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RFID para identificação de Pessoas

É certo que RFID tem sido amplamente utilizado nos negócios para melhorar processos em geral, mas faz sentido um sistema RFID para identificação de Pessoas?

Opa, claro que faz! E não só faz sentido aplicar RFID na identificação de pessoas, como encontramos 5 diferentes formas de fazer isso.

Cenários com RFID para identificação de pessoas

Gerenciar o acesso das pessoas às organizações, e as informações, é imprescindível em alguns locais, como governos e grandes empresas, e talvez não tão valorizados em outras áreas, mas nem por isso deixa de ser importante.

Quando falamos de identificar pessoas, podemos pensar em alguns cenários: ser identificado na empresa que trabalha, em um shopping, em locais que queira acessar, em lojas que queira comprar. Durante seu dia, em seu smartphone, você se identifica em diversas páginas da internet, em outros diversos sistemas, e assim vai. Ficamos o dia todo mandando sinais ao mundo todo de quem somos e o que queremos fazer.

Exageros à parte, vamos descrever o que seria o uso do RFID na identificação de pessoas?

RFID é, resumidamente, um sinal de identificação por radiofrequência. (Se quiser saber mais detalhadamente veja esse post)

Identificação de Pessoas é, dizer quem é determinado alguém.

RFID na Identificação de Pessoas é o uso da tecnologia RFID para comunicar para um equipamento RFID receptor de informações, quem você é, e em alguns casos, se você está autorizado a ter acesso a determinados locais ou informações.

E pensando assim, podemos pensar em muitos usos diferentes de um RFID, que podem ser apresentados em diferentes formatos (cartão, pulseira, documento, biochip) para fornecer informações nossas para outros diversos dispositivos.

O mais óbvio, seria o acesso a sua empresa, que possivelmente você o faz todos os dias. Como é liberado o seu acesso na empresa? Tem um cartão? Crachá? Ticket? Com RFID essa identificação de pessoas vai além do simples identificar, e pode autorizar acessos e monitorar roteiros. Vamos falar mais sobre isso nos próximos parágrafos.

Mas não é só em empresas que o RFID para Identificação de pessoas faz sentido. Vamos listar alguns cenários?

RFID para Controle de Acesso

Quando você entra em um shopping, grandes mercados, estacionamentos privativos entre outros locais, aperta um botão e recebe um cartão que libera o seu acesso de entrada e saída.

Esses cartões podem ser de diversos materiais, podem utilizar tarjas magnéticas, podem ser impressos com código de barras, ou podem ser um exemplo de RFID para identificação de pessoas.

Com um cartão de controle de acesso RFID você pode armazenar diversas informações importantes, uma delas é o nível de acesso de quem possui aquele cartão, sendo que o usuário poderá ter acesso a locais que estão no configurados para o seu perfil.

O que quer dizer “ter acesso a locais que estão no meu perfil”? Quer dizer que podemos configurar no sistema diferentes níveis e tipos de acessos. Vamos ver um exemplo de classificação básica:

  • Crachá RFID do Colaborador: Nesse podemos liberar acesso a todas as salas que são pertinentes ao seu setor e a sua função.
  • Crachá RFID do Diretor: Tem acesso a todas as portas e também arquivos da empresa.
  • Crachá RFID do Visitante: Tem acesso à porta do local que informou que veio visitar, uma sala de reunião por exemplo.

Esse é só um exemplo simplório, mostrando que diferentes pessoas podem ter diferentes tipos de acesso, o que é natural. Hoje possivelmente só algumas pessoas autorizadas tem a chave do estoque da sua empresa, com o cartão RFID funciona da mesma forma, liberamos diferentes “chaves” para diferentes usuários.

Além de personalizar, é possível também monitorar e controlar as informações de acesso dos usuários, sabendo por exemplo, quais pessoas tiveram acesso ao estoque na última semana. Com as informações você consegue também melhorar o fluxo e alterar rotas para reduzir filas e tempo de espera para entrar no refeitório, por exemplo.

Os modelos de controle de acesso com RFID são mais comumente utilizados em empresas e condomínios, justamente por justificar essa personalização. Para as empresas essa opção oferece mais segurança também, tendo informações relevantes sobre os acessos e o respectivo controle, como verificar os horários e quais áreas foram acessadas por cada cartão de proximidade RFID.

No caso de estacionamentos comerciais, onde o acesso é liberado apenas para a entrada e saída do automóvel, as etiquetas RFID mais utilizadas, são as coladas ao para-brisa e administrado por terceiros, como Connectcar e Sem Parar.

Mais uma forma diferente de usar RFID para identificação de pessoas, no controle de acesso e com uma proposta diferente: acesso liberado pelo uniforme. Uma das tags RFID disponíveis no mercado são aplicáveis a tecidos, e essa é uma vantagem para vários setores que tem um padrão o uso de uniforme, como exércitos, hospitais, e mesmo empresas.

Com o uso de chips nos uniformes, o RFID identifica a pessoa que está utilizando e traz todas as demais funções de um cartão ou crachá RFID. Na teoria o funcionário não tem como esquecer o uniforme em casa, se tornando vantagem se comparado aos crachás ou tags disponibilizadas para acesso.

Essa parte de controle de acesso com RFID tem várias possibilidades, e temos um case super tecnológico no cliente TOTVS, caso queira conhecer.

Esse é apenas o primeiro exemplo da utilização de RFID para identificação de pessoas, vamos continuar vendo mais exemplos?

Monitoramento da saúde do paciente

Quem nunca teve que repetir 3 vezes a mesma informação, para pessoas diferentes, em uma clínica ou hospital, para receber atendimento emergencial?

Nos hospitais, esse é o principal uso do RFID na identificação de pessoas, com ele podemos facilitar essa parte do atendimento além de muitas outras, como melhorar os fluxos de atendimentos, encontrar os gargalos nas esperas e criar rotinas eficientes de modo a diminuir o tempo de espera.

Como assim? Como é possível fazer tantas melhorias só identificando pessoas com RFID?

Unificar e centralizar as informações através de um cartão RFID também permite que se tenha registrado informações importantes referente ao paciente, como alergias, problemas de saúde, visitas ao hospital e os dados de quais locais acessou dentro do hospital, por exemplo. Com esses dados dos locais acessados, pode ser monitorado os possíveis tumultos ou acumulo de pessoas no local.

Em um hospital, você pode receber acesso através de pulseiras, ou crachás, e ser monitorado todo o percurso até a finalização do atendimento e saída do local. Para os funcionários, enfermeiros e médicos pode ser liberado acesso aos locais pertinentes, e monitorado a permanência ou não nesses locais, como vimos no exemplo anterior do RFID para identificação de pessoas no controle de acesso.

Outros tipos de acesso e controle podem ser utilizados além do RFID, é claro, e eles farão seu papel, que normalmente é mais simplificado e com menos possibilidades de monitoramento. Nós como usuários somos beneficiados pelo sistema, e os hospitais, consultórios e clinicas ainda mais por ter informações relevantes daquele paciente, e poder fazer o acompanhamento posterior ao atendimento e melhorias nas suas instalações.

Mais um recurso do RFID nos hospitais é o sistema de localização em tempo real, que pode ser utilizado para localizar os pacientes, e também os colaboradores, bem propício não acha?

Cartão de banco com RFID

Nem faz muito tempo que existem, os cartões de crédito chegaram no Brasil na década de 1960 e concentram dados dos usuários no mundo todo. Atualmente os cartões de crédito também tiveram atualização, os atuais cartões contactless – ou cartões sem contato – proveem de uma derivação da tecnologia RFID, o NFC, que da mesma forma que o RFID, identifica por aproximação e “libera o acesso” àquela compra.

Esses cartões de crédito por aproximação entram na nossa lista de RFID para a identificação de pessoas justamente porque os brasileiros são os que mais usam cartão de crédito na América latina, com 81,6% de uso, segundo a Minsait, então o cartão é praticamente uma extensão do brasileiro, não acha? Deve ficar no páreo com o uso de smartphones.

E quer dizer que podemos ser monitorados com o nosso cartão de crédito? Não. Podemos programar o uso do RFID para diferentes finalidades, e por isso nos cartões de crédito pode ser usado apenas para realizar pagamentos por aproximação, e muito próximo aliás, para garantir a segurança do usuário.

É importante informar que a identificação por radiofrequência é a mesma para esses 3 casos que comentamos até agora, de RFID para identificação de pessoas, mas existem formas diferentes de adquiri-las e configurá-las. Ele pode ser ativo ou passivo, por exemplo, e na hora de configurar podem estar em diferentes frequências, cada um aplicado a sua demanda conforme norma regulamentadora.

BIOCHIP RFID para identificação de Pessoas

Um chip RFID para identificação de pessoas implantado sob a pele, tem tamanho de um grão de arroz e é envolvido em uma cápsula de vidro. Esse microchip funciona como um cartão de memória, e você pode armazenar dados pessoais, sobre a sua saúde, e também senhas e códigos de acesso.

São os chamados biochips e a tecnologia funciona por aproximação, da mesma forma que o cartão de crédito contacless e outras identificações por radiofrequência. Com isso pode abrir portas, ligar o carro, fazer compras e acessar sua empresa apenas se aproximando do local, tendo tudo isso pré-configurado, é claro.

Quanto a segurança do uso de chip nas pessoas, em uma matéria da Uol, Pawel Rotter, uma engenheira biomédica da Universidade de Ciência e Tecnologia AGH, na Cracóvia (Polônia) diz: “Celulares são muito mais perigosos para a nossa privacidade, se forem hackeados, podem virar o espião perfeito com microfones, câmeras e GPS. Comparado a ele, os riscos de privacidade da RFID são muito pequenos.”

Interessante ponto de vista, não acha? O caso é, que já está sendo utilizado chips RFID para identificação de pessoas e se tornará mais comum com o tempo.

RFID em Documentos pessoais

Pois bem, não é preciso implantar o chip humano para se beneficiar do uso do RFID para identificação de pessoas. Aos poucos os documentos já utilizam do RFID para tal função, no Brasil por exemplo, os passaportes tem em sua última página um chip portando suas informações como o nome do portador, sua nacionalidade, data de nascimento e dados biométricos, como fotografia e impressões digitais. Você sabia disso?

Eu tive que ir conferir, e olha só:

RFID em passaportes para identificação de pessoas
Passaporte Eletrônico RFID

Com um chip RFID a tendência é que os documentos que carregamos na carteira sejam menores e quem sabe num futuro, seja um único documento, já que pode armazenar todas as informações do usuário. (E ficamos nos perguntando porque que ainda não fizeram isso, não é?)

Concluindo

Nesse conteúdo falamos e exploramos 5 possibilidades do uso do RFID para identificação de pessoas, que são:

  • RFID no Controle de Acesso
  • Monitoramento da saúde do paciente
  • Cartão de Banco com RFID
  • BioChip Humano
  • RFID em Documentos Pessoais

O RFID pode não ser tão conhecido entre os usuários, mas sem dúvidas, a utilização dele para identificação de pessoas facilita nossa vida, direta e indiretamente.

Talvez não paramos para pensar no tempo que levamos para encontrar nosso crachá na carteira (em alguns casos na bolsa, e em outros em casa rsrs) e entrar na empresa, nem na possibilidade de não precisar carregar “trocentas” chaves para acessar diferentes ambientes. Mas a tecnologia possibilita que pequenas mudanças no nosso cotidiano, torne nossas rotinas mais fluídas e sem interferências, faz parte da metodologia Lean, inclusive, elimina desperdícios de tempo e recursos.

Use a tecnologia para melhorar seus processos, e conte com a I3C para identificar como ela pode fazer isso!

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