O seu sistema de segurança é realmente seguro?

sistema de segurança seguro

Um dos segredos para manter a integridade geral do sistema é manter sua infraestrutura bem segura. A falta da devida proteção para um dispositivo ou componente, pode deixá-lo vulnerável. Manter o seu sistema de segurança seguro pode ser fácil, se você tiver a ferramenta certa.

Um sistema de segurança com uma visão mais completa, ajuda a antecipar problemas e desenvolver soluções de forma proativa. Isso torna você mais eficaz com a manutenção do sistema e também alerta, para evitar que pequenos problemas se transformem em grandes preocupações. Os resultados proporcionam menores custos e menos tempo de inatividade.

Existem passos que você pode executar para mitigar os riscos, e a Genetec desenvolveu um widget* para ajudá-lo a controlar o andamento de cada um destes passos.

O widget Nível de Segurança, rastreia automaticamente, em tempo real, a segurança do seu sistema e fornece uma análise clara da situação atual.

sistema de segurança seguro
Qual o nível de segurança do seu sistema de segurança?

O que é o widget Nível de Segurança?

O widget Nível de Segurança é uma ferramenta de proteção dinâmica que verifica a segurança do seu sistema em tempo real. Ele estabelece diretrizes e, em seguida, monitora se os diferentes elementos de seu sistema estão em conformidade. Com base no cumprimento dos critérios, o widget fornece uma pontuação para que você tenha conhecimento do nível de segurança do seu sistema o tempo todo.

O widget monitora a segurança de sua plataforma, câmeras, sistema de gerenciamento de vídeo (VMS), e sistema de controle de acesso (ACS) e aumentará conforme novos componentes são adicionados à ferramenta de blindagem. Também inclui os critérios obrigatórios e recomendados, mas a pontuação se baseia apenas no fato de cumprir ou não os requisitos.  

Monitoramento centralizado de compliance

No passado, você pode ter lidado com incumbência de verificar o compliance entre componentes de sistemas díspares. O acesso às informações, exigia caçar vários critérios e também a verificação manual de cada elemento, tornando o processo extremamente trabalhoso. Isso também implica que, não é possível obter uma visão em tempo real da integridade geral do seu sistema.

O widget de Nível de Segurança, centraliza tudo em uma página para que você possa ser proativo em relação à integridade da segurança do seu sistema inteiro. Com o widget, você passará das autoavaliações potencialmente falhas e incompletas para um sistema de segurança seguro, que mostra o que está acontecendo o tempo todo.

Ajudando você a estar em compliance com as melhores práticas

O guia em si é baseado nas melhores práticas para tudo, desde a instalação de seu software/hardware até a manutenção de seu sistema, durante o seu ciclo de vida inteiro. Isso inclui a alteração de senhas padrão na instalação e a criptografia de dados em trânsito e parados.

Como a lista de critérios é nativa desde o Security Center 5.8, ela pode ser atualizada a qualquer momento à medida que adicionamos novas práticas recomendadas para novos componentes. Isso significa que, mesmo clicando “próximo-próximo-próximo” ao instalar suas câmeras pela primeira vez, o nível de segurança aumentará assim que você retornar e alterar as senhas padrão. 

Um dos recursos interessantes do widget é que ele fornece uma breve descrição de cada critério, bem como a oportunidade de ler a explicação completa em formato PDF. A intenção é que o widget ajude a aumentar a noção geral dos critérios, o que levará a um aumento no número de sistemas devidamente protegidos em todo o mundo. Veja o exemplo abaixo.

Widget Genetec para nível de segurança

Fácil acesso ao Sistema de Atualização da Genetec

Além de seguir as melhores práticas, garantir que o sistema esteja atualizado também é algo fundamental para mantê-lo seguro. O Serviço de Atualização da Genetec (GUS) mantém o Security Center automaticamente atualizado com as últimas correções e aperfeiçoamentos. E agora é ainda mais fácil.

Antes, o GUS costumava ter sua própria página da web dedicada que demandava algum esforço antes de poder se conectar e configurar. Agora, ele vem integrado à Ferramenta de Configuração no painel do Security Center.

Esta é uma outra maneira que o Security Center está usando para centralizar o monitoramento de integridade e melhorar a maneira como você e seu sistema trabalham.

Você já tem Genetec? Consegue garantir um sistema de segurança seguro?


Na hora de escolher seu sistema de segurança conte com quem entende para projetar o melhor pra sua necessidade: Conte com a I3C!

*Widget disponível a partir da versão Security Center 5.8 que faz o monitoramento centralizado da integridade do seu sistema.

Fonte: Genetec

VMS: 10 dicas para acertar na escolha

VMS

O videomonitoramento avançou bastante desde os dias em que os seguranças olhavam para imagens de baixa qualidade em monitores. Atualmente, os sistemas de gerenciamento de vídeo (VMS) oferecem uma grande variedade de ferramentas e recursos que ajudam a equipe de segurança a ser mais eficiente, já que permite que ela fique focada no que realmente importa.

Do ponto de vista organizacional, um VMS pode ser também a base de um sistema de segurança físico que faz muitas outras coisas. Seja para aperfeiçoar a inteligência empresarial (BI) ou melhorar o gerenciamento de incidentes, escolher o VMS certo é crucial. O desafio é satisfazer todas as partes interessadas durante o processo de adquirir um VMS que atenda às necessidades da sua organização. Criamos uma lista de recursos que ajudará você a seguir na direção correta.

1.   Adaptabilidade é a chave

Não fique pensando só no agora. Seja para uma substituição total ou para considerar o uso da vigilância por vídeo pela primeira vez, você precisa pensar à frente. 

No futuro, talvez você precise de monitoramento de um local remoto, reconhecimento automático de placas de veículos (ALPR), soluções de armazenamento em nuvem ou suporte para vídeos em alta definição (HD) e 4K. Um VMS com uma arquitetura aberta, que seja flexível e modular, permite incorporar facilmente essas atualizações e novos recursos. 

Uma solução que pode adaptar-se e ser dimensionada conforme as necessidades do seu negócio evitará que você emende uma tecnologia com outra ou tenha que comprar constantemente peças de reposição.

2.   Unificação não é integração

Se o seu VMS não for realmente unificado com as suas outras principais soluções de segurança, você será forçado a manter vários sistemas de diferentes fornecedores. Isso significa gastar mais com diferentes servidores e gastar tempo na manutenção de vários programas e em sessões.

Você também pode reduzir o custo total de propriedade mudando de sistemas independentes para uma solução unificada. Depois disso, com um monitoramento e geração de relatório consolidados, e uma abordagem de segurança baseada em mapas, você será mais eficiente, tomará decisões melhores e reagirá a incidentes de forma mais rápida.

3. Centralize as operações do seu vms

Se a sua equipe de segurança precisa gastar um tempo precioso deslocando-se a cada um dos locais individualmente ou lidando com listas de dispositivos e de eventos difíceis de navegar, ela não está focada no que realmente importa.

Você precisa de uma solução que ofereça uma visão clara de todo o seu sistema de segurança numa única interface do operador. Isso permitirá que a equipe de segurança localize imediatamente câmeras, portas e outros dispositivos a partir de um único local.

Além disso, quando você centraliza as operações, é mais fácil gerenciar adequadamente os usuários, assim como as permissões de acesso e medidas de segurança.  

4.   tenha uma solução de vms mobile

Responder a incidentes ou emergências em campo faz com que os operadores tenham que deixar suas estações de trabalho.

Ter um sistema que inclui aplicativos móveis e Web significa que a equipe de segurança tem o sistema de segurança sempre ao seu alcance, independentemente de onde os seus responsáveis estejam.

Quando um sistema inclui esses aplicativos, a sua equipe de segurança pode usar celulares e tablets para:

  • monitorar vídeos ao vivo ou gravados
  • controlar câmeras remotamente
  • analisar eventos de controle de acesso
  • receber e confirmar alarmes do sistema.

A equipe também pode transmitir vídeos ao vivo do celular para as estações de trabalho, transformando os smartphones em câmeras de vigilância móveis.   

5.  Comece a usar a nuvem

Provavelmente você terá que adicionar capacidade de armazenamento ao longo do ciclo de vida do seu sistema de vigilância. A capacidade de adicionar capacidade de armazenamento rapidamente e de forma econômica será importante, seja para expandir sua rede, alterar suas políticas de retenção de vídeos ou introduzir arquivamento redundante.

Armazenamento baseado na nuvem com redundância integrada e recursos de failover são uma ótima escolha. Uma solução que permite manter gravações de vídeo na nuvem ao mesmo tempo que continua a otimizar o sistema existente também oferecerá flexibilidade para aumentar ou diminuir a capacidade de armazenamento sem a necessidade de comprar hardware extra.

6. analise todo o ambiente

Manter as equipes de segurança em sincronia pode ser um desafio, especialmente quando sua organização possui vários locais. 

Com um sistema de segurança unificado a sua equipe de segurança pode gerenciar e ver todos os locais e dispositivos em mapas geolocalizados. Isso pode ajudar a equipe de segurança a agir rapidamente em conjunto para responder a um incidente ou ameaça. Ela também pode tomar ações imediatas diretamente dentro de um mapa, como destrancar portas, controlar câmeras PTZ e gerenciar alarmes.

Procure por uma solução de tecnologia de mapas que permita à sua equipe de segurança visualizar todos os eventos e alarmes em tempo real, vídeos, fotos de indivíduos detentores de cartões de acesso e placas de veículos. Dessa forma, toda a sua equipe pode colaborar facilmente.

7.  Escolha seu vms pensando no futuro

Com tantas coisas acontecendo, ficar atento a monitores de segurança pode ser difícil. Distrair-se, mesmo por um segundo, pode ter consequências graves. Com a análise de vídeo, você pode filtrar o que não importa e sinalizar algo fora do normal. O VMS alertará sobre a presença de um intruso, um carro na contramão ou um objeto que não deveria estar onde está. Funções como o Perímetro, por exemplo, garantem um alerta assim que qualquer um entrar na area delimitada. Depois disso, você pode decidir rapidamente se uma resposta é necessária ou não. 

Quando você combina inteligência com automação, é ainda mais fácil lidar com tarefas mais rotineiras. Um exemplo é um sistema que automatiza as verificações das câmeras para notificá-lo se uma câmera mudou de posição ou foi adulterada. Isso pode reduzir drasticamente o trabalho pesado de verificações manuais.  
 

8.   Priorize cybersecurity

Tudo está conectado hoje em dia. Câmeras de segurança que não oferecem proteção contra ataques cibernéticos podem deixar a sua rede e a infraestrutura crítica vulneráveis.

Estatísticas do último Relatório de Ameaças à Segurança na Internet da Symantec revelaram que “roteadores e câmeras conectadas eram de longe a principal fonte de ataques recentes à Internet das Coisas (IoT), contabilizando mais de 90% de todos os ataques ao Honeypot (sistemas de segurança computacionais).”

Estabelecer parcerias com fornecedores confiáveis ajuda a proteger a sua organização. Qualquer dispositivo colocado na rede ou qualquer um que trabalhe com você deve ter o suporte de uma estratégia abrangente de cybersecurity. Isso ajudará a garantir que o seu sistema tenha mais um reforço contra potenciais invasores.

9.   Proteja a privacidade

Num mundo cada vez mais interconectado e especialmente com a proliferação de câmeras, a privacidade é uma preocupação real de organizações públicas e privadas. Para resolver isso, os governos estão implementando regras e regulamentos em todos os níveis relativos à proteção da privacidade individual. Como resultado disso, eles determinaram que uma simples proteção com senha não é mais o suficiente.

Já existe uma melhor abordagem para segurança com vídeos. Você precisa implantar soluções que protejam a privacidade por padrão. Isso inclui uma autorização protegida, assim como criptografia para transmissões de vídeo ativas e inativas.  

10.   Otimize sua largura de banda e capacidade de armazenamento

Uma grande capacidade de armazenamento é necessária para acomodar transmissões de dezenas ou até centenas de câmeras. Você pode reduzir o custo total de propriedade com um VMS que permite otimizar o uso de largura de banda e da capacidade de armazenamento e oferece opções de transmissão inteligentes e flexíveis concebidas pensando em imagens de vídeo em HD.

Security Center Omnicast, por exemplo, calcula as rotas mais eficientes entre câmeras e estações de trabalho enquanto a seleção dinâmica de streams troca automaticamente a qualidade da transmissão conforme necessário. E as configurações de streaming podem ser personalizadas para vídeos ao vivo ou gravados, para que você possa proteger evidências importantes transferindo as gravações para a retenção por longos períodos na nuvem.

Bônus! Mantenha-se atualizado

Quando estiver buscando um novo VMS, lembre-se que um sistema desatualizado não permitirá que você usufrua totalmente desses 10 recursos. Se não estiver executando a versão mais recente, você também corre o risco de perder atualizações e melhorias importantes. E, talvez o mais importante, versões mais antigas são mais propícias a problemas e falhas que podem deixar a sua organização exposta a vulnerabilidades de segurança.

Um VMS criado sobre uma plataforma aberta e unificada oferecerá o melhor que há em qualidade de vídeo. 

Está em dúvida sobre qual plataforma escolher? Podemos te auxiliar! Fale conosco agora mesmo.

Fonte: Genetec

Controle de Acesso: O mínimo que você precisa saber

Controle de acesso

Nesse artigo você encontrará um compilado de informações sobre um Controle de Acesso. Além do conceito, também entenderá se é hora de pensar em mudar o seu (ou projetar um novo) e ainda listamos algumas possibilidades de integração, que vai fazer diferença e facilitar a gestão da sua empresa. 

O que é controle de acesso?

Controle de acesso é um sistema de segurança utilizado para monitorar a entrada e saída em determinado ponto de acesso. Mas ele pode ser mais que isso, um bom sistema de controle de acesso, além de monitorar faz a gestão de toda essa movimentação e do fluxo de pessoas de forma inteligente e eficiente.

Queremos destacar que não existe um melhor sistema de controle de acesso, mas o sistema que melhor atende a sua necessidade.

Isso porque o acesso de um condomínio possivelmente terá demandas diferentes de um hospital ou indústria. Considere, por exemplo: Você precisa controlar o acesso de veículos ou de pessoas? Para cada opção é uma forma diferente de dimensionar o seu controle de acesso. A biometria, por exemplo, embora seja uma excelente forma de garantir segurança no controle de acesso, não é indicado para hospitais pela rotatividade e alto risco de transmitir doenças.

Já que falamos em controle de acesso biométrico, com o atual cenário de pandemia, ter várias pessoas acessando o equipamento com impressão digital não parece garantir a saúde do colaborador. Então faz sentido pensar em alternativas como o controle de acesso via smartphone ou via reconhecimento facial, por exemplo.

Reforçando: o melhor sistema de controle de acesso para o fulano pode não ser o melhor para você. Essa questão de escolha da melhor do mercado é relativa a usabilidade e experiência de cada usuário

Opções para acessar de forma mais segura sua empresa está cheia. Garanta que o seu objetivo e expectativa com o sistema de controle de acesso seja atingido.

Além disso, ter um controle de acesso padrão de mercado vai te permitir controlar o acesso. Mas ter um sistema de controle de acesso pensado para o seu modelo de negócio, e que se adapte às suas demandas específicas te dará autonomia, segurança e ainda mais aproveitamento de seus recursos.

Quando buscar por um Sistema de Controle de Acesso?

Dificilmente alguém acorda com vontade de mudar o controle de acesso da sua empresa. Quem está buscando essa melhoria costuma ter um “calo” incomodando. 

Por isso, independente do objetivo do controle de acesso em si, você precisa pensar em qual é o seu objetivo, como comentamos, para então encontrar equipamentos e soluções que atendam a sua demanda. 

Para pensar:

  • Quais os desafios que está tendo quanto ao acesso ao seu condomínio ou empresa? 
  • O que você precisa, de fato, controlar? Pessoas em um ambiente, horários, veículos, acessos restritos?
  • Quais os pontos fracos da sua forma de controlar o acesso atualmente?

Entender quais são os seus desafios e pontos importantes, determinarão qual a solução ideal.

Vamos listar alguns desafios que impulsionam empresas a procurar por um sistema de controle de acesso. que encontramos no decorrer desses anos:

7 Desafios que o Controle de Acesso resolve

  1. Falta da gestão de acessos costuma ser um fator de decisão para investir em um controle de acesso. Sem ter informações dos acessos há o receio e dúvida sobre quem está entrando e saindo, e consequentemente arrisca-se a autorizar acesso a locais para pessoas que não deveriam acessar. 
  1. Falta de conhecimento ou falta de profissional qualificado que faça a gestão dos acessos. Não basta ter um bom sistema se não tem quem saiba operar.
  1. Segurança em ambientes Open Space, conceito trazido pelo Google e adotado pela TOTVS que inclusive, a I3C fez a implementação de todo o sistema de controle de acesso. O desafio de ter um alto padrão de segurança em ambientes abertos, reforça a importância de pensar em um projeto personalizado e que identifica todos os seus pontos de atenção à segurança.
  1. Liberdade de entrada e saída para profissionais com autonomia de rotina. Tema inclusive que se intensificou na pandemia, o home office ou Anywhere Office salvou as empresas e forçou essa nova cultura. E com isso também a liberdade de trabalhar em horários não comerciais, de ir ao escritório para tratar casos específicos, ou em um horário mais conveniente. Significa que o seu sistema precisa estar alinhado a esses conceitos.
  1. Alto custo com equipe de segurança. Faz sentido ter um equipe de segurança disponível 24h? Sobre esse ponto temos um case relacionado a segurança por perímetro. Qual o custo da sua equipe de segurança? Você sabe o quanto consegue reduzir desse custo com o uso de mais tecnologia? Se quiser alguém para fazer essa conta para você, estamos à disposição.
  1. Sentimento de segurança ou sentimento de falta de segurança. Porque afinal, segurança é um dos principais motivos para investir em controle de acesso e outros sistemas de segurança. E essa motivação pode ser por bem ou por mal, quando teve que passar por uma situação de invasão, por exemplo, para sentir a necessidade.
  1. Facilitar a gestão de terceiros. Com um sistema de controle de acesso você dá agilidade para quem já é cadastrado acessar o ambiente. Você pode, por exemplo, fazer o agendamento de visitantes e ele acessar sua empresa via QR code (enviado para seu smartphone no momento do agendamento). Além dessa função, é possível saber horário de entrada e saída de terceiros, e ainda identificar quem o recebeu, servindo de apoio à prestação de contas. 

Mais que Controlar o acesso a sua empresa

Nesses anos de mercado, encontramos algumas empresas com equipamentos de ponta para controlar o acesso a sua empresa. Mas que não aproveitavam os recursos que já possuíam nos equipamentos, por “n” motivos. Leia abaixo sobre as integrações e se for o seu caso, procure uma empresa (chamada I3C Soluções) para obter um aproveitamento melhor do seu sistema atual.

Bem como, encontramos empresas que simplesmente não sabem que o controle de acesso pode ir tão longe.

DICA: tenha um parceiro com know how para fazer essas integrações e que acompanhe e capacite a equipe de operação. Sem isso, pode ser um lindo sistema cheio de tecnologia e “que não serve pra nada”.

Vamos conferir algumas integrações com o sistema de controle de acesso possíveis.

Controle de acesso integrado ao sistema de segurança

O controle de acesso faz parte de um sistema de segurança, indicamos que seu sistema de segurança contemple e integre o controle de acesso. Já falamos mais sobre o assunto aqui.

Além de controlar entrada e saída de pessoas e coisas, pode integrar funções como analíticos de imagem, leitura de placas e reconhecimento facial. Essas funções facilitam a gestão, visto que o sistema reconhece e se houver divergência, gera inputs para o supervisor tomar uma ação.

Integração com IoT

Vou dar 2 exemplos do uso de IoT integrado com o sistema de controle de acesso, mas as possibilidades são muitas. Ter essa integração dá informação ao pessoal de segurança/ facilities que recebe os inputs para gerenciar a situação.

Controle de caixa da água: Adicionar um sensor IoT para identificar quando a caixa da água estiver vazando ou para monitorar o consumo e identificar possíveis problemas.

Gerador de energia: Fazer o monitoramento do gerador de energia e identificar rapidamente falhas ou inoperatividade é outra das opções. E claro, o IoT também permite fazer o gerenciamento e atuar para a redução de energia, mas neste momento só queremos expor a possibilidade de integração.

Controle de Acesso integrado ao RFID 

Fácil essa! Tem acesso que já é realizado através de RFID, com cartão de proximidade. Maaaaaas pode ir além (percebe que a gente gosta de ir além?). O RFID pode acionar caso alguém saia com o seu produto de dentro das imediações. Ou seja, temos o seu estoque integrado à sua segurança.

Integração com o Sistema de emergência

Mais uma possibilidade de integração que garante ainda mais segurança é com o seu sistema de emergência. Com o alerta de emergência acionado, seu sistema pode automaticamente liberar todas as portas e cancelas para não interromper o fluxo de pessoas e salvar vidas.

Concluindo

Percebemos ao longo do texto que não dá pra escolher o sistema de controle de acesso comparando apenas preço e funções. Precisamos entender o objetivo da implementação de um novo sistema e buscar no mercado o controle de acesso que te ofereça o melhor custo-benefício. 

Já dizia minha mãe: “Você não é todo mundo”, então porque fazer o que “todo mundo” faz?  Um sistema de acesso pode controlar e gerenciar a entrada e saída de pessoas, veículos ou até materiais, e também pode monitorar a energia elétrica e caixa da água e seu sistema de emergência, dependendo da integração. 

Seja qual for o seu objetivo, estamos aqui se precisar saber mais como pode ter um melhor aproveitamento do seu controle de acesso!

Plano de Ação para Redução de Custos na Indústria

plano de ação para redução de custos na indústria

Este conteúdo vai guiar você pela elaboração do seu próprio plano de ação para redução de custos na indústria. Não se assuste, nem desista: o material é longo, mas está bem completo e, o melhor, funciona.

Em outra publicação nós apresentamos dicas, desta vez, oferecemos conteúdo mais aprofundado. Isso porque as dicas servem apenas de insights para identificar custos que você não estava considerando.

Para o plano de ação, primeiro, você precisa saber que planejar redução de custos não implica em simplesmente “cortar” alguns custos. Tenha em mente que é necessário fazer uma análise profunda dos recursos utilizados pela empresa, ver o que pode ser reduzido sem que a qualidade da entrega seja reduzida. Reduzir custos não é somente eliminar um custo avaliado como menos necessário, mas atuar com estratégias para fazer mais com menos. E, bem, ser estrategista ainda é um recurso humano. 

Pensando em estratégia, motivar as pessoas a produzir mais não deixa de ser uma boa iniciativa. Mas manter pessoas motivadas fazendo atividades repetitivas é um grande desafio. Então coloque alternativas no seu plano de ação que facilite o aumento da produtividade. E considere investir em tecnologia para te auxiliar nesse processo.

Se for necessário investir, é interessante analisar quais investimentos terão um payback mais expressivo mas também qual o impacto (ou quanto está perdendo) sem ter aquela tecnologia na qual estará investindo.

Nosso plano de ação é baseado em algumas etapas que utilizamos para reduzir custos nas indústrias em que atuamos. Vamos compartilhar parte do nosso segredo em alcançar os resultados que alcançamos a seguir.

Plano de Ação para Redução de Custos na Indústria em 5 Passos:

  1. Mapear os custos

    Liste todos os seus custos atuais detalhadamente

  2. Estratificação dos dados

    Busque em campo os custos que não estão nos seus relatórios de ERP.

  3. Avaliação das prioridades

    Avalie a prioridade dos custos levantados através do quadrante de urgência/ importância ou da Matriz de Gravidade, Urgência e Tendência.

  4. Plano de ação rápido

    Selecione nestes custos o que pode ser aplicado o conceito de “ver e agir” e inicie.

  5. Concentre suas ações no plano baseado no 5W2H

    Com os demais itens utilize a metodologia 5W2H e busque por parceiros que entreguem os resultados esperados.

Passo 1: Mapear os custos

Poderíamos entrar nos conceitos de custo direto, indireto e por aí vai, mas vamos propor sair da teoria e ir para a ação, ou melhor para o plano de ação para reduzir custos.

Falar de custos na indústria vai além de definir os valores e colocar o centro de custo. Existe aqueles custos que não são valores. Eles são desperdícios que, normalmente, não são contabilizados nesse levantamento realizado em um ERP por exemplo. 

É claro que você pode fazer o padrão, mas estamos aqui para sugerir uma alternativa ainda mais assertiva.

Adoro utilizar post its nos levantamentos, mas pode ser feita uma lista também, a forma que fica melhor para o seu entendimento.

A primeira etapa é relacionar todos os custos/gastos que tem sob sua gestão (pelo menos).

Dívida por setor a setor: manutenção, logística, produção, estoque, quanto mais dividido mais detalhado será sua relação de custos possíveis de reduzir. 

Passo 2: Estratificação dos dados

Separamos o passo do levantamento dos custos em duas etapas, uma que você consegue obter através dos relatórios e uma segunda etapa, que é essa que vamos chamar de caça ao tesouro.. 

Depois de fazer a lista inicial “vá ao gemba!” Visite o local que quer reduzir custos, entenda o processo e anote os desperdícios que encontra.

Pense nisso: Um olhar treinado para a melhoria contínua costuma identificar diversas oportunidades no processo, consequentemente uma melhora na produtividade e redução de custos.

Então vamos sugerir alguns pontos que você pode dar atenção ao estratificar os dados da sua visita técnica.

Considere nos seus custos: 

O custo do estoque parado: Quanto tempo um material fica parado em estoque? Por que? 

O custo das perdas de materiais do estoque e acuracidade do mesmo: Ter um inventário com 85% de acuracidade pode ser ok para alguém, mas se existe uma forma (e existe) de ter 99%, você está perdendo 14% do seu material.

O tempo de uma máquina parada (não produzindo): Você já mensura a produtividade das suas máquinas e toma decisões a partir dessa informação? 

O tempo parado do colaborador: Qual o custo hora de um colaborador? Se ele está parado é por qual motivo? Consegue mensurar a produtividade dele e da máquina que ele opera?

O custo com manutenções emergenciais: Qual a recorrência de manutenções? Não podem ser evitadas?

O tempo de carregamento dos materiais: Como é o processo? o que pode ser melhorado?

O tempo de separação dos materiais: Como é a organização desse passo? 

Esses custos podem não estar em um relatório de ERP. Se você já consegue mensurar essas informações, através da tecnologia, já está a um passo à frente da maioria das indústrias. 

Se ainda não tem esses dados, a boa notícia é que IoT é uma alternativa acessível e certeira para boa parte da coleta dessas informações. Considere fazer um investimento (pequeno) para ter as informações em tempo real e poder tomar melhores decisões.

Acompanhar o seu processo em campo te entregará muitas respostas e possíveis custos que não estava considerando no primeiro passo.

Para o próximo passo sugerimos 2 caminhos diferentes, acompanhe.

Passo 3: Defina a prioridade no seu plano de redução de custos

Depois de ter uma lista cheia de oportunidades de redução de custo, você tem algumas alternativas para identificar qual delas é mais urgente.

Para chegar na lista de prioridades final sugerimos duas ferramentas diferentes que te entregam resultados parecidos: 4 quadrantes do método Eisenhower e Matriz GUT.

A escolha da ferramenta é sua, veja qual é mais interessante para o seu caso ou qual tem mais familiaridade. Se ainda não conhece as ferramentas leia mais a seguir e defina seu método preferido.

Método Eisenhower

O método Eisenhower é utilizado normalmente para definir qual é a prioridade no quesito tempo. 

Urgente e Importante

Neste quadrante coloque todas aqueles custos importantes e urgentes de serem tratados, os que não podem e não devem ser adiadas, sob quaisquer circunstâncias. É realmente prioridade, é tudo aquilo que tem maior relevância do que o restante. Algo que nitidamente você está perdendo muito dinheiro se não tomar uma ação.

Não é urgente, mas é importante

O segundo quadrante corresponde a tudo o que não precisa ser atendido imediatamente, mas tem grande importância. São custos que não são impactantes a curto prazo, mas a médio e longo prazo.

Por exemplo, fazer manutenções preditivas não é urgente, porque neste momento não está impactando o trabalho de ninguém já que a máquina está operando normalmente. Mas certamente ter como evitar paradas urgentes e evitar custos absurdos com a manutenção corretiva é importante.

Com esse exemplo, queremos também fazer uma colocação: O grau de importância e urgência não é padrão para todas as indústrias. Cada gestor sabe qual é a real necessidade, e o prazo que ele tem para resolver problemas e reduzir custos.

É urgente, mas não é importante

Pode não ser fácil determinar quais são esses custos. Isso ocorre porque o caráter de urgência chama a atenção. No entanto, no fundo, não é algo relevante. Mas quando se trata de um custo, ele certamente deve ser visto em algum momento. 

Considere nesse quadrante custos menores, que não impactarão tanto no resultado final do seu plano de redução de custos. Mas mesmo assim são custos que sua empresa não precisa ter, não agrega valor em seus produtos/serviços, então consideramos que a exclusão desse custo é urgente.

Não é urgente e nem importante

Nem é de natureza urgente, nem tem maior relevância. Ou seja, custo baixo e impacto baixo. Se está funcionando, e a solução para reduzir esse custo tiver um payback longo, por exemplo. Ou se para gerar essa redução de custo demanda de muito tempo, considere não priorizar esses custos para mexer agora.

Matriz GUT

Definir o grau de importância e urgência pode não ser tão fácil. E colocar em uma escala pode facilitar a tarefa de definir quais dos seus custos deve ser prioridade reduzir. Nesse caso você pode utilizar a Matriz GUT.

A ideia da Matriz GUT é definir a prioridade da resolução dos problemas também. Para isso é dada uma nota de 1 a 5 para os três critérios: Gravidade, Urgência e Tendência. 

  • Gravidade: Representa o impacto do problema para os envolvidos, caso ele esteja acontecendo ou venha acontecer.  É o momento de analisar o quão grave é (será) o problema ou ação para a empresa, processo ou pessoas. 
  • Urgência: Representa o prazo ou tempo disponível para a resolução do problema ou execução da ação.  Quanto mais urgente for, menor será o tempo disponível para trabalhar no problema ou ação.
  • Tendência: Representa o potencial de crescimento do problema ou ação, ou seja, a probabilidade de se agravar com o passar do tempo (caso nada seja feito). Além do crescimento, a tendência de redução ou desaparecimento do problema também podem ser consideradas na análise da tendência.

Para cada um deles é atribuída uma pontuação equivalente para, a partir disso, planejar as ações, que é o nosso próximo passo.

Matriz GUT para redução de custos na indústria
Matriz GUT

Exemplo: Matriz GUT para Redução de Custos na Indústria

Vamos utilizar alguns exemplos abaixo de custos para mostrar como ficaria a ordem de prioridades no resultado final.

Exemplos de matriz GUT para redução de custos na indústria
Exemplo de GUT para redução de custos na Indústria

O nível de gravidade, urgência e tendência vai variar de indústria para indústria, como já comentamos. Vamos entender porque colocamos essas “notas” para cada item.

Para nós ter custo de retorno de mercadoria por defeito é bem grave, muito urgente e pode ter tendência a piorar. Isso porque envolve diversos custos como: custo da logística reversa, custo do reenvio do novo produto, custo do conserto ou custo de um novo produto, tempo de todo o reprocesso, além do desgaste da marca.

O custo com manutenções urgentes é grave, mas não necessariamente compromete a operação se estiver em funcionamento. Quando a máquina está parada é urgente que seja realizada a manutenção e não um investimento em manutenção preditiva. E conforme a máquina vai desgastando a tendência é piorar as manutenções urgentes. Um custo da máquina parada envolve também o custo da hora/homem e hora/máquina, o atraso na produção e consequentemente atraso do faturamento.

O tempo de separação dos materiais pode ser variável, com um sistema RFID provavelmente esse seja uma custo baixíssimo e que não vale a pena mexer, já que todo o processo é automatizado, conferido em tempo real e muito mais rápido. Mas nesse caso consideramos que não tem RFID ainda e que o gestor não sabe o quão rápido pode ser esse processo. Então é grave, mas como ele não sabe o quanto pode melhorar (só que os motoristas reclamam que demora) não considera tão urgente, e a tendência é manter na mesma.

Perder produtos em estoque porque passou da data de validade é urgentíssimo e gravíssimo. Pode até ser que não vá piorar e que seja situações ocasionais ou produtos específicos, mas isso é muito desperdício.

A somatória dos pontos de cada um gera uma sequencia de prioridades. E na nossa matriz de GUT o ranking ficou listado na coluna de sequencia de atividades, como podem acompanhar na tabela anterior.

Passo 4: Plano de Ação Rápido

No passo 3 você definiu a prioridade de cada um dos custos possíveis de eliminar. Certamente nessa análise você já identificou alguns que são resolvidos facilmente, sem demandar grandes investimentos de dinheiro e tempo. Separe esses custos e utilize o método Ver e Agir.

As ações “ver e agir” em uma empresa, possibilitam a correção de problemas não priorizados, sem grandes esforços e investimentos.

Não precisamos nem entender os conceitos do método para saber o que fazer, não é mesmo? Então direcione essas atividades e comece a colher os frutos da melhoria contínua em ação. 

De fato o ver e agir está dentro do 5W2H, mas é tão óbvio que pode levar mais tempo para você preencher o plano 5W2H do que implantar a melhoria propriamente dita.

Passo 5: Concentre suas ações no plano baseado no 5W2H

Agora que nós já sabemos quais são os nossos custos, já entendemos o que é necessário reduzir e definimos a prioridade, está na hora de definir como vamos de fato reduzir custos na indústria.

Utilize uma planilha que resposta às seguintes questões:

  • What: o que fazer para solucionar o problema?
  • Why: por que fazer dessa forma?
  • Where: onde será realizado o projeto?
  • When: quando e qual o prazo de finalização previsto?
  • Who: quais áreas são responsáveis?
  • How: qual será a metodologia utilizada?
  • How much: qual o orçamento disponível ou previsto?
Plano de ação para redução de custos na Indústria
Plano de ação para redução de custos na Indústria

Reduzir custos na Indústria não é uma atividade tão fácil, e criar um plano de ação para redução de custos pode ser uma tarefa ainda mais árdua. Exige tempo, exige atenção, exige conhecimento e exige dados. 

Infelizmente a teoria é linda, mas na prática vemos gestores e diretores industriais sem ideias para reduzir custos, porque contam apenas com poucos dados lançados no ERP ou ferramentas de controle. É o melhor que podem fazer com as ferramentas que tem disponível. 

Mas quem quer mudar essa situação e de fato reduzir custos vai além do centro de custo, e pode contar com a I3C nesse desafio. Esses 5 passos são apenas alguns dos quais realizamos nas indústrias e outros segmentos. 

Parceria para o Plano de Redução de Custos

Reduzir custos e melhorar a produtividade é a essência da I3C. Nós diagnosticamos o processo dos nossos parceiros e identificamos oportunidades de melhoria, com nosso olhar técnico e especialista. 

Quando você identifica que tem algo a melhorar mas não tem como mensurar ou não sabe por onde começar (e se vale a pena começar) é a hora de entrar em contato com nossa equipe. Todos os nossos projetos são entregues calculando o ROI / Payback, nós te garantimos um projeto que vale a pena. Acredite.

Se você quer reduzir custos, efetivamente, considere um diagnóstico da I3C

CFTV e sua importância para a Segurança Eletrônica

O objetivo deste texto é além de falar o que é CFTV, desfazer algumas confusões relacionadas a sistema analógico, digital e tecnologia IP. E claro, mostrar a importância do CFTV para a Segurança Eletrônica. Você sabe por que ela é importante?

O que é CFTV?

O significado literal de CFTV é Circuito Fechado de Televisão. E circuito fechado de TV é “um sistema de televisão que distribui sinais provenientes de câmeras localizadas em locais específicos, para um ou mais pontos de visualização.” (Wikipedia)

Então, em outras palavras CFTV é um sistema de segurança eletrônica e monitoramento composto por um conjunto de equipamentos que registram imagens das câmeras e as disponibilizam para uma tela (monitor, smartphone entre outros). 

Entre a imagem capturada (câmera) e a imagem transmitida (tela) há todo um sistema de CFTV que permite o funcionamento adequado. 

O itens que compõem esse sistema dependem do objetivo do usuário final, que como já falamos é um dos passos para fazer um bom projeto de segurança. Mas para um projeto básico de CFTV podemos considerar a definição dos seguintes itens: Câmeras, Infraestrutura, Gravador de Vídeo, Software de Monitoramento e Monitor.

Estrutura de um sistema de CFTV básico
Estrutura de um sistema de CFTV básico

Estrutura de um Sistema de CFTV

Antes de falarmos sobre quais os tipos de sistemas de CFTV, vamos pontuar algumas considerações sobre câmeras, gravadores e sistemas Analógico, digital e IP. Acompanhe.

Câmeras de Segurança

As câmeras de segurança podem ser:

  • Analógica
  • IP

Existem duas formas de infraestrutura por trás das câmeras. A primeira exige que você tenha dois cabos conectados, um para transmissão da imagem (coaxial ou par trançado) e outro como fonte de energia. Essa chamamos de analógica. Ou a segunda opção é a infraestrutura via cabo de rede (aquele mesmo do computador) que são utilizados nas câmeras IP.

As câmeras analógicas tem melhorado muito, então hoje você encontra câmeras com boa resolução, infravermelho e longo alcance mesmo em câmeras com sistema analógico. Mas a câmera IP oferece algo a mais.

A câmera IP já faz parte do mundo da internet das coisas. As possibilidades de uma câmera IP são ampliadas, você além de captar as imagens consegue analisar e acionar comandos. Então comandos como, por exemplo, mapa de calor, reconhecimento facial ou analítico de perímetro. 

Infraestrutura

Analógica: Como falamos brevemente no tópico anterior, a infraestrutura será via cabo coaxial ou par trançado quando utilizado para sistemas de câmeras analógicas. É necessário também ter uma fonte de energia conectada à câmera. 

Quando falamos em infraestrutura de sistemas analógicos temos que considerar que ele impacta diretamente na qualidade da entrega da imagem. Casos em que a distância da câmera até o gravador é longa, ocasiona maior interferência e perda de qualidade da imagem. O mesmo acontece quando os cabos ficam expostos no tempo ou a umidade. 

Resumindo, o estado de conservação do cabo ou a compra de cabos de baixa qualidade impactam diretamente na qualidade da entrega da imagem da câmera ao usuário.

IP: Diferentemente da estrutura para analógico, o cabeamento das câmeras IP são via cabo de rede. O cabo de rede já faz o tráfego dos dados e transmite energia para as câmeras, economizando recursos com a instalação de infraestrutura elétrica. Por ser um sinal digital você não tem perda durante a transmissão dos dados, consequentemente não terá perda de qualidade da imagem.

Gravador de Vídeo 

Agora sim, estamos falando de analógicos, digitais e IP. 

Não se espante com a informação a seguir: os Gravadores analógicos grava as imagens em fitas. A principal diferença para um gravador analógico é que os gravadores digitais gravam as imagens em um HD (Hard Disc). Fique atento: o modelo do Gravador digital (DVR) te indica qual a resolução máxima da câmera que você pode ter.

E para o uso de câmeras IP você pode optar por gravadores IP (NVR) ou um servidor. Quando falamos em tecnologia IP, abrimos as portas para um mundo de possibilidades de integrações e funções agregadas.

Software de Monitoramento

Os DVRs e NVRs possuem seus próprios softwares para monitoramento das imagens, mas você não fica limitado ao uso dele. 

Os NVRs e softwares de gerenciamento IP acrescentam inteligência ao seu sistema de CFTV. Inteligência através de analíticos de perímetro, sensor de movimento, identificação de placas e muito, muito mais.
Se você quer integrar toda a parte de segurança da sua empresa, ter um bom software, que converse com todos os seus produtos instalados, fará a diferença na produtividade. 

Monitor

Esse tópico é apenas para dizer que você não precisa ver as imagens apenas por uma TV ou monitor. Os gravadores digitais e IP já permitem que você acesse do seu smartphone, tablet, notebook e computador. 

Quais os Tipos de CFTV?

Agora que já sabemos que as câmeras podem ser IP ou Analógicas e, os Gravadores podem ser analógicos ou Digitais/ IP, está na hora de saber os tipos de CFTV.

Um sistema de CFTV pode ser Analógico, IP, ou híbrido. Veja um breve resumo das diferenças dos tipos de CFTV:

Sistema de CFTV Analógico

Que utilizam cabeamento via coaxial ou par trançado para a transmissão das imagens e mais um cabo de energia para alimentar a câmera. Os equipamentos que integram um sistema analógico são: 

  • Câmeras analógicas (que tem com resolução até 4k no mercado)
  • Infraestrutura via cabo coaxial ou par trançado + acessórios de conexão + cabo de energia
  • DVR digital.

Sistema de CFTV IP

Que utilizam cabo de rede que além de transmitir os dados e imagens ainda transmitem a energia para as câmeras. 

OBS: O CFTV IP é comumente chamado de CFTV digital 

Os equipamentos que integram um sistema de CFTV IP são: 

  • Câmeras IP
  • Infraestrutura via cabo de rede + switch
  • NVR ou Plataforma unificada

Sistema de CFTV HÍBRIDO

Quando tem câmeras analógicas e IP instaladas no mesmo ambiente e gravando no mesmo gravador. E nesse caso a única regra é que o gravador seja híbrido, comportando tanto as câmeras analógicas quanto IP.

Qual a importância do CFTV para a Segurança Eletrônica

Um sistema de CFTV é um dos itens que compõem a segurança eletrônica de uma empresa. A segurança eletrônica de uma empresa pode ser composta por:

Um complementa a função do outro, e juntos conseguem entregar mais segurança, com mais eficiência, precisão e redução de custos operacionais. 

Cenário 1:

Imagine que na sua empresa tenha apenas um sistema de controle de acesso. É suficiente para te oferecer segurança? Um pouco talvez, já que pode dificultar o acesso de pessoas indesejadas. Para garantir que não entre pessoas sem autorização precisa que tenha um profissional de segurança em cada ponto de acesso (entradas de estacionamento, catracas, entre outros) para cuidar desses acessos. 

Cenário 2: 

Agora, se você tiver, além do controle de acesso, mais câmeras de segurança, poderia ter menos profissionais e poderia ser mais produtivo. Por que? Porque além de se deslocar para atender apenas possíveis acessos pontualmente necessários, poderia monitorar as demais câmeras de segurança e liberar os acessos remotamente.

Cenário 3: 

Pode ser que sua empresa não tenha acessos noturnos e finais de semana, então faz sentido que tenha um sistema de alarme para esses períodos. Não sendo necessário ter vários profissionais em revezamento para garantir a segurança. 

E então quando o alarme disparar, a equipe é acionada e pode prontamente acessar as imagens das câmeras, identificar o ocorrido e, inclusive, bloquear acessos se for o caso. Além, é claro, no caso de invasões de acionar a polícia e se deslocar até o local.

Cenário 4:

Existe ambientes altamente prováveis de invasão ou furto? O comum é que a segurança seja redobrada no local. Veja esse exemplo de furto em um ambiente de captação de água solucionado com uma solução de perímetro, que é um analítico de imagem. É humanamente impossível monitorar um grande ambiente e perceber todas as situações de risco que possam estar ocorrendo. 

Para isso podemos configurar regras no seu sistema de monitoramento, e ajudar sua equipe de segurança ser mais efetiva

Em um cenário de exemplo, quando algum suspeito está tentando algo inapropriado, a câmera é acionada e dispara no monitor de monitoramento. Quando alguém passa do limite de área permitida, dispara a imagem da câmera no monitor. Quando alguém tenta abrir uma porta com a senha errada, dispara o evento no monitor da equipe de segurança. E poderia falar inúmeras outras situações.

Onde quero chegar com tudo isso? Lembra que falei que o sistema de CFTV é um dos itens que compõem um sistema de segurança? Pois bem, ele sozinho você consegue sim ter mais segurança. Mais do que sem ter ele, pelo menos. Mas certamente, a eficiência da segurança da sua empresa pode ser melhorada. 

E qual seria do papel do CFTV na Segurança Eletrônica?

Você percebe que na maioria dos cenários as imagens da câmera de segurança facilita a tomada de decisão para o próximo passo? Com isso conseguimos ver a importância do CFTV para a segurança eletrônica.

Com imagens em tempo real você consegue tomar decisões sem se colocar em risco, ou colocar sua equipe de segurança em risco, e esse é o principal benefício do CFTV.

Um novo momento, e nova sugestão de uso das suas câmeras é adicionar inteligência de mercado a elas. E além de monitoramento e segurança, você pode ter insights sobre os consumidores, melhorar o desempenho da equipe, aprimorar a experiência do cliente e aumentar as taxas de conversão de vendas.

Com um bom sistema de CFTV na sua empresa você faz muito mais que monitorar os ambientes. Você dá inteligência para ele trabalhar sozinho e você só ser acionado quando há necessidade de intervenção. 

RESUMO

Vamos recapitular o conteúdo?

O que é CFTV?

CFTV é um circuito fechado de TV, onde as câmeras de segurança transmitem sinais para um sistema que converte as imagens para reproduzir em uma tela.

Quais os tipos de câmeras de segurança?

As câmeras de segurança podem ser analógicas ou IP. 

Quais os tipos de gravadores?

Os gravadores podem ser analógicos (obsoleto), DVR ou NVR.

Quais os tipos de CFTV? 

Existe hoje em dia 3 tipos de CFTV: Analógicos, IP ou Híbridos.

Qual a importância do CFTV para a segurança eletrônica?

Com imagens em tempo real você consegue tomar decisões sem se colocar em risco, ou colocar sua equipe de segurança em risco. Além disso, pode ser acionado somente quando há eventos que precisem da sua intervenção. E também, você pode adicionar inteligência ao seu sistema de CFTV e ter informações dos seus consumidores, da sua equipe, dos seus processos.

Reunimos nesse post o básico sobre CFTV, o necessário para que você entenda as diferenças entre um sistema de CFTV analógico e IP. E também esclarecemos sobre o funcionamento das câmeras analógicas e as câmeras IP.

Ah, se você tem interesse em investir em um sistema de CFTV para sua empresa fale agora com nossos consultores 😉

Qual o objetivo das câmeras de segurança?

Quando me perguntaram “qual o objetivo das câmeras de segurança”, não precisei pensar muito pra responder: Ter segurança! Foi assim com você também? Então te pergunto mais: Só as câmeras de segurança são suficientes para te proporcionar segurança?

Vamos falar sobre isso?

Não é incomum que quando pensamos em segurança do patrimônio (seja da sua residência ou sua empresa) pensamos em câmeras de segurança. É um pensamento lógico, mas nem sempre 100% assertivo (já vou explicar o porquê).

Partimos do significado da própria palavra Segurança:

Estado, qualidade ou condição de quem ou do que está livre de perigos, incertezas, assegurado de danos e riscos eventuais; situação em que nada há a temer.

Fonte: Dicionário Google

Vamos falar um pouco mais sobre as câmeras de segurança CFTV (CFTV significa circuito fechado de televisão) e ver se ela proporciona essa tal de segurança que temos como objetivo.

Benefícios das Câmeras de Segurança

As câmeras de segurança proporcionam o monitoramento e gravação (na maioria dos casos) do seu ambiente. Esse monitoramento aumenta consideravelmente a segurança por alguns motivos.

  • As câmeras inibem pequenas infrações, pelo fato do ambiente ser monitorado;
  • Auxilia nas buscas de possíveis furtos não identificados na hora;
  • Traz imagens em tempo real de ambientes altamente expostos a bandidos, sendo possível o seu monitoramento para a redução das incidências;
  • As gravações são documento de provas para a polícia;
  • As imagens de furtos podem ser usadas para aprendizado, já que pode ser visto como foi a atuação do criminoso. E com isso, você pode aperfeiçoar suas técnicas e táticas de segurança.

Esses já são motivos suficientes para você pensar em ter câmeras de segurança na sua casa ou empresa. Mas a real motivação se dá, em grande parte dos casos, após um caso de furto, ou tentativa, no local. Aconteceu com alguém que você conhece?

E nesses casos, embora as câmeras de segurança CFTV auxiliem, elas não eliminam a possibilidade desse incidente ocorrer.

Em contrapartida, quando as câmeras de segurança CFTV são utilizadas em conjunto com outros equipamentos, aumentam proporcionalmente a segurança do ambiente.

Vamos ver alguns exemplos da atuação das câmeras de segurança com outros sistemas ou equipamentos associados?

Câmeras de Segurança CFTV com Controle de Acesso

Esse controle de acesso pode ser um sistema de controle de acesso ou o modo manual de controlar o acesso das pessoas a um ambiente.

Uma câmera de segurança CFTV com um interfone, por exemplo, auxilia no reconhecimento das pessoas para autorização de entrada à sua residência ou empresa. Sem o interfone, onde a pessoa possa comunicar sua entrada, é necessário o deslocamento de alguém para essa porta/ portão de acesso, o que impacta novamente na qualidade da segurança envolvida no processo.

Do mesmo modo acontece sem a automação da abertura desse acesso, seja por um sistema de portão eletrônico ou recursos como cancela, fechadura eletromagnética, biometria entre outros. Se for um assalto e, a pessoa que quer acesso estiver armada, o fato de ter a câmera de segurança – apenas – não resolve a situação.

Os exemplos citados podem ser utilizados em sistemas separados e sem integração entre elas. Para uma efetiva qualidade na segurança, é importante que estes conjuntos de soluções de segurança sejam integradas, ou até mesmo unificadas em uma única ferramenta, como o Genetec, que concentra todos os recursos em uma única plataforma.

Na Totvs, por exemplo, essa centralização da segurança foi fundamental para cobrir os mais de 50.000m2 entre áreas de escritório, estacionamentos, áreas de serviços, acessos e divisas, considerando um efetivo de funcionários de 1.200 pessoas com quase 900 veículos em estacionamento interno.

Câmeras de Segurança CFTV com Alarme de segurança

Da mesma forma do tópico anterior, o fato de ter apenas a câmera de segurança em caso de intrusão pode não ser suficiente. Isso se deve ao fato de nem sempre ter alguém 24h monitorando o ambiente.

A atuação de um sistema de alarme junto à um sistema de CFTV auxilia na identificação da intrusão de qualquer elemento além da barreira de proteção. Disparando o alarme, você pode imediatamente abrir suas câmeras de segurança CFTV, acionar a polícia e atuar na segurança da sua vida e da sua família.

Essa integração de câmeras de segurança com alarme é a mais comum, e o mercado já vem se movimentando para trazer essas soluções embarcadas. Vemos pelo crescente número de câmeras IPs com detecção de movimento disponível no mercado, que é excelente pensando na segurança da nossa residência.

Pensando no uso dessas câmeras de segurança sem fio em empresas, nossa sugestão é que você analise o objetivo do seu projeto. É fundamental entender qual a real necessidade e como de fato o equipamento vai auxiliá-lo e atender suas expectativas.

Câmeras de Segurança CFTV e Analíticos de Imagem

A parte de analíticos de imagem merece um texto só para ele, porque são muitas as opções de atuação. Mas vamos resumir aqui, começando com “o que seria esses analíticos?”

Os analíticos de imagem são configurações de regras dentro do seu sistema de CFTV ou até mesmo da sua câmera de segurança (dependendo do modelo). Essas regras são parâmetros configurados no equipamento que sinalizam quando você deve ser informado caso algo aconteça fora do esperado.

Exemplos de Analíticos de Imagem

Uma das possíveis configurações é o caso de Perímetro, seu sistema de segurança será acionado assim que ocorrer a intrusão na zona configurada, veja nesse vídeo de apenas 2 minutos explicando a aplicação da função de perímetro abaixo.

É possível fazer a contagem de pessoas, bem propício ao momento em que estamos vivendo onde os locais não podem atingir sua lotação máxima devido a pandemia. Nesse caso, é possível criar a regra e as câmeras de segurança auxiliam para esse monitoramento. E a segurança aqui vai além dos furtos e entra na barreira da saúde pública.

E falando em saúde, é possível também criar regras para aferir a temperatura das pessoas que estão transitando no ambiente.

Exemplos de analiticos de imagem
Analíticos de Imagem – Temperatura

Concluindo…

Pois bem, se segurança significa estar livre de perigosos, concluímos que as câmeras de segurança por si só, não são suficientes para proporcionar a segurança integral do nosso patrimônio. Mas são parte importante para garantir essa sensação.

Se está pensando em incluir elas no seu projeto, não deixe de ler o artigo que nosso engenheiro especialista escreveu com os 7 Passos para desenvolver o projeto.

E se tem uma demanda específica ou qualquer dúvida, estamos à disposição.

TOTVS Joinville: i3C aplica estrutura inteligente para unificar comandos e controles de segurança empresarial

TOTVS Case CFTV

Na unidade da TOTVS, em Joinville (SC) as cancelas, catracas e os bloqueios de portas são todos liberados com facilidade pela leitura biométrica dos colaboradores. Câmeras garantem a segurança empresarial nos amplos estacionamentos, portarias e áreas comuns. Essas soluções de segurança com controle de acesso físico e CFTV foram implementadas pela i3C

O layout interno da empresa segue a tendência de open spaces (espaços abertos, em tradução livre do inglês): grandes áreas de trabalho, sem paredes ou outras formas de divisão dos espaços, para tornar o ambiente propício à colaboração entre as pessoas.

Para isso, foi preciso fazer a reformulação dos ambientes, cuja estrutura era de 15 anos atrás. Nessa reestruturação, foi identificada a necessidade de atualizar a infraestrutura de segurança, que já estava obsoleta e com poucos pontos de cobertura. O desafio era fazer a atualização necessária com o menor impacto possível na rotina dos colaboradores.

O objetivo do projeto era manter sob proteção os 50 mil metros quadrados da empresa – distribuídos entre escritórios, estacionamentos, áreas de serviço, acessos e divisas -, e os espaços ocupados por 1,2 mil pessoas e 900 veículos nos estacionamentos internos.

O fato de a TOTVS centralizar suas equipes em um único complexo predial facilitou a implementação dos modelos de segurança empresarial e de mobilidade do condomínio projetados pela i3C e gerenciados de forma única e exclusiva pela própria TOTVS.

Projeto de segurança empresarial é atualizado sem impactar a rotina da empresa

Para que a centralização de segurança pudesse ser a mais adequada, as credenciais de acesso de 1,2 mil colaboradoras foram associadas à nova estrutura. O sistema implementado faz a leitura tanto do código dos cadastros antigos quanto dos novos. Com isso, a empresa conseguiu permanecer com as mesmas credenciais, o que ajudou a manter a rotina dos colaboradores e a evitar transtornos para a empresa.

O monitoramento e controle de acesso passaram a ser feitos por leitores biométricos, tecnologia RFID ou QR Code, a depender do caso. Desbloqueios de portas, abertura de cancelas e liberação de catracas, agora, eram feitos por meio de uma das tecnologias de segurança empresarial.

As câmeras foram instaladas em pontos estratégicos para melhor aproveitamento e visibilidade. O alcance e a qualidade de imagem dos equipamentos permite identificar os menores detalhes das áreas monitoradas.

“Não foi apenas uma troca de sistemas, que antes eram separados e que agora estão unificados. Ocorreu uma mudança completa e para que ela existisse, foi preciso se transformar tecnologicamente, ter uma estrutura inteligente. Apesar de o prédio ficar mais aberto para o público, ele ficou mais seguro também, porque está totalmente monitorado”, diz o Country Manager da Genetec Brasil, Denis Côté.

Para implementar o novo projeto de segurança, a TOTVS realizou um criterioso processo de Request for Proposal (RFP) ou Solicitação de Proposta, em tradução livre do inglês. Além de comprovar a qualidade, a assistência e o preço, a i3C foi veloz na entrega e eficiente no suporte pré e pós-venda. “Entendemos a complexidade do cliente e ouvimos qual era a prioridade para o momento. Com isso, oferecemos uma solução completa”, descreve o CEO da empresa, Evandro Eckile.

Razões para ter o controle de acesso e sistema de segurança unificados

A mudança promovida pela TOTVS é uma tendência nas empresas. Os open spaces vêm se multiplicando e têm se destacado nas relações atuais de trabalho. Nesse contexto, uma das preocupações é com a segurança. A unificação dos sistemas visa propriamente simplificar as operações, sem comprometer a proteção necessária das pessoas e do patrimônio. 

Para isso, recursos como controle de acesso, videomonitoramento, reconhecimento automático de placas de veículos, detecção de intrusão e análise deixam de estar separados para um comando e controle efetivo, com conectividade em nuvem.

Os sistemas unificados aumentam a produtividade e a eficiência do pessoal de segurança, que tem à disposição a informação em tempo real e a possibilidade de ação no momento certo, além da confirmação sobre o sistema estar operando normalmente.

Projeto de CFTV: 7 passos para elaborar um bom projeto

Quando falamos em projeto de CFTV logo pensamos na complexidade que é desenhar um projeto, já que tem tanta tecnologia disponível no mercado e tantas opções diferentes (de câmeras, por exemplo) para selecionar e comparar.

Pensando nisso, convidamos o gestor de projetos da área de segurança eletrônica da i3C para nos dar dicas de como podemos elaborar um projeto. Nosso time tem mais de 10 anos de know how em segurança eletrônica e garantiu projetos e instalação em grandes empresas como TOTVS e Klabin, e agora vai te mostrar quais os 7 itens que não podem faltar em um bom projeto de CFTV.

Resumo dos 7 itens para um bom projeto de CFTV

Para quem quer apenas um resumo com os 7 tópicos de um bom projeto de CFTV, já vai encontrar logo no começo do nosso artigo, confira:

  1. Identificar qual é o objetivo do projeto, saber em detalhes qual é o resultado que se espera após colocar o projeto de CFTV em prática, e se existir um problema a resolver, ele deve ser listado nessa entrevista inicial.
  2. Com os dados em mãos é hora de começar a desenhar o projeto, como sabemos quais são os objetivos, começamos pensando em quais Analíticos podem ser incluídos no projeto para entregar o melhor resultado na operação.
  3. Definido os analíticos, é hora de pensar no local de instalação das câmeras de segurança. Nesse momento é analisado tudo que está envolvendo o local a ser monitorado. Altura de instalação da câmera, incidência do sol, obstáculos físicos como árvores, postes, outdoors e distância entre a câmera e o objetivo a ser filmado. Estes são pontos que influenciam diretamente na decisão do local de instalação da câmera.
  4. Com os locais das câmeras definido no seu projeto de segurança eletrônica, passamos a definição dos modelos de câmeras de segurança mais indicado para cada local, e que atenda aos requisitos e as demandas solicitadas.
  5. Somente sabendo as definições das câmeras (se é IP, digital ou analógica, por exemplo) que podemos definir como será armazenado e processado os dados das imagens, ou seja, essa é a parte do projeto em que definimos o VMS e as regras de gravações.
  6. Com todos as informações anteriores em mãos, definimos qual será o local que estará situada a central de monitoramento.
  7. E por fim, pensamos em como preparar a infraestrutura para atender e suportar as câmeras, VMS, analíticos e os usuários do sistema de CFTV.

Abaixo vamos detalhar cada um desses itens, mas se você precisa mesmo é de uma empresa que faça o projeto de CFTV para você, entre em contato agora pelo formulário abaixo.

1- Estabeleça os objetivos do seu projeto de CFTV

Uma reunião com todos os envolvidos é o primeiro passo para entender as principais motivações e identificar as expectativas para se desenvolver uma solução aderente às necessidades do projeto.

Um projeto de CFTV pode ser idealizado baseando-se em diversos fatores, como a atividade da empresa, o formato de visualização ou mesmo em atendimento a uma legislação vigente.

O objetivo pode ser atender a uma necessidade específica, como segurança de um perímetro na sua empresa, coibir a incidência de furtos, monitorar processo produtivo de uma determinada máquina, acompanhar entrada e saída de veículos no estacionamento,  utilizar funções de monitoramento de temperatura das pessoas que estão acessando a entrada da empresa, fazer contagem das pessoas (esses dois últimos itens muito solicitados pós pandemia) além da função da segurança em si.

Além disso, utilizar o CFTV integrado a todo o seu sistema de segurança, conseguimos aliar outras funções importantes, como reconhecimento facial, leitura de placas veiculares, segurança perimetral, entre outras.

Logo, a entrevista permite personalizar a solução de forma que atenda integralmente aos requisitos do projeto de CFTV.

2- Definição de Analíticos

Os analíticos são recursos de inteligência instalados nas câmeras ou no sistema de videomonitoramento (VMS), que tornam seu sistema de CFTV proativo.

Existem objetivos dos projetos de CFTV que só poderão ser alcançados com a aplicação dos analíticos. Algumas das funções dos analíticos são: detectar invasores, identificar pessoas com atitudes suspeitas, fazer cruzamento de linha, entre tantas outras soluções que melhoram a atividade da equipe de segurança.

Durante a elaboração do projeto de CFTV, é importante avaliar os objetivos a serem alcançados com as imagens captadas pelas câmeras. Há algumas situações que, somente com a utilização de analíticos de imagem conseguirão atender ao objetivo, como exemplo: detectar invasores em determinada área protegida, identificar pessoas com atitudes suspeitas, realizar o alerta de cruzamento de linha, alerta por objeto retirado da cena, aviso por objeto deixado em determinado local, analítico para realizar a leitura de placa veicular ou de identificação de contêiner, entre tantas outras soluções que melhoram a atividade da equipe de segurança. 

Esses analíticos realizam uma ação muito importante dentro do projeto de CFTV, pois com ele o operador recebe os alertas criados por esta inteligência e toma a ação corretiva mediante uma situação. Não há a necessidade de um profissional ficar olhando a tela da imagem capturada pela câmera constantemente. Quando ocorrer alguma atividade fora do previsto, o sistema irá alertar ao operador, para que então ele possa tomar a ação necessária.

3- Definição do local e posicionamento das câmeras de segurança

Uma câmera de segurança pode ser utilizada com o objetivo de obter uma visão geral de uma grande área, de maneira que se consiga visualizar de forma superficial as movimentações de uma cena. Possivelmente, será instalada em local alto e livre de obstáculos.

Havendo a necessidade de identificar indivíduos ou obter detalhes mais precisos, a câmera ficará posicionada mais próximo da cena. Essa condição também se aplica para a maioria dos casos onde se utiliza analíticos de imagens.

O local e o posicionamento são informações relevantes na definição dos requisitos desejáveis para as câmeras.

Posicionamento das câmeras de segurança em um projeto de CFTV
Exemplo de Posicionamento das câmeras de segurança em um projeto de CFTV

4- Definição das câmeras para o projeto de CFTV

Os requisitos definidos para o projeto de CFTV determinam as câmeras a serem utilizadas. Os analíticos e funções como reconhecimento de indivíduos ou objetos, exigem uma quantidade de pixels para que sejam aceitáveis, definindo, a resolução mínima da câmera.

O local e posicionamento da câmera determinarão outros requisitos como tipos de lentes, iluminação com Infravermelho, proteção contra poeira e água, proteção contra vandalismo, assim como, técnicas de captura de imagem e tratamento de imagem devido a variação de luz.

Uma câmera PTZ pode cobrir uma grande área através dos movimentos de panning, no entanto, poderá ver apenas um segmento por vez, enquanto uma combinação de câmeras fixas poderá manter a cobertura sobre toda a área durante todo o tempo. Em ambientes internos, é conveniente que a câmera tenha os recursos necessários e que ofereça um design mais harmonioso com o local.

Veja no vídeo, o exemplo da câmera de segurança Axis P5635-E PTZ, escolher uma câmera de qualidade te proporciona confiança de que terá as imagens que precisa na hora do aperto.

5- Definição do VMS e Gravação

O software de vídeo monitoramento (VMS) fornece as funcionalidades para gerenciamento do sistema de CFTV.

É capaz de conectar monitores e sistemas de videowall nas salas de segurança, gerar relatórios de imagens e pesquisas de eventos e alarmes. Ainda poderá ter recursos de análise de vídeo desenvolvidos para lojas, estacionamentos, perímetros de fábricas, entre tantos outros possíveis.

Gerencia as gravações das imagens em formatos diversos como gravação em borda, em storage local ou compartilhado, permitindo redundância e segurança das informações, além de estabelecer conexão com diferentes níveis de usuários.

Algumas funções avançadas podem ser desejáveis no seu projeto, como integração com outros sistemas, com centrais de alarme, controle de acessos, sistemas de RH, Active Directory e bancos de dados.

Tela de VMS
Exemplo de Tela de VMS

6- Definição da central de monitoramento

Uma sala de monitoramento deve fornecer os equipamentos e ferramentas necessárias para que a equipe de segurança possa responder de forma efetiva, atendendo o nível de resposta desejado especificamente para o seu projeto de segurança eletrônica.

Esse local deve estar provido de monitores profissionais com resolução compatível com a aplicação, além de estações de trabalho que atendam aos requisitos do sistema quanto ao processador, memória e placa de vídeo.

Para as câmeras PTZ, a utilização de Joystick e mesas com botões programáveis são úteis para a movimentação precisa e acompanhamento da cena.

Joystick para projeto de CFTV
Exemplo de Joystick

7- Última decisão do Projeto de CFTV: Infraestrutura física e de rede

A infraestrutura garante que as câmeras, servidores e todos os dispositivos possam ser conectados e suportados. É importante neste passo, avaliar todos os pré-requisitos para atender a demanda do VMS, do Storage, das portas de rede no switch, regras de acesso aos usuários ao sistema, capacidade de processamento dos analíticos, fazendo todos os cálculos necessários para que o sistema de CFTV possa trabalhar sem qualquer gargalo gerado pela falha de levantamento da infraestrutura. 

Verificar se a rede suporta requisitos de alimentação para os dispositivos com suporte a Power Over Ethernet (POE) e configurações avançadas de qualidade de serviço (QoS) e Redes de Área Local Virtuais (VLANs).

A infraestrutura física e de cabeamento de rede deve suportar a tecnologia e estar instalada conforme estabelecido pelas normas, garantindo a segurança e integridade do sistema.

Conclusão

Quem diria que definir a infraestrutura seria o último passo para o seu projeto de CFTV? Nós garantimos que não é a quantidade de câmeras instaladas que garantirá a segurança da sua empresa e sim, um projeto bem desenhado pensando nas reais necessidades e limitações do local.

Esses 7 passos fazem parte do processo de desenho do projeto aqui na i3C, não começamos um projeto sem entender de fato a demanda. Alguns mitos, como câmeras com analíticos ser muito caro, são rapidamente destrinchados quando avaliamos o cenário completo. Sua empresa começa por onde?

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