções tecnológicas que convergem para a transformação digital, sendo a IoT um exemplo. 

Para ele, há três anos existia apenas algo conceitual para abordar a transformação digital. Hoje, porém, as pessoas estão partindo para a ação, criando e investindo em soluções tecnológicas capazes de garantir o alcance dessa realidade. O mundo, em sua visão, está cada vez mais conectado e melhor, possibilitando que as pessoas otimizem tarefas simples que realizam em seu dia a dia, como escutar música com apenas um comando de voz ou desligar a iluminação de sua residência da mesma forma. 

Não é apenas, vale destacar, as pessoas que estão tendo sua vida otimizada. As indústrias também. Hoje, existem tecnologias IIoT capazes de racionalizar e agilizar a realização de operações nesse âmbito, sendo um exemplo os gêmeos digitais. É uma solução que representa virtualmente, e em tempo real, processos, sistemas e objetos, podendo conferir a uma indústria uma visão holística e analítica a respeito de suas operações. 

A cibersegurança como tema no IOT Solution World Congress

Carlos Mandolesi, presidente da ISA (International Society of Automation), coordenou a curadoria do Barcelona Cyber Security Congress, evento concomitante ao IoT Solution World Congress, voltado para a cibersegurança na indústria. Em entrevista a Claudio Goldbach, ele teve a oportunidade de falar os motivos pelos quais a ISA decidiu abraçar essa temática. 

Em sua visão, o mundo da automação está cada vez mais conectado à cibersegurança. É um caminho inevitável, destaca. Como exemplo, ele diz que hoje muitos empresários desejam automatizar seu chão de fábrica, viabilizando o envio das informações para a computação em nuvem. 

Esse é um processo que precisa de um bom projeto de cibersegurança para que as informações não cheguem nas mãos das pessoas erradas, o que pode afetar os planos de crescimento de uma organização. “Cibersegurança é um habilitador dessa solução. É uma tecnologia da Indústria 4.0. Então, não adianta investir milhões em softwares e hardwares e não ter a possibilidade de criar essa conexão e viver os benefícios dessa convergência”, conclui.  

Na ocasião, ele ainda disse que a ISA criou o comitê ISA 99, que foi responsável por desenvolver a norma ISA 99, adotada como padrão mundial através da IEC 62443. Esse documento traz regras que devem ser observadas pelos gestores de tecnologia de informação ao administrar projetos de segurança cibernética. Isso em nível mundial, cumpre destacar. 

Atualmente, a norma IEC 62443 serve como base para desenvolver projetos de segurança cibernética e normas gerais relacionadas nos mais diversos setores da economia, como o segmento ferroviário, saúde e educação, por exemplo. 

Na ótica de Carlos Mandolesi, a norma IEC 62443 é uma facilitadora, no sentido de que encurta a distância entre a automação e a cibersegurança, promovendo diálogos produtivos entre si. É somente assim, acredita ele, que as organizações poderão aproveitar os benefícios da Indústria 4.0, como: 

  • Aumento da competitividade no mercado; 
  • Aumento da eficiência e produtividade nas operações de uma indústria, considerando as soluções tecnológicas IIoT que podem ser aplicadas a áreas como energia, manufatura e outras;
  • Promoção da inovação, o que pode fazer com que uma empresa tenha diferenciação competitiva;
  • Melhora na tomada de decisão, tornando-a mais rápida e assertiva;
  • Redução de gastos, a partir de decisões inteligentes;
  • Eliminação de erros e prejuízos financeiros. 

Confira as entrevistas na íntegra:

O IoT Solution World Congress foi um evento importante, considerando seu papel no sentido de apresentar soluções inteligentes capazes de garantir o desenvolvimento de empresas. IoT, IIoT, cibersegurança e outras tecnologias da indústria 4.0 foram não apenas divulgadas, como também ensinadas na prática como utilizá-las. Também contou com a presença de autoridades importantes do mundo da tecnologia, o que agregou mais conhecimento à ocasião. 

No vídeo pós-evento é possível ter uma amostra da grandeza do congresso que, como Claudio Goldbach diz, “tem que mudar seu nome para ‘Emerging Technologies Solutions World Congress’ já que tem sido bem mais que IoT”. Que tal já colocar a próxima edição desse evento na sua agenda? O IoT Solutions World Congress 2023, em Barcelona, será de 31 de janeiro a 2 de fevereiro de 2023. E a ABII será novamente embaixadora do evento no Brasil.

Baixe aqui o relatório pós-evento do IoT Solution World Congress

 relatorio-IOTSWC

O que achou deste conteúdo? Esperamos que tenha gostado. Saiba que, ao acompanhar as publicações em nosso blog, você poderá ter acesso a outros. Portanto, aproveite!

Sobre a ABII

ABII – Associação Brasileira de Internet Industrial, fundada em agosto de 2016, atua com o objetivo de promover o crescimento e o fortalecimento da internet industrial das coisas e da indústria 4.0 (IIoT & I4.0) no Brasil. Fomenta o debate entre setores privado, público e acadêmico, a colaboração, a geração de conhecimento e o intercâmbio tecnológico e de negócios com associações, empresas e instituições internacionais. A i3C integra a ABII.

*conteúdo originalmente publicado em abii.com.br por Genara Rigotti

Conexões industriais IOT devem crescer 107% ao ano até 2025, com ‘fábrica inteligente’

Um estudo da Juniper Research descobriu que o número global de conexões IoT Industriais aumentará de 17,7 bilhões em 2020 para 36,8 bilhões em 2025; representando uma taxa de crescimento geral de 107%. A pesquisa identificou a manufatura inteligente como um setor chave de crescimento do mercado de IoT Industrial nos próximos cinco anos; respondendo por 22 bilhões de conexões até 2025.

A nova pesquisa, IoT Industrial: Perspectivas do Mercado Futuro, Análise de Tecnologia e Principais Jogadores 2020-2025, previu que as redes 5G e LPWA (Low Power Wide Area) desempenharão papéis essenciais na criação de ofertas de serviços atraentes para a indústria de manufatura e permitindo a realização do conceito de ‘fábrica inteligente’, em que a transmissão de dados em tempo real e altas densidades de conexão permitir operações altamente autônomas para os fabricantes.

5G para maximizar os benefícios das fábricas inteligentes

O relatório identificou os serviços 5G privados como cruciais para maximizar o valor de uma fábrica inteligente para atender aos usuários, alavancando a tecnologia para permitir níveis superiores de autonomia entre as operações. Ele descobriu que as redes 5G privadas provarão ser mais valiosas quando usadas para a transmissão de grandes quantidades de dados em ambientes com alta densidade de conexões e onde níveis significativos de dados são gerados. Por sua vez, isso permitirá que os fabricantes em grande escala reduzam os gastos operacionais por meio de ganhos de eficiência.

Receita de software para dominar o valor de mercado da IoT industrial

A pesquisa prevê que mais de 80% do valor de mercado global da IoT Industrial será atribuível aos gastos com software até 2025; atingindo US $ 216 bilhões. Ferramentas de software que aproveitam o aprendizado de máquina para análise de dados aprimorada e a identificação de vulnerabilidades de rede agora são essenciais para operações de manufatura conectadas.

A autora da pesquisa, Scarlett Woodford, observou: ‘Os fabricantes devem ter cuidado ao implementar a tecnologia IoT; resistir à tentação de introduzir conectividade a todos os aspectos das operações. Em vez disso, os fabricantes devem se concentrar na coleta de dados nas áreas mais valiosas para impulsionar os ganhos de eficiência. ‘

A Juniper Research fornece pesquisa e serviços analíticos para o setor global de comunicações de alta tecnologia; fornecendo consultoria, relatórios de analistas e comentários do setor.

Fonte: Juniper Reserch/Reino Unido

Internet Industrial no processo de produção

Fala-se cada vez mais em Internet Industrial, mas o que exatamente isso significa e quais são os seus impactos? Neste post especialmente preparado para ajudar a entender melhor o tema, você vai descobrir como a tecnologia está transformando a economia.

Internet Industrial – o que é?

Imagine peças de uma aeronave que enviam um alerta quando identificam necessidade de reparos, ou ainda, outra situação, turbinas eólicas que conseguem sozinhas, se comunicar umas com as outras com o propósito de gerar mais eletricidade, aumentando sua eficiência!

Estes são só exemplos simples de como os novos meios de conectar coisas do mundo físico às redes virtuais estão se multiplicando rapidamente. Sensores cada vez menores, mais inteligentes e mais acessíveis vem sendo instalados em meios de transporte, roupas, residências, e aos produtos que saem das fábricas. O agronegócio é outro exemplo importante de como a internet das coisas ajuda a corrigir processos e minimizar perdas.

É a internet industrial que já chegou, e é preciso estar conectado com essa realidade para manter a competitividade no mercado. Afinal, em plena Era da Transformação Digital, mercado e consumidores contam com opções tecnológicas mais inteligentes para apoiar o processo de transformação, seja pessoal ou profissional.

A transformação no setor industrial possibilita a criação de máquinas que podem ver, sentir e reagir, e assim, são operadas de forma muito mais eficiente. Sim, definitivamente é um futuro bem impactante para todos nós.

A internet das Coisas Industriais (IIoT), conhecida também como internet industrial, é a união do mundo digital ao do mundo das fábricas. A internet industrial faz a conexão entre “coisas”: máquinas inteligentes e análises avançadas à pessoas de qualquer lugar – e a qualquer momento – a fim de gerar mais produtividade, qualidade e decisões assertiva (Conheça outros 7 Benefícios de IoT nesse post)

“Estamos entrando em uma nova fase da revolução industrial, na qual temos um acesso instantâneo às informações. Isto está mudando nossas vidas”, destaca José Rizzo Hanh Filho, presidente da ABII.

Tendências da Internet Industrial

Segundo o Gartner Group, o faturamento de serviços decorrentes da internet industrial pode chegar a US$ 300 bilhões em 2020.

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que 58% das empresas reconhecem o poder transformador das novas tecnologias digitais, contudo, menos da metade das companhias as utilizam. Ou seja, o espaço para o crescimento da internet industrial é muito grande no Brasil.

Os principais impactos que as empresas esperam com a internet industrial são a redução de custos, a melhoria da produtividade e produtos e serviços melhores além do crescimento econômico e surgimento de novos produtos, serviços e mercados.

Richard Mark Soley, diretor-executivo da Industrial Internet Consortium (IIC), revela que o impacto econômico dessa mudança será muito grande. “Empregos totalmente novos serão criados, a produtividade vai aumentar e oportunidades de negócios vão ser geradas, estimulando o consumo. O que está acontecendo não é nada novo. É parte de um processo histórico que se iniciou no final do século 18, com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, e ganhou força a partir da primeira metade do século 19, e assim permite liberar as pessoas para trabalhos mais nobres”.

IIoT: Muito além das máquinas

Mesmo parecendo que se resume em máquinas tecnológicas, a internet das coisas vai muito além das máquinas inteligentes e conectadas. Estamos vendo que a inovação está tomando conta e as tecnologias emergentes estão se difundindo de forma muito rápida.

E mais: as tecnologias digitais de fabricação já interagem com o mundo biológico. Já vemos arquitetos trabalhando de forma a juntar a engenharia de materiais e a biologia sintética para desenvolver sistemas que atuam de forma integrada com nosso corpo, com produtos que consumimos e até as casas em que moramos.

É um campo que avança de forma acelerada. A inteligência artificial já chegou e trouxe com ela os carros com direção autônoma, assistente virtuais que com comando de voz realizam diferentes ações, drones, softwares de tradução, impressoras 3D e robótica avançada.

Ciclo de Eficiência Operacional com Internet Industrial
Ciclo de Eficiência Operacional com Internet Industrial

A Indústria 4.0 e a Internet Industrial das coisas

A indústria 4.0 é uma nova lógica de produção, que nasceu na Alemanha, em 2011, e dá início ao processo de digitalização da operação industrial objetivando novas eficiências operacionais que reduzem custos. A expressão “indústria 4.0” refere-se à combinação de várias tecnologias digitais que abrangem:

  1. Internet das coisas;
  2. Robótica;
  3. Computação em nuvem;
  4. Sensores sofisticados;
  5. Análise e captura de dados;
  6. Manufatura digital e outras tecnologias.

De todas as tecnologias que compõem a indústria 4.0, a IIoT talvez seja a que avançará mais rapidamente entre as empresas brasileiras, como indica um estudo da Pyramid Research patrocinado por Cisco e Intel.

IIoT une máquinas inteligentes, análise computacional avançada e trabalho colaborativo entre pessoas conectadas para gerar profundas mudanças e trazer eficiência operacional para setores industriais diversos: manufatura, transporte, energia e saúde. A internet industrial por meio da união do mundo digital e o mundo das fábricas, permite que máquinas interconectadas possam se comunicar, trocar comandos entre si, armazenar dados na nuvem, diagnosticar defeitos e realizar auto-correções sem precisar de ajuda.

O estudo aponta que 73% das empresas pesquisadas já têm ou pretendem implementar IoT até o final de 2017. Entre as iniciativas de IoT já implementadas por elas aparecem medidores inteligentes, gestão de frotas, video analytics, sensores conectados e aplicações de melhoria na operação.

Para começar já!

É fundamental preparar a companhia para uma jornada de mudança cultural e de gestão. Os líderes têm o papel de sensibilizar as pessoas nas diferentes áreas. É momento de praticar a ruptura do que é tradicional buscando a inovação e fomentando o intercâmbio de conhecimentos entre os colaboradores como melhores práticas.

Fonte: ABII