A dúvida que paira no ar é se a nova política Brasil vai, de fato, ajudar as indústrias de transformação a avançar nos pilares da Indústria 4.0.
Buscamos por respostas e te entregamos aqui uma síntese de todo o conteúdo pesquisado, direcionando as vantagens para indústrias que querem se beneficiar para promover a transformação digital nas suas empresas.
PS.: deixamos os links no final, para quem quiser aprofundar no tema. Acompanhe.
Lançada a NIB (Nova Indústria Brasil) que prevê R$ 300 bilhões para financiamentos até o ano de 2026 e busca mitigar os desafios relacionados à estrutura industrial que tem afetado a competitividade da indústria brasileira, levando a uma perda de participação no mercado global.
O programa conta com 6 metas e um plano que contempla 5 eixos.
Indústria Mais Produtiva (R$ 182 bi)
Indústria Mais Inovadora e Digital (R$ 66 bi)
Indústria Mais Exportadora (R$ 40 bi)
Indústria Mais Verde (R$ 12 bi)
A meta que se refere a Indústria 4.0 é a quarta e, busca ter 90% das empresas industriais brasileiras digitalizadas, além de triplicar a participação da produção nacional nos segmentos de novas tecnologias. Hoje apenas 23,5% das indústria são digitalizadas.
Entendemos que o Eixo Indústria Mais Produtiva e Indústria Mais Inovadora e Digital pode beneficiar quem quer avançar na transformação digital, veja as medidas que entram nesses eixos:
Indústria Mais Produtiva
– Expansão da capacidade e modernização do parque industrial brasileiro;
– Novo Brasil + Produtivo: financiamentos com Taxa TR (juros reduzidos) para digitalização e financiamentos não reembolsáveis para até 90 mil micro e pequenas empresas;
– R$ 4 bi do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) com Taxa TR para expansão da banda larga e conectividade.
Indústria Mais Inovadora e Digital
– Financiamentos do Programa Mais Inovação: Taxa TR para apoio à inovação e digitalização pelo BNDES e pela Finep;
– Financiamentos não reembolsáveis definidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI);
– Criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT);
– Ampliação do uso de instrumentos de Mercado de Capitais (recursos levantados no mercado financeiro) para as seis missões industriais.
Dentro das medidas do Eixo Indústria Mais Produtiva temos a plataforma novo Brasil Mais Produtivo, que é uma ferramenta destinada à digitalização de micro, pequenas e médias empresas. Esse processo é dividido em quatro etapas:
1 – Plataforma de Produtividade – inscrição voluntária na plataforma de produtividade (destinada a 200 mil micro, pequenas e médias empresas), com cursos, materiais e ferramentas de produtividade e transformação digital;
2 – Diagnóstico e estratégia de gestão – para 50 mil micro e pequenas indústrias, com orientações e acompanhamento contínuo dos agentes locais de inovação do Sebrae;
3 – Otimização de processos – para 30 mil micros e pequenas indústrias e 3 mil médias indústrias;
4 – Transformação digital – para 8,4 mil micro, pequenas e médias indústrias, com implementação de soluções digitais, por meio de 360 novos fornecedores; e para 1,2 mil médias indústrias, com plano de transformação digital implementados e acesso a pós-graduação.
Meta 1: Garantir segurança alimentar e nutricional em 70% dos estabelecimentos de agricultura familiar mecanizados em 10 anos, sendo, 95% dessas máquinas devem ser produzidas aqui.
Meta 2: Produzir 70% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos.
Meta 3: Reduzir em 20% o tempo de deslocamento das pessoas de casa para o trabalho e ampliar em 25% a participação da produção brasileira na cadeia da indústria do transporte público sustentável.
Meta 4: Ter 90% das empresas industriais brasileiras digitalizadas e que o Brasil consiga triplicar a participação da produção nacional nos segmentos de novas tecnologias.
Meta 5: Ampliar em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes e reduzir em 30% a emissão de carbono da indústria nacional.
Meta 6: Obter autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas para a defesa.
Já deu para perceber que temos um bom caminho pela frente, não é? Queremos fazer parte da transformação digital da sua indústria, estamos há uma década no mercado e já conhecemos o caminho das pedras.
Para quem quer entender mais sobre o assunto deixamos os links de referência dos conteúdos que consideramos relevantes:
Conteúdo mais completo: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-01/governo-anuncia-nova-politica-para-desenvolvimento-da-industria
Conteúdo sintetizado das principais medidas anunciadas: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-01/entenda-o-programa-nova-industria-brasil
Áudio do economista chefe da FIESC explicando a nova política industrial na prática: https://fiesc.com.br/pt-br/imprensa/nova-politica-industrial-fortalece-o-setor-em-sc-avalia-fiesc
Mais informações sobre a plataforma Brasil Mais Produtivo: https://ptnacamara.org.br/brasil-mais-produtivo-mira-digitalizar-200-mil-micro-pequenas-e-medias-empresas/
Inscrição na plataforma Brasil Mais Produtivo: https://brasilmaisprodutivo.mdic.gov.br/